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Ranking de competividade: a Paraíba está bem, mas faltam unidade de propósito e metas
A Paraíba recebeu um pacote de notícias boas no decorrer desta semana, especialmente para sua economia e para o governador João Azevedo.
As notícias dizem respeito à posição da Paraíba no Ranking de Competividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), um instituto de pesquisa e análise de situação, que vem estudando e traçando, nos últimos anos, a classificação ordenada das unidades estaduais da federação e dos municípios na busca pelo desenvolvimento.
No ranking, a Paraíba ficou em primeiro lugar em competividade na região Nordeste. Ocupa o 12º na escala nacional. Um dado destacado nas notícias distribuídas é que a Paraíba suplantou o Ceará no ranking de competividade. A vizinho vinha aparecendo melhor nas últimas edições.
Segurança Pública, infraestrutura, gestão fiscal e avanço na tecnologia foram alguns dos pilares de maior destaque na Paraíba. O governador João Azevedo também comemorou o fato de o Estado ter subido seus pontos no ranking da educação.
Importa muito que os itens nos quais o Estado sobe no ranking de competividade são exatamente aqueles que atraem novos negócios e, para o governo, recursos novos para novos investimentos. O importa a estabilidade econômica e política, além da sequência continuada de avanço em vários setores da gestão e do desenvolvimento.
Existem, efetivamente, motivos de comemoração, mas é preciso compreender que o ranking da competividade mostra apenas o apetite e a disposição como a Paraíba tem se colocado no plano da disputa interna por investimentos. Agora é preciso consolidar os avanços e ir buscar os frutos que o trabalho realizado permite colher. Muito já se colhe, mas muito ainda se necessita. A Paraíba continua sendo um Estado pobre.
O governador, com base em estudos do Banco do Brasil, tem expectativa que o PIB (Produto Interno Bruto) da Paraíba este ano seja maior do que o do Brasil e de toda a região Nordeste. A previsão é de crescimento superior a 5%. Se confirmada, será uma notícia capaz de colocar de vez a Paraíba nos trilhos do desenvolvimento mais acelerado. Será a competividade se transformando em realidade.
Diante do contexto, talvez fosse a hora de as lideranças políticas, empresariais e sociais do Estado se unirem numa grande ação em torno da meta de consolidar a Paraíba como a quarta economia da região Nordeste, o que certamente resultaria na quarta colocação geral em desenvolvimento, nos moldes do proposto pelo professor Rômulo Polari, em seu livro A Paraíba que Podemos Ser- da Crítica a Ação Contra Atraso-, de 2012.
Em seu estudo, Polari mostra, com dados, como até 1995 a economia da Paraíba era a quarta maior do Nordeste, com PIB que superava o Maranhão em 4,9% e o Rio Grande do Norte em 11,8%. Em 2002, passou a ser o quinto menor e, em 2010, já era o quarto menor. A Paraíba perdeu a onda de investimentos em infraestrutura estratégica que beneficiou todos os Estados do Nordeste nos dois primeiros governos Lula e agora, apesar das notícias boas, o Estado aparece superado em alguns pilares de desenvolvimento por unidades como Maranhão, Piauí e até o pequeno Sergipe.
Qual era a ideia do professor Rômulo Polari? Que a Paraíba estabelecesse como meta de desenvolvimento reconquistar e consolidar a quarta posição entre os Estados do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, Pernambuco e Ceará.
Continua sendo uma grande ideia. Difícil e fazer as lideranças estaduais entenderem, sobretudo o mundo política, que só se cresce e se desenvolve com metas e que todos ganham com o desenvolvimento sustentável do Estado.
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Setembro amarelo: psicóloga ressalta a importância da saúde mental no ambiente corporativo
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Especialista explica estratégias que podem diminuir complicações durante a gestação e no parto
Pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, descolamento de placenta, parto prematuro, infecções urinária e vaginal, são exemplos de complicações que podem acometer as mulheres durante a gestação. No caso da pré-eclâmpsia, por exemplo, de acordo com estudo publicado pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, é presente em mais de 16% das gestações em todo o mundo, resultando em mais de 500 mil partos prematuros. A maioria desses casos podem ser evitados mas, para que isso ocorra, se faz necessário um pré-natal de qualidade, desde os primeiros meses, proporcionando uma assistência médica em tempo integral e individualizada, como nos alerta o médico ginecologista e obstetra, Guilherme Carvalho (CRM/7011).
“Cada gestação é, literalmente, única. Cada mãe, cada útero, tem suas características biológicas e, nesse cenário, o acompanhamento precisa de fato ser individualizado, com um pré-natal completo e um monitoramento em tempo integral. O ideal é que haja um preparo do corpo da mãe previamente, antes do Beta HCG positivo, mas quando isso não é possível, é justamente a assistência médica que é capaz de mapear todo o corpo da gestante, identificando eventuais complicações futuras no decorrer dos nove meses e as prevenindo. São muitos fatores que auxiliam na prevenção de eventuais complicações na gestação e/ou no parto, como o devido controle da pressão arterial, o tratamento de doenças pré-existentes, a suplementação de nutrientes e, até mesmo, o consumo de uma alimentação saudável”, explica Dr. Guilherme, que também é especialista em Reprodução Humana, pelo Hospital Sírio-Libanês.
O pré-natal consegue monitorar todo o corpo da gestante e a saúde do bebê, por meio de exames e consultas periódicas e, em parceria com algumas condutas que devem ser seguidas pelas gestantes, é capaz de reduzir drasticamente as chances de complicações durante o período gestacional e no parto. “Com um acompanhamento periódico e individualizado, a gente consegue saber por exemplo se a gestante está conseguindo ter um sono adequado, com qualidade, um fato que também é determinante na prevenção de complicações. Para se ter uma ideia, a falta de um sono ideal na gestação pode ocasionar diabetes gestacional, parto prematuro, pré-eclâmpsia e até mesmo um baixo peso do bebê ao nascer. Nas consultas também monitoramos a hidratação da paciente, além é claro, de conscientizá-la acerca do não consumo de álcool e cigarro nessa fase, que podem com toda certeza gerar sérios riscos para a mãe e o bebê”, reiterou Dr. Guilherme.
Pré-natal humanizado – Médico formado pela Universidade de Pernambuco (UPE), Dr. Guilherme Carvalho atua há mais de 15 anos na Paraíba. Professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e presidente do Instituto Paraibano de Ensino em Ginecologia e Obstetrícia – IPEGO. Possui residências médicas em Reprodução Humana e Ginecologia e Obstetrícia, pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP. Nutrólogo, se destaca pelo atendimento humanizado e ampliado no tratamento feminino, sendo coordenador do Instituto de Saúde Integrada da Mulher (Instituto Sim).
“Em minha conduta médica busco sempre construir um elo forte com minhas pacientes, de parceria e confiança. A gestação exige muito das mulheres, do corpo delas e por isso precisam ter um suporte full time tanto do médico, quanto da família. O acolhimento familiar também é um fator preponderante para uma gestação tranquila. Durante a consulta, também é papel do profissional ser escuta para a paciente, identificar se ela está sendo bem acolhida, bem cuidada e atuar na linha de frente para prevenir eventuais complicações que venham a surgir em decorrência de estresse elevado em casa ou no trabalho, por exemplo. Enquanto médicos ginecologistas e obstetras, precisamos compreender que somos responsáveis pela realização do grande sonho dessas mulheres e de suas famílias. A escuta durante as consultas é essencial”, reitera o especialista.
Contatos:
Instagram: @dr_guilhermecarvalho
Site: https://drguilhermecarvalho.com.br/ Fontes para produção de conteúdo: Fiocruz
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Medicinando: os avanços da tecnologia na melhoria dos procedimentos de saúde
O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta segunda-feira (16/09), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.
Desta vez, Gualter falou sobre os avanços da tecnologia e o impacto na melhoria dos procedimentos de saúde. Ferramentas como Inteligência Artificial, telemedicina, Wearables e dispositivos vestíveis, impressoras 3D, equipamentos de realidade virtual e o BigData, são alguns dos exemplos de novas tecnologias citadas pelo gestor que otimizam as técnicas aplicadas na medicina moderna.
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