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A profissão de fé de Lula na política é um antídoto ao “aventureirismo”

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* Por Nonato Guedes

Uma referência feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso esta semana em João Pessoa, sobre a importância da política e dos agentes políticos no processo de transformação da sociedade constituiu, sem dúvida, valiosa contribuição para fortalecer essa atividade, combater o “aventureirismo” e incentivar o aprimoramento na perspectiva da promoção de soluções utilitárias em benefício do povo. Foi uma resposta sutil do chefe da Nação aos céticos e anarquistas que tentam desqualificar a política em virtude de desvios eventualmente cometidos e que são exceções, não a regra dominante no processo. Para Lula, não é correto nivelar todos os políticos como corruptos, ladrões ou demagogos e, desta forma, desacreditar o potencial de mudança que a política exerce na vida dos cidadãos e cidadãs. Tal caracterização, segundo deu a entender, é um desserviço que se pratica à própria democracia.

O alerta do presidente da República foi oportuno porque o Brasil experimenta mais um processo eleitoral, com a campanha a céu aberto para escolha de prefeitos municipais, vice-prefeitos e vereadores, e já há registro de ataques pessoais ao invés da discussão de propostas que possam colaborar para a evolução e o crescimento da sociedade. Além do mais, o processo de disputa é permeado, em alguns lugares, pela participação de “aventureiros” que se apresentam como “salvadores da Pátria”, num exercício recorrente de mistificação para angariar votos à custa da desinformação de parcelas do eleitorado. Não por acaso, o mantra da Justiça Eleitoral na campanha de 2024 é o combate às chamadas “fake news”, que disseminam mentiras de forma descarada com o objetivo de manipular consciências, tanto nos grandes centros urbanos como nos médios e pequenos colégios eleitorais. Em São Paulo, a campanha originou, inclusive, um paraquedista da política, o “coach” Pablo Marçal, que tenta repetir o figurino de Jair Bolsonaro quando candidato a presidente da República, detonando a política embora nela esteja envolvido até o pescoço atrás de conquistar a prefeitura de uma das capitais mais importantes do território nacional.

O pior é que esse tipo de pregação maniqueísta encontra plateia, provoca engajamento, atrai seguidores, ilaqueados na sua boa-fé por causa de sentimentos de descrença ou de desconfiança em relação à classe política. Pablo Marçal não demonstra conteúdo, não verbaliza ideias consistentes, não indica alternativas para os impasses que acometem uma metrópole como São Paulo. Foca sua campanha na tática do “contra”. É contra o sistema em cujo ventre nasceu – e apenas isso. Ninguém sabe o que concretamente deseja implementar como programa de governo, que inovações tenciona colocar em prática, quais as diferenças no modelo que propõe ao eleitorado. É tudo muito vago, abstrato, calculado sob encomenda para confundir e não para debater ou esclarecer a população. São fenômenos que eclodem de tempos em tempos no cenário político brasileiro, não apenas em São Paulo mas em outras localidades, frutos da impaciência com a demora nas soluções por parte do poder público e da hostilidade contra os políticos “ficha-suja” que ainda proliferam na conjuntura institucional.

Já se disse que as palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sua visita à Paraíba traduziram aula de cidadania política, a partir do relato que ele fez das experiências de vida que enfrentou, dos obstáculos que encontrou no meio do caminho e da resiliência que demonstrou para superar as vicissitudes. O presidente teve a humildade de reconhecer que o seu partido, o Partido dos Trabalhadores, não conseguiu formar maioria suficiente no Congresso Nacional, especialmente na Câmara dos Deputados, para assegurar-lhe a plenitude da governabilidade e que por causa disso teve que recorrer a uma ampla coalizão de forças, agregando, inclusive, legendas que não têm afinidade ideológica ou programática com o petismo. Mas tem assimilado de forma consciente essa realidade, que lhe proporciona espaços de convivência com os contrários. E fez questão de agradecer aos parlamentares não-petistas que, por meio do voto ou da colaboração, têm dado andamento às pautas de interesse público que reclamam urgência na apreciação pelo Parlamento e na execução por parte do poder público. O didatismo com que Lula expôs tal cenário retrata a profundidade do aprendizado que colheu na atividade política.

Lá atrás, em ocasiões que se revelaram críticas para o próprio Partido dos Trabalhadores, com o envolvimento de membros do PT em fatos negativos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou a iniciativa de propor um “mea culpa” aos seus companheiros de filiação, partindo do pressuposto de que o PT buscou se oferecer aos eleitores como diferente, nos princípios e nos valores defendidos. Na condição de fundador e grande líder do partido, Lula sabe da sua responsabilidade em zelar para que o petismo não derrape na sua filosofia ou nos seus compromissos. Mas, para além das preocupações internas, o que lhe dá realce é a prática do exercício democrático, refletido no comando da coalizão que lhe dá sustentação e que permite que o Brasil possa avançar nas suas aspirações mais prementes no contexto das Nações desenvolvidas.

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Setembro amarelo: psicóloga ressalta a importância da saúde mental no ambiente corporativo

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Redação do Portal da Capital
A saúde mental no trabalho deixou de ser um tema periférico e passou a ocupar o centro das discussões empresariais. Em um mundo corporativo cada vez mais competitivo, empresas que prezam pelo bem-estar de seus colaboradores saem na frente. Segundo Márcia Peixoto, especialista em recursos humanos e diretora da Roots Talent, a pressão por metas e a rotina acelerada têm um impacto direto no estado emocional dos funcionários. “A saúde mental é o alicerce para a produtividade e a qualidade das relações no ambiente de trabalho”, alerta.
Márcia alerta que a pressão por resultados, prazos apertados e o ritmo acelerado impactam diretamente no bem-estar emocional dos colaboradores. Segundo ela, esses fatores refletem na produtividade e na qualidade das interações no local de trabalho. “Erros recorrentes nas tarefas do dia a dia são sinais claros de que algo está errado. É importante que o profissional observe sua rotina fora do trabalho, a qualidade do sono e o humor, pois esses são indicativos de possíveis problemas de saúde mental”, afirma. Além disso, oscilações de humor frequentes podem criar um ambiente hostil e prejudicar a dinâmica da equipe.
O workaholismo, ou a compulsão pelo trabalho, também é uma armadilha perigosa. Esse comportamento, somado a um ambiente de trabalho tóxico, pode levar a sérios problemas de saúde mental. “O autoconhecimento é fundamental para que o profissional reconheça sua capacidade de lidar com as pressões do mercado e, assim, tome decisões que preservem sua qualidade de vida”, afirma.
Para reverter esse cenário, muitas empresas estão adotando estratégias que colocam o bem-estar mental no centro de suas políticas. Programas de suporte psicológico, iniciativas de bem-estar e até práticas como mindfulness e trabalho flexível estão se tornando parte do dia a dia corporativo. “Compreender que o bem-estar mental está diretamente ligado ao desempenho do colaborador é essencial para qualquer empresa que deseja se destacar em um mercado competitivo”, ressalta Márcia.
Empresas que abraçam essa nova mentalidade ganham mais do que funcionários saudáveis: elas criam equipes engajadas, resilientes e preparadas para os desafios de um mercado em constante transformação.
Sobre a Roots Talent – Especializada em gestão de pessoas, a Roots Talent tem o propósito de conectar pessoas às organizações por meio de serviços de consultoria, treinamentos organizacionais, diagnóstico de perfis e outros, de forma que se sintam pertencentes. Sob direção de Márcia Peixoto, psicóloga especialista em RH com aproximadamente 30 anos de atuação na área de Gestão de Pessoas, a Roots atende organizações de diversos segmentos no Brasil. Para saber mais sobre a empresa,  siga @rootstalent no Instagram e no e-mail [email protected].

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Especialista explica estratégias que podem diminuir complicações durante a gestação e no parto

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Redação do Portal da Capital

Pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, descolamento de placenta, parto prematuro, infecções urinária e vaginal, são exemplos de complicações que podem acometer as mulheres durante a gestação. No caso da pré-eclâmpsia, por exemplo, de acordo com estudo publicado pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, é presente em mais de 16% das gestações em todo o mundo, resultando em mais de 500 mil partos prematuros. A maioria desses casos podem ser evitados mas, para que isso ocorra, se faz necessário um pré-natal de qualidade, desde os primeiros meses, proporcionando uma assistência médica em tempo integral e individualizada, como nos alerta o médico ginecologista e obstetra, Guilherme Carvalho (CRM/7011).

“Cada gestação é, literalmente, única. Cada mãe, cada útero, tem suas características biológicas e, nesse cenário, o acompanhamento precisa de fato ser individualizado, com um pré-natal completo e um monitoramento em tempo integral. O ideal é que haja um preparo do corpo da mãe previamente, antes do Beta HCG positivo, mas quando isso não é possível, é justamente a assistência médica que é capaz de mapear todo o corpo da gestante, identificando eventuais complicações futuras no decorrer dos nove meses e as prevenindo. São muitos fatores que auxiliam na prevenção de eventuais complicações na gestação e/ou no parto, como o devido controle da pressão arterial, o tratamento de doenças pré-existentes, a suplementação de nutrientes e, até mesmo, o consumo de uma alimentação saudável”, explica Dr. Guilherme, que também é especialista em Reprodução Humana, pelo Hospital Sírio-Libanês.

O pré-natal consegue monitorar todo o corpo da gestante e a saúde do bebê, por meio de exames e consultas periódicas e, em parceria com algumas condutas que devem ser seguidas pelas gestantes, é capaz de reduzir drasticamente as chances de complicações durante o período gestacional e no parto. “Com um acompanhamento periódico e individualizado, a gente consegue saber por exemplo se a gestante está conseguindo ter um sono adequado, com qualidade, um fato que também é determinante na prevenção de complicações. Para se ter uma ideia, a falta de um sono ideal na gestação pode ocasionar diabetes gestacional, parto prematuro, pré-eclâmpsia e até mesmo um baixo peso do bebê ao nascer. Nas consultas também monitoramos a hidratação da paciente, além é claro, de conscientizá-la acerca do não consumo de álcool e cigarro nessa fase, que podem com toda certeza gerar sérios riscos para a mãe e o bebê”, reiterou Dr. Guilherme.

Pré-natal humanizado – Médico formado pela Universidade de Pernambuco (UPE), Dr. Guilherme Carvalho atua há mais de 15 anos na Paraíba. Professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e presidente do Instituto Paraibano de Ensino em Ginecologia e Obstetrícia – IPEGO. Possui residências médicas em Reprodução Humana e Ginecologia e Obstetrícia, pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP. Nutrólogo, se destaca pelo atendimento humanizado e ampliado no tratamento feminino, sendo coordenador do Instituto de Saúde Integrada da Mulher (Instituto Sim).

“Em minha conduta médica busco sempre construir um elo forte com minhas pacientes, de parceria e confiança. A gestação exige muito das mulheres, do corpo delas e por isso precisam ter um suporte full time tanto do médico, quanto da família. O acolhimento familiar também é um fator preponderante para uma gestação tranquila. Durante a consulta, também é papel do profissional ser escuta para a paciente, identificar se ela está sendo bem acolhida, bem cuidada e atuar na linha de frente para prevenir eventuais complicações que venham a surgir em decorrência de estresse elevado em casa ou no trabalho, por exemplo. Enquanto médicos ginecologistas e obstetras, precisamos compreender que somos responsáveis pela realização do grande sonho dessas mulheres e de suas famílias. A escuta durante as consultas é essencial”, reitera o especialista.

Contatos:

Instagram: @dr_guilhermecarvalho
Site: https://drguilhermecarvalho.com.br/ Fontes para produção de conteúdo: Fiocruz

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Medicinando: os avanços da tecnologia na melhoria dos procedimentos de saúde

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Redação do Portal da Capital

O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta segunda-feira (16/09), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.

Desta vez, Gualter falou sobre os avanços da tecnologia e o impacto na melhoria dos procedimentos de saúde. Ferramentas como Inteligência Artificial, telemedicina, Wearables e dispositivos vestíveis, impressoras 3D, equipamentos de realidade virtual e o BigData, são alguns dos exemplos de novas tecnologias citadas pelo gestor que otimizam as técnicas aplicadas na medicina moderna.

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