O advogado e mestre em Ciência Política, Luiz Pereira, falou nesta terça-feira (20/08), em publicação nas redes sociais, acerca dos métodos de condenação aplicados pelos magistrados em todo âmbito da Justiça e defendeu a importância da ressocialização aos apenados.
Para Luiz, é importante em um sistema democrático investir nos projetos que ressocializam os presos e concebem condições de os mesmos voltarem ao convívio social. O advogado ainda rechaçou o termo que viralizou no mundo criminalista de que “bandido bom é bandido morto”.
“Essa reflexão que eu quero levar para o cidadão é que não se concebe mais esse tipo de justiça. Um magistrado, seja de que origem for, não se concebe que ele se vanglorie da quantidade de pena que ele aplica no ano, da quantidade de pessoas que ele condena. Nós estamos em um Estado Democrático de Direito, e nesse processo de democracia, está também a possibilidade de ressocialização daqueles que eventualmente tenham cometido crime. A finalidade da pena não é enclausurar pessoas, mas resgatar vidas, fazer com que ele possa se corrigir e voltar ao convívio social. A gente precisa mudar essa perspectiva da sociedade sobre o crime. Essa história de que ‘bandido bom é bandido morto’, eu não advogo nela. Bandido bom é bandido preso e ressocializado”, pontuou.
Lista Sêxtupla
Luiz Pereira é um dos advogados candidatos para a lista sêxtupla que será formada pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), na disputa para o preenchimento da vaga de desembargador, por meio do Quinto Constitucional, destinada à advocacia no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
A relação com os seis candidatos será encaminhada ao Poder Judiciário que irá definir a lista tríplice e encaminhar no mês de outubro ao governador João Azevêdo (PSB) para que o gestor faça a escolha.
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