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Paraíba

Mostra+PB: Começa evento científico com foco em tecnologia e inovação

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Teve início, nesta quarta-feira (28), a I Mostra +PB Ciência, Tecnologia e Inovações na Assistência Multidisciplinar, realizada pelo Governo do Estado da Paraíba, por meio da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde). O evento, que acontece no auditório da Uninassau, em João Pessoa, é voltado para os profissionais e estudantes da área de saúde, gestão, qualidade e inovação.

Durante a solenidade, o superintendente da PB Saúde, Alexandre Bento, falou sobre a colaboração interdisciplinar entre pesquisadores e profissionais assistenciais. “A Mostra é uma oportunidade de buscar soluções para os desafios encontrados na saúde pública. “Não tenho dúvidas de que tudo o que será discutido vai fortalecer e aprimorar a assistência nas unidades hospitalares, pois essa troca de conhecimento é o que fortalece nossas práticas e nos permite oferecer um atendimento cada vez melhor à população”, afirmou.

A diretora de Atenção à Saúde da Fundação, Ilara Nóbrega, destacou a importância da produção científica a partir das práticas assistenciais nos serviços de saúde. “Esse momento nasceu de uma discussão junto às equipes multiprofissionais e o desejo de levar à sociedade o resultado do que é realizado nas unidades gerenciadas pela PB Saúde, que são verdadeiros laboratórios. Nós produzimos ciência o tempo todo e nada mais justo do que podermos transmitir à comunidade acadêmica o que é realizado nas nossas unidades, contribuindo com a saúde pública e o fortalecimento do SUS”, ressaltou.

Para a reitora da Uninassau, Erica Pacheco, o evento tem muito a acrescentar para a pesquisa na área de saúde e para a comunidade de forma geral. “Ficamos muito felizes em receber o evento da PB Saúde, porque mais do que falar em academia e desenvolvimento, a nossa preocupação é com o crescimento da sociedade. Tenho certeza que toda a discussão que vai acontecer aqui, vai acrescentar de forma positiva à nossa sociedade”, disse.

Também participaram da mesa de abertura, a diretora-geral do Hospital Metropolitano, Louise Nathalie; a diretora-geral do HRG, Rosicler Pinheiro; o gerente administrativo-financeiro do HRG, Joalisson Ribeiro; o gerente administrativo-financeiro do HSGER, Bonfilho Martins; e a gerente executiva da Atenção Especializada da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Dayana Sampaio.

Com o tema “Concepção e Consolidação do Programa Coração Paraibano”, a palestra inaugural da Mostra foi ministrada pela coordenadora do programa do Governo do Estado da Paraíba, Roberta Tavares. Durante a palestra, a médica cardiologista apresentou a estrutura, fluxo de atendimentos e números relacionados ao Coração Paraibano.

Uma das participantes da Mostra +PB é a enfermeira Joseneide Targino, que vai apresentar dois trabalhos em formato de painel nos próximos dias do evento. “Estou muito empolgada para trazer um pouco da minha pesquisa sobre a importância da vacinação e a dificuldade do acesso à saúde para os homens privados de liberdade”, comentou.

A programação segue nesta quinta-feira (29) com debates sobre “Remoção aérea do paciente grave” e “Atuação multidisciplinar nas cirurgias bariátricas”, além de apresentações de trabalhos científicos nos turnos da manhã e da tarde. Ao todo, foram submetidos 90 trabalhos, dos quais 80 foram selecionados para apresentação, que acontece também na sexta-feira (30), último dia do evento.

Confira a programação dos próximos dias da Mostra +PB:

Quinta-feira (29/08): 

9h – Apresentação e debate multidisciplinar sobre o tema – “Remoção aérea do paciente grave”

11h – Apresentação de trabalhos científicos em formato de painel

14h – Apresentação e debate sobre o tema – “Atuação multidisciplinar nas cirurgias bariátricas”

16h – Apresentação de trabalhos científicos em formato de painel

17h – Coffee break

Sexta-feira (30/08): 

9h – Apresentação e debate sobre “A importância da equipe multidisciplinar no pré e pós-operatório das cirurgias de revascularização do miocárdio”

11h – Apresentação de trabalhos científicos em formato de painel

14h – Apresentação e debate multidisciplinar sobre “Manejos e conduta ao paciente urológico”

16h – Palestra de encerramento do evento

17h – Apresentação de trabalhos científicos em formato de painel

18h – Coquetel de encerramento

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Paraíba

Acordo reajusta piso salarial dos jornalistas da Paraíba após oito anos sem convenção

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Redação do Portal da Capital

Nesta quinta-feira (14), foi formalizada a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2024/2026, durante evento realizado na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba (SRTE-PB). O documento foi assinado por representantes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba (Sindjor-PB), do Sindicato das Empresas Jornalísticas de Rádio e Televisão do Estado da Paraíba (Midiacom-PB) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PB) .

O acordo, fruto de diversas mesas de negociação, trouxe avanços significativos para os jornalistas que trabalham em empresas de comunicação privadas no estado. Entre os principais pontos está o reajuste dos pisos salariais, que será de até 48,05% em relação à última convenção assinada em 2016.

Novos Pisos Salariais

Os valores acordados para os pisos salariais são os seguintes:

  • Empresas de televisão, editoras de jornais e revistas, e portais de notícias : R$ 2.441,64.
  • Empresas de rádio em João Pessoa e Campina Grande : R$ 1.981,22.
  • Empresas de rádio nos demais municípios : R$ 1.590,27.

Além disso, os novos salários ainda serão reajustados em 5% e as empresas concederão aos integrantes da categoria profissional dos jornalistas uma premiação, na forma de abono indenizatório, no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) a ser pago na folha de salários com competência no mês de novembro de 2024.

O acordo também inclui cláusulas relacionadas ao banco de horas (com anuência do trabalhador), auxílio funeral, licença para exames pré-natais, direitos autorais e outros benefícios.

Estiveram presentes ao evento os representantes do Sindjor-PB: Jorge Galdino de Almeida (presidente), Luiz Alves Conserva Neto (tesoureiro), Francisco de Assis Clemente Ferreira (suplente), Marcos da Paz Figueiredo e Ludmila de Moura Costa Rodrigues (membros do conselho fiscal). Representantes do Midiacom-PB: André Chaves Vajas (Presidente) e Ricardo Pereira (advogado). Dirigentes da CUT-PB: Sebastião José dos Santos (Presidente) e Magalí Pontes da Silva (Secretária de Administração e Finanças). O evento foi acompanhado por José Cursino Nunes Raposo, representante da SRTE-PB.

O presidente do Sindjor-PB, Jorge Galdino, destacou o esforço conjunto que possibilitou o acordo após oito anos sem avanços na negociação: “Sabemos que os avanços foram modestos, mas representam o início de um período mais dialogado. Vamos nos preparar para conquistas futuras e convocarmos a categoria para fortalecer o sindicato”, afirmou.

A CCT tem validade de dois anos, com previsão de nova negociação para as cláusulas econômicas em 2025. O documento contempla 11 funções desempenhadas pelos jornalistas, incluindo repórteres, redatores, revisores, fotógrafos e diagramadores.

O acordo marca uma etapa importante para a valorização e a garantia dos direitos dos profissionais de imprensa na Paraíba.

Clique AQUI e baixe a Convenção Coletiva de Trabalho 2024/2026.

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Paraíba

Professoras Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega tomam posse na Reitoria da UFPB

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Redação do Portal da Capital

A professora Terezinha Domiciano tomou posse nesta quarta-feira (14/11) como nova reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A solenidade ocorreu no campus I, em João Pessoa, e também contou com a nomeação da professora Mônica Nóbrega como vice-reitora.

Durante o evento, a nova reitora garantiu dialogar com parlamentares e com o Ministério da Educação para garantir investimentos que permitam concluir obras paralisadas na instituição e realizar outras melhorias nos campi da universidade.

“O nosso propósito é conversar com parlamentar por parlamentar e também ter uma audiência com o ministro Camilo, para que possamos retomar as obras. São 34 obras paralisadas na UFPB, além de outras que precisamos colocar como essenciais: a questão, por exemplo, de acessibilidade, melhoria dos nossos laboratórios e dos nossos espaços de ensino, pesquisa e extensão”, afirmou.

A chapa liderada por Terezinha, com a professora Mônica Nóbrega, venceu a consulta pública para a eleição da reitoria da UFPB em abril deste ano, obtendo 67,95% dos votos e ocupando o primeiro lugar na lista tríplice enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

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Programa Melhor em Casa beneficia população da Paraíba com cuidados domiciliares

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Programa Melhor em Casa (PMeC), criado em 2011 pelo Ministério da Saúde e integrado à Rede de Atenção à Saúde (RAS) do SUS, completou 13 anos de existência no último dia 8, impactando positivamente a vida dos paraibanos. A iniciativa oferece cuidados domiciliares multiprofissionais, com foco no tratamento de doenças, prevenção de sequelas, cuidados paliativos e reabilitação intensiva. Atualmente, o programa conta com 2.187 equipes, atendendo cerca de 45% da população em 1.000 municípios. Na Paraíba, está presente em 78 municípios, com 97 equipes dedicadas ao cuidado domiciliar.

O PMeC oferece um cuidado mais próximo da vida familiar, evitando hospitalizações ou dando continuidade após uma internação hospitalar. Ele é voltado para pessoas que, por limitações temporárias ou permanentes, não conseguem se deslocar até uma unidade de saúde para tratar uma doença. Em 2023, o programa teve importantes revisões em sua normativa, que definiram o aumento de 30% nos valores de custeio, a possibilidade de equipes exclusivas para reabilitação intensiva para municípios menores de 20 mil habitantes e a implementação do telessaúde no serviço, entre outras inovações.

Com a criação da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP) neste ano, a atenção domiciliar teve sua importância evidenciada como uma ferramenta primordial na realização de cuidados paliativos. Além de ampliar o acesso à RAS, o programa otimiza o uso de leitos hospitalares, reordena os fluxos e humaniza a relação entre o paciente e os profissionais de saúde.

A coordenadora-geral de Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges, afirma que o Melhor em Casa é o ‘maior hospital público do Brasil’: “A atenção domiciliar é uma porta de saída qualificada que colabora para a desinstitucionalização e desospitalização da saúde. O hospital sempre irá existir, mas a internação será cada vez por menos tempo. A pessoa entra, faz o que precisa e volta para casa. Se estiver estável e não necessitar de cirurgias adicionais, pode ficar em casa”, explicou.

“Estudos mostram que o paciente, com a mesma medicação, leva o mesmo tempo para ter alta, estando em casa ou no hospital. No entanto, em casa o custo é em média 70% menor. Fora do hospital se compreende a multiplicidade de fatores que a equipe de saúde pode atender, a dinâmica completa do indivíduo, que deixa de ser biológico para ser biográfico”, completou a coordenadora.

Melhor em Casa em números

O custeio do PMeC é realizado de forma tripartite, com recursos da União, estados e municípios. O orçamento anual do programa é de R$ 895,5 milhões, divididos entre equipes multiprofissionais de atenção domiciliar (EMAD) tipos I e II; e equipes de apoio (EMAP e EMAP R). A atuação dos profissionais é voltada para a alta complexidade, de forma interdisciplinar, intersetorial e interprofissional.

Ao longo dos anos, o número de equipes aumentou de forma gradual. Em 2022, havia 1.971 equipes habilitadas; em 2023, esse número subiu para 2.137, e atualmente são 2.187 equipes em operação. Em 2023, o total de atendimentos realizados foi de 5.190.708, o que resulta em uma média mensal de 432 mil atendimentos. Deste total, 68,4% foram prestados a pessoas com 60 anos ou mais.

Os principais problemas de saúde atendidos são: Acidente Vascular Cerebral (AVC) e suas sequelas, infecções, descompensação de diabetes, insuficiência cardíaca, enfisema, fase terminal de câncer, demências e feridas.

Adesão ao programa

Todas as faixas etárias podem receber atendimento pelo Melhor em Casa, mas a predominância é de pessoas idosas. Jovens, crianças e recém-nascidos com problemas de baixo peso, icterícia, síndromes neurológicas e má-formação também são assistidos.

A adesão ao programa é voluntária. A solicitação deve acontecer pelas secretarias municipais ou estaduais de saúde via Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS). Além de seguir os critérios e orientações das portarias vigentes, para ser habilitado e receber recursos federais, a gestão local deve possuir equipe pronta e implantada em um Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) que já tenha produzido, no mínimo, um atendimento registrado no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica.

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