Nos acompanhe

Paraíba

Divulgado resultado final do Prêmio Hip Hop Paraíba e 123 projetos são contemplados

Publicado

em

Um total de 123 projetos foi contemplado pelo Prêmio Hip Hop Paraíba, edital da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de Fomento à Cultura que publicou nesta sexta-feira (16) o seu resultado final. A iniciativa foi do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-PB), com o objetivo de apoiar e incentivar o segmento das artes urbanas paraibanas com o repasse de R$ 1 milhão. O resultado pode ser conferido no link https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-da-cultura/ResultadofinalHipHop.pdf

Puderam se inscrever agentes individuais e coletivos com atuação na área de hip hop há pelo menos dois anos na Paraíba, em atividades como DJ, MC, artista de graffiti, artista de danças urbanas, agente de conhecimento e mestre e mestra de hip hop. Foi considerada durante o processo a relevância dos proponentes em suas respectivas áreas de atuação.

Foram dois os tipos de perfis contemplados. Cada uma das 95 pessoas que concorreram de forma individual e que foram contempladas vão receber premiação no valor de R$ 5 mil. Já os 28 coletivos contemplados vão receber premiação de R$ 10 mil. O edital foi pensado para reconhecer a contribuição cultural de agentes e grupos do segmento hip hop na Paraíba.

O secretário de Estado da Cultura da Paraíba, Pedro Santos, se demonstrou feliz com o encerramento de mais um dos inúmeros editais que estão sendo abertos com recursos da Pnab, principalmente porque contempla um segmento que tem grande potência na Paraíba. “Estamos ajudando a quebrar uma visão estigmatizada que muitas pessoas tinham do movimento hip hop em suas mais diversas vertentes e dialogamos diretamente com o segmento. Realizamos um processo de escuta com os representantes do setor e entregamos um edital que atendeu às suas demandas. E, agora, chega o momento de premiar os contemplados”, refletiu.

A avaliação de cada uma das propostas foi realizada por uma comissão externa de avaliadores, formada por Jessé Batista Júnior, Juliano Eliseu da Silva, Fabiana Balduína, Luis Eduardo Bruzava, todos ligados ao hip hop, mas de fora da Paraíba.

A medida foi tomada como forma de garantir a lisura e a transparência da avaliação e ao mesmo tempo evitar suspeição sobre o processo.

Confira o perfil dos avaliadores

Jessé Batista Junior

Professor, b-boy e artista do hip-hop. Mestrando em Antropologia Social pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas, trabalha como artista, b-boy e dançarino desde 2008. Faz parte da QuilomBrothers Crew, participou de festivais e eventos do segmento por várias regiões do país, além de ter desenvolvido processos criativos e artísticos solo desde 2014.

Juliano Eliseu da Silva
Com o nome artístico de Chapola DJ, ele é b-boy e produtor cultural. É também pedagogo, educador social e estudante de Serviço Social. Iniciou na cultura hip hop em 2007 com o breaking e é integrante e fundador da crew de Breaking Underground Funkers, em 2012. Fundou e coordenou a União de Dançarinos do Espírito Santo. Já produziu beats para breaking e rap e atualmente é dj do Projeto Kombinação.

Fabiana Balduína

FaB*Girl é dançarina autodidata, coreógrafa e pesquisadora de breaking desde 2001. Representou o Brasil em mundiais de breaking na Alemanha 2008/2010 e foi a primeira b-girl sul-americana a ser jurada no Red Bull BC One World Final, em Nova Iorque/2022. Fundadora do Brasil Style Bgirls e do festival Batom Battle/2011. Ela também criou a escola híbrida de dança Breaking, Drop Education/2020. Fabiana se dedica a produções culturais, capacitação em gestão cultural, elaboração de projetos e pesquisas em Economia Criativa e Danças Urbanas.

Luiz Eduardo Bruzaca

Edi Bruzaca é natural de São Luís, no Maranhão. Grafiteiro, artista visual, graduado em licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão. Participou de inúmeros eventos de artes visuais, como Sesc Confluência etapa, Festival Kebrada de Hip Hop, Sesc ConVida, Residência Artística Pemba, Exposição dos Brasis, entre outros. Foi curador do Festival Kebrada Hip Hop e foi produtor cultural em eventos como Encontro de Graffiti Beco do Abraão, Encontro Nacional de Graffiti Riscos e Rabiscos, Mural Riscos e Rabisco e Exposição Cores Urbanas.

Continue Lendo

Paraíba

Pablo Marçal: The Intercept Brasil visita Prata, no Cariri, vistoriar ONGs que receberam doações que seria para Angola

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Mais de R$ 4 milhões arrecadados pelo empresário e coach Pablo Marçal para a construção de casas para o povoado de Camizungo, em Angola, foram destinados a duas ONGs em Prata, cidade de 4 mil habitantes no interior da Paraíba. O Intercept Brasil visitou o município para conhecer de perto as organizações beneficiadas pela campanha de doações capitaneada pelo candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo nos últimos cinco anos.

Na cidade de pouco mais de 4 mil habitantes estão sediados os CNPJs das ONGs Atos, responsável pelas ações sociais na África, e Centro Vida Nordeste, que atua no semiárido. Mas descobrimos que a sede da Atos sequer existia até o Intercept revelar as falsas promessas de Marçal em Camizungo. Tem mais: a Centro Vida Nordeste está cadastrada em nome do dono de uma casa de apostas ilegais na cidade.

Em Prata, ninguém conhece pessoalmente Pablo Marçal. A cidade foi envolvida na trama de Angola por causa de Itamar Vieira, amigo do ex-coach e líder da ONG Atos em Angola, responsável pelo projeto de Camizungo.

Vieira, hoje pastor da Igreja Diante do Trono em Angola – fundada por Ana Paula Valadão, da família criadora da Igreja Lagoinha –, convidou seu amigo Pablo Marçal a apoiar a iniciativa missionária no país africano em 2019. Desde então, o ex-coach fez várias campanhas de doações para “erguer uma cidade” em Camizungo – e elas vão para os CNPJs das duas ONGs paraibanas.

Mas o uso de nomes de um casal de moradores de Prata como representantes legais das ONGs envolvidas no projeto em Angola tem causado caos no pequeno município.

“Estou há uma semana sem dormir”, me disse José Leandro Ferreira. No papel, ele é o presidente do Centro Vida Nordeste. Mas, nas ruas da cidade, ele é conhecido como Zé da Banca, por ser dono da Confiança Sports, estabelecimento que oferece diversas modalidades de apostas, incluindo o jogo do bicho.

“Todo mundo leu tua matéria. E ninguém consegue acreditar que tem um valor tão grande passando aqui pela cidade, enquanto a gente passa tantas dificuldades por aqui”, me disse uma moradora. Por lá, de fato, mais de 50% da população depende do Bolsa Família, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Veja:

Continue Lendo

Paraíba

Justiça determina prisão de ex-diretor de Finanças de CG por desvio de recursos do Programa Fome Zero

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a 4ª Vara da Justiça Federal da Paraíba condenou Rennan Trajano de Farias pelo crime de peculato, por desviar R$242.422,74 em 2012, quando era diretor da Secretaria de Finanças de Campina Grande (PB) na gestão do então prefeito, Veneziano Vital do Rêgo (MDB). A sentença, publicada em 13 de setembro, determinou a pena de quatro anos e seis meses de reclusão e o pagamento de 50 dias-multa, para cada uma das 54 transações ilegais realizadas por ele.

A ação originária foi ajuizada em março de 2019 pelo Ministério Público do Estado da Paraíba, sendo posteriormente declinada para atuação do MPF perante a Justiça Federal, por tratar-se de recursos de origem do Governo Federal. Segundo apurado, em 27 de dezembro de 2012, às vésperas do fim da gestão municipal, foram realizadas 54 transferências de recursos do Programa Fome Zero a terceiros que não tinham créditos a receber do município ou que sequer eram fornecedores cadastrados no programa.

O recurso era de convênio firmado entre o Município de Campina Grande e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, destinado ao pagamento de produtos da agricultura familiar adquiridos para atender a cozinhas comunitárias.

De acordo com o MPF, cada transação foi feita no valor de R$ 4.489,31, que é o limite individual anual máximo de pagamento do Programa Fome Zero. Além disso, foi comprovado que o comando bancário para as transferências foi dado diretamente pelo então diretor de Finanças, a partir da utilização de seu token e senha.

Segundo a Controladoria Interna do Município de Campina Grande, não havia qualquer fundamento para a realização desses pagamentos naquele momento. Na sentença, a Justiça Federal destaca que muitas transferências foram realizadas em duplicidade, extrapolando indevidamente o limite individual anual de pagamentos, o que reforça o claro intuito de desviar os valores disponíveis.

A defesa do ex-diretor chegou a alegar que ele estaria totalmente afastado de suas atividades por problemas de saúde e que as transações teriam sido realizadas por outra pessoa. Porém, em interrogatório policial, Farias afirmou que, no período em que ocorreram os crimes, estava trabalhando de sua casa e, ainda, que sofreu pressão da gestão para desviar os valores do Programa Fome Zero.

Outros acionados – A ação incluía, ainda, o ex-prefeito de Campina Grande e atual senador Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto, o então chefe de gabinete, Hermano Nepomuceno Araújo, e o secretário Municipal de Finanças à época, Júlio César de Arruda Câmara Cabral. A Justiça, porém, absolveu os dois últimos e determinou o trancamento da ação penal em relação ao ex-prefeito.

Ação Penal nº 0800640-86.2024.4.05.8201

Continue Lendo

Paraíba

Presa pela Operação Território Livre irá cumprir prisão domiciliar, determina Justiça; confira

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral, concedeu nesta sexta-feira (20/09) prisão domiciliar a Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, presa nesta quinta pela Polícia Federal acusada de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.

De acordo com o inquérito, Pollyanna usava a influência para determinar quem poderia ser votado no Bairro São José.

A medida cautelar foi concedida após a defesa da investigada entrar com pedido “pela revogação da prisão preventiva ou pela substituição desta em qualquer das medidas cautelares diversas da prisão”. No pedido, é citada “a necessidade de oferecimento de cuidados exclusivos da investigada com a sua mãe, a qual fora interditada mediante demanda judicial”.

Ao deferir o pedido e decidir pela prisão preventiva domiciliar, a juíza definiu outras medidas:

  • Fica proibido qualquer contato da investigada, por qualquer meio de comunicação, ou até mesmo, por intermédio de terceiros, com os demais investigados no caso, cujo descumprimento poderá ensejar revogação da prisão domiciliar;
  • Monitoração eletrônica, devendo a investigada permanecer em sua residência (o endereço detalhado deverá ser informado, com comprovante, e somente após a referida comprovação será expedida a respectiva ordem de
    liberação) e ficar monitorada 24 horas por dia a partir da instalação da tornozeleira eletrônica;

Continue Lendo