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Paraíba

Projetos extracurriculares da Prefeitura de JP impulsionam futuro de crianças e adolescentes

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“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas”. Se tem algo nessa frase do educador Rubem Alves que está sendo muito bem compreendido pelos integrantes do sistema educacional da Prefeitura de João Pessoa é a parte que fala das asas. O entendimento de que o conhecimento abre caminhos para a liberdade vem sendo compartilhado a partir de vários projetos colocados em prática por secretarias municipais.

É por isso que a Prefeitura organiza esse sistema de maneira que ele vá além do currículo regular de seus alunos e enxerga, em todas as áreas, oportunidades para criar pessoas capazes de pensar e fazer coisas novas e não simplesmente repetir protótipos das gerações que já passaram. E para que as ideias sejam mais que palavras no papel, secretarias como Educação e Cultura (Sedec), Ciência e Tecnologia (Secitec), Juventude, Esporte e Recreação (Sejer) e até Saúde (SMS) têm andado de mãos dadas para promover uma verdadeira revolução educacional.

Para que você possa conhecer um pouquinho do que está sendo promovido na Rede Municipal de Ensino de João Pessoa com o propósito de dar aos alunos a oportunidade de bater asas e voar alto, vamos fazer um passeio por alguns dos projetos desenvolvidos.

Balé Bolshoi – “O mundo é todo seu. Voa!”. Essa é a frase que George Nascimento de Castro, de 10 anos, mais tem ouvido da mãe Tatiane Nascimento Monteiro de Castro. E vejam como o entendimento dela coaduna com a do educador que citamos no início desta reportagem. A frase ouvida pelo pequeno aluno da Escola Integral Professora Ana Cristina Rolim Machado, em Mangabeira, é o incentivo diário para ele perseverar no caminho do balé, da boa educação e da concretização de sonhos futuros.

George é uma das mais de 20 crianças que irão viajar para Santa Catarina, em outubro, para participar da seleção nacional do Balé Bolshoi – um dos grandes projetos que envolvem a Secretaria de Educação e Cultura (Sedec). Os alunos irão acompanhados de cinco professores com tudo pago pela Prefeitura, desde as passagens de avião até hospedagem e passeios que darão a eles a chance de visitar a cidade.

George está empolgado e não vê a hora de chegar o dia da primeira grande aventura de sua vida. “Eu sei que vai ser muito bom. Eu vou lá para passar na seleção e trazer essa vaga para a Paraíba. No começo eu nem sabia o que era o Bolshoi, meu irmão gêmeo que me inscreveu. Mas quando eu conheci, vi que era muito bom e agora quero ficar”, confirmou o menino.

A empolgação do garoto e da mãe é compartilhada com a secretária executiva de Educação e Cultura de João Pessoa, Luciana Dias. Para ela, projetos como o Bolshoi e tantos outros estruturados na Rede Municipal de Ensino transformam as crianças em protagonistas da própria história e da história de toda uma geração.

“O ensino municipal aqui de João Pessoa vai desde a Educação Infantil ao Fundamental I e II. Os nossos alunos saem da rede municipal plenamente capacitados a ingressar no ensino médio, a concluir, a dar continuidade nos seus estudos. São adolescentes que entram no ensino médio, mas com uma base sólida. Por que uma criança nessa idade quer fazer isso [ir para o Bolshoi]? Porque ela é protagonista, ela sabe dizer o que ela quer, o que pensa. E a ideia na rede pública é isso, é aprendizagem e autonomia para essas crianças, para que elas possam se colocar e enfrentar esse mundo futuro. Uma pessoa que sabe se colocar, dialogar, vai estar muito melhor, muito mais embasada na vida”, salientou Luciana Dias.

José Valdenilson Lima dos Santos e Raysla Ribeiro de Sousa, respectivamente pai e madrasta de Ana Raquel, de 9 anos, concordam com cada palavra da secretária. Eles tiraram a menina de uma escola privada e a colocaram na rede pública por confiarem plenamente na Educação que vem sendo praticada em João Pessoa. E foi aí que começou a história da pequena Aninha no Balé Bolshoi. Ela se inscreveu, passou na primeira etapa e agora já está preparando as malas para viajar até Santa Catarina. Um dos itens que ela vai levar na bagagem é a alegria e o incentivo dos pais ao ver que a filha está crescendo com um caminho cheio de portas abertas para um futuro promissor.

“Ana Raquel começou na ginástica artística, também projeto da Prefeitura, e depois conheceu o balé e se encantou. Agora estou fazendo meu papel que é dar total apoio. Nós estimulamos, mostramos o caminho, verificamos os riscos e os cuidados necessários, e aqui vemos que tudo é feito com total responsabilidade. Vamos ficar com saudade, mas essa primeira viagem será rápida e nós confiamos na equipe que irá viajar com ela”, conta o pai.

Aninha responde a tudo isso com um sorriso estampado no rosto e uma frase que resume tudo. “Vai ser muito bom!”, diz a aluna da Escola Carlos Neves da Franca, localizada no bairro José Américo.

A confiança dos pais dos alunos que irão encarar a seleção nacional do Bolshoi não acontece sem razão. A coordenadora do projeto, Fernanda Albuquerque, revela todo o cuidado com a preparação e também com a viagem que farão. Afinal, ela tem consciência da responsabilidade que compete à equipe que irá acompanhar os alunos da rede municipal.

“A gente começa a fazer a organização da viagem com seis meses antes, para que tudo dê certo, para que as crianças possam chegar lá com tudo que elas têm direito. Possam fazer uma boa avaliação e, no final, obter o resultado que é o que todas elas querem, ser aprovada no Bolshoi. Todas as condições necessárias a gente está organizando, como hospedagem, o translado. Inclusive, a gente vai uns dias antes, que é para a criança poder se adaptar e não chegar e já entrar numa avaliação, que é avaliação pesada, puxada, até porque a concorrência é muito grande. É uma responsabilidade grande, mas é algo que a gente faz com muito carinho, muita dedicação e muito amor. A gente sabe que vai transformar a vida dessas crianças”, resumiu.

Caso as crianças que estão indo para a seleção nacional do Bolshoi sejam aprovadas, elas se juntarão a outras 14 – 13 meninos e uma menina – que já estão estudando lá e sendo beneficiadas com uma estrutura que se destaca nacionalmente. João Pessoa é a única Capital no país que mantém esses meninos e meninas em Santa Catarina com tudo pago. Casa, comida, vestimenta, escola e passagens duas vezes por ano para visitar a família.

Celest – O Centro Escolar Municipal de Línguas Estrangeiras atua no sentido de revelar aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II que não há fronteiras que os impeçam de sonhar. Lá, os profissionais promovem o ensino de línguas estrangeiras com qualidade e de forma facilitada, visando fortalecer e desenvolver responsabilidades de natureza social, profissional e cultural. E esse é o segundo momento da nossa viagem pela Educação de João Pessoa.

A escola, mantida pela Sedec, tem uma estrutura que conquista já na porta de entrada. São dez salas, todas climatizadas, para abrigar os estudantes que abraçam a oportunidade de poder estudar uma segunda língua sem pagar nada – seja o inglês, espanhol ou francês. O material também é gratuito e até as passagens de ônibus podem ser de graça, precisando apenas que o aluno se cadastre no ‘Passe Livre’.

A diretora Jéssica Holanda fala com entusiasmo sobre poder enxergar um futuro brilhante para os alunos que estudam no Celest. “Aprender uma segunda língua não só traz oportunidades futuras profissionalmente, mas também enriquece culturalmente aquele jovem que está ali fazendo um confronto, mas um confronto positivo entre culturas. A gente chama de interculturalidade. É trazer um pouco da cultura do outro e mostrar um pouco da nossa. É um diálogo que é feito no estudo de língua estrangeira e que leva esses meninos à proficiência, traz oportunidades futuras profissionalmente, em todos os estudos, seja em pós-graduação ou até mesmo para o Enem, que se pede a língua estrangeira. O adolescente que estuda aqui com a gente está preparado para o mundo”, argumentou.

Thomaz Jefferson é aluno do 8º ano da Escola Municipal Fernando Paulo Carrilho Milanez e não esconde os sonhos que projeta a partir do estudo da língua inglesa. Aliás, é em inglês que ele solta uma das suas frases preferidas. “Be the best – Seja o melhor!”, traduz Thomaz completando. “Eu agradeço muito por ter conseguido essa chance. Imagina eu falando inglês perfeitamente e estudando em uma das universidades mais famosas dos Estados Unidos? Essas são ótimas oportunidades que a gente tem que abraçar. Foi isso que meu padrasto e minha mãe me ensinaram. Abrace as oportunidades que você tem!”.

Nauhanna Gabrielly Dias Barros também estuda no Celest. Aluna da Escola Bilíngue Dom José Maria Pires, ela é só elogios aos professores que atuam para desenvolver o seu espanhol. “Aqui, os professores são bem qualificados. E é uma ótima oportunidade para pessoas que não podem pagar. Sonho em ir para o México, Espanha, Paris, Portugal e aqui eu estou me preparando para isso”, afirma.

Projeto Code – A iniciativa Codificar para Desenvolver – um projeto desenvolvido pelas Secretarias de Educação e Cultura (Sedec) e Ciência e Tecnologia (Secitec), em parceria com a Fundação de Educação Tecnológica e Cultural da Paraíba (Funetec-PB), tem o objetivo de introduzir o ensino de programação de computadores como um componente curricular complementar e opcional nas escolas do ensino fundamental de João Pessoa, visando contribuir para a formação da competência digital dos estudantes como cidadãos e sua preparação para novas demandas tecnológicas da sociedade e do mercado de trabalho.

Esse programa é mais um da rede municipal e, em 2024, está em sua segunda edição, com 11 mil vagas oferecidas, sendo mil para monitores. Já estão inscritos mais de 5 mil alunos e as vagas estão abertas para o caso de novas demandas (inscrições) que surgem à medida que o projeto vai sendo executado. Alguns, inclusive, já estão sendo premiados por desenvolverem aplicativos que promovem melhorias ao meio ambiente e a conscientização sobre a causa animal. Para o futuro, a pretensão é trabalhar a Inteligência Artificial (IA).

“O projeto pode mudar a vida dos alunos ao desenvolver suas competências digitais, prepará-los para as novas demandas tecnológicas da sociedade e do mundo do trabalho, e fomentar a habilidade de resolver problemas de forma lógica e estruturada. Além disso, a participação no projeto pode aumentar a motivação e o interesse dos alunos pela área de tecnologia, proporcionando-lhes habilidades valiosas para o futuro”, argumentou Dênio Mariz Timóteo de Sousa, diretor de Projetos de Tecnologia e Inovação da Secitec.

Campeões do Amanhã – Nada mais interessante do que aprender com prazer e a união da Sedec com a Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação (Sejer) proporciona essa capacidade de educar, disciplinar, proporcionar interação e transformar pensamentos. Tudo por meio do projeto ‘Campeões do Amanhã’ que, atualmente, conta com 19 modalidades.

Os alunos da Rede Municipal de Ensino têm acesso gratuito a aulas de beach tennis, basquete, futsal, polo aquático, triathlon, judô, parajiu-jitsu, jiu-jitsu, capoeira, futebol, voleibol, vôlei de areia, ginástica rítmica, handebol, canoagem olímpica, canoagem oceânica, tênis e jogos eletrônicos. A meta é alcançar as 24 modalidades, ainda em 2024, com a inserção do nado sincronizado, surf e skate.

As aulas de natação são realizadas no Centro Administrativo Municipal (CAM) e no Unipê, ambos no bairro de Água Fria. Já a natação no mar ocorre no Cabo Branco (em frente ao Sesc). As práticas esportivas da modalidade atendem, hoje, a 425 alunos, com aulas de segunda a sexta-feira.

O projeto da ginástica artística oferece aulas ministradas pelas professoras Maria Viana e Mikaella do Nascimento, nas segundas, quartas e sextas-feiras das 15h às 17h, e nas terças e quintas-feiras das 9h às 10h, todas no Unipê. Encontros que somam um total de 195 atendimentos semanais e 780 por mês.

O futsal atende aproximadamente 85 alunos diariamente, por enquanto só no masculino. As aulas práticas acontecem em dois polos: nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 10h, no Ginásio Neuza Gonçalves Brandão, no Bancários, e nas terças e quintas-feiras, das 14h às 16h30, no Hermes Taurino, em Mangabeira VII.

Xadrez Escolar – O Xadrez Escolar é um parceiro muito forte da Educação, porque vai além da aprendizagem mais formal e abre um leque de possibilidades para desenvolver a questão interativa dos alunos, o saber conviver, o compromisso em ir para a escola não apenas nos momentos mais formais da sala de aula. Os educadores participantes do projeto garantem que até o comportamento em casa muda, melhora.

Cerca de mil estudantes participam do Xadrez Escolar, praticado em 13 unidades educacionais do município, além do Centro Escolar de Atividades Pedagógicas Integradoras (Cemapi) – que abrange as escolas do bairro de Mangabeira – e o Instituto dos Cegos. As escolas incluídas no projeto são: Cônego Mathias Freire, Leônidas Santiago, Santa Ângela, Dom José Maria Pires, Chico Xavier, Bartolomeu de Gusmão, José Américo, Ana Nery, João XIll, Cônego João de Deus, Índio Piragibe, Anayde Beiriz e Bartolomeu de Gusmão.

Saúde – A visão é essencial para o desenvolvimento integral das crianças e para seu pleno potencial educacional. Infelizmente, muitas enfrentam dificuldades de aprendizagem devido a problemas de visão não diagnosticados e não tratados, e é evidente a dificuldade de acesso da população brasileira não só à consulta oftalmológica, mas também à aquisição de óculos.

Na Capital, para vencer todas essas dificuldades existe o programa ‘Olhar João Pessoa’ – elaborado pela Sedec com a Secretaria Municipal de Saúde – que tem como objetivo promover a saúde ocular e garantir o acesso de todos os estudantes do município a exames oftalmológicos e correção visual adequada.

No programa, os alunos que apresentam algum tipo de suspeita de problemas visuais são encaminhados para consulta oftalmológica especializada, onde são realizados exames mais detalhados e diagnósticos mais precisos. Com base nos diagnósticos, são feitos encaminhamentos para serviços ainda mais especializados, como clínicas e hospitais oftalmológicos de referência, e/ou o aluno é encaminhado a uma ótica local credenciada (de uma rede de atendimento do programa), onde poderá escolher um modelo de óculos preferido e requerer o benefício.

Diante de tantos projetos futurísticos que mal cabem nas linhas de uma só reportagem, o que nos resta é acreditar na frase da pedagoga italiana Maria Montessori que diz: “A verdadeira educação é aquela que vai ao encontro da criança para realizar a sua libertação”.

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Sine-PB oferece mais de 700 vagas de emprego em oito municípios paraibanos

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O Sistema Nacional de Emprego da Paraíba (Sine-PB) oferta 793 vagas para quem está procurando emprego, a partir de segunda-feira (23). Dentre as ofertas, 530 são para João Pessoa e as demais nos municípios de Campina Grande, Santa Rita, Patos, Sapé, Cajazeiras, Cabedelo e São Bento.

Atendente de telemarketing é a função que disponibiliza o maior número de oportunidades, com 300 vagas em João Pessoa, onde também são ofertadas vagas de emprego para  motorista carreteiro, pedreiro e estoquista (10 vagas para cada cargo), consultor de venda, empacotador – a mão, cumim e auxiliar de logística (5 vagas para cada função), pedreiro – fundamental completo/ CTPS 6 meses (8), motorista de ônibus rodoviário (6) servente de obras (6), soldador, trabalhador rural, pizzaiolo e auxiliar de linha de produção (3 vagas para cada função), entre outras.

Em Campina Grande, há 184 vagas de emprego disponíveis para a população desempregada. A maioria – 100 vagas – é destinada para os operadores de processo de produção, porém também tem vagas para carregador e descar. de caminhões (20), operador de trator e pedreiro (sete vagas para cada), estoquista – médio completo (5), vendedor pracista e separador de material reciclável (quatro vagas em cada função) e outras em diversas áreas.

No município de Santa Rita, o Sine-PB oferta 28 vagas de emprego, dentre as quais cinco para oficial de serviços gerais na m. de edificações, quatro para vendedor de serviços, soldador e ajudante de estruturas metálicas (cada), e duas para garçom, saladeiro, estofador de imóveis e supervisor de hospedagem (para cada cargo), entre outras funções.

Na cidade de Patos, há 18 vagas de emprego em funções variadas, como faturista, jardineiro, estoquista e vendedor de comércio varejista (duas vagas para cada função), e as demais oportunidades estão distribuídas para cargos de técnico em saúde bucal, conferente de mercadoria, encanador, entre outras.

Em Sapé, o Sine-PB oferece nove vagas, distribuídas entre os cargos de motorista de caminhão (3), agente de vendas de serviços (3), biomédico, coordenador administrativo e mecânico de automóveis e caminhões (uma vaga para cada). E no município de São Bento, são sete vagas para motorista entregador, operador de caixa, auxiliar de contabilidade, assistente administrativo e vendedor – no comercio de mercadorias (uma vaga cada cargo) e promotor de vendas (2).

Em Cabedelo, as 16 vagas de emprego oferecidas contemplam as funções de vendedor porta a porta, balconista, auxiliar de estoque, atendente balconista e assistente de prevenção de perdas (duas vagas para cada), e ainda assistente de mídias sociais, marceneiro de movéis, faturista, vendedor interno e repositor – em supermercados.

Por sua vez, na cidade de Cajazeiras existe apenas uma vaga para motorista entregador – fundamental completo/ CTPS – 6 meses.

O Sine-PB possui atualmente 15 postos em funcionamento e mais quatro unidades de atendimento em 15 municípios: João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Mamanguape, Monteiro, Pombal, Sapé, Bayeux, Conde, Guarabira, Itaporanga, São Bento, Santa Rita, Cabedelo e Patos.

O Sistema realiza o trabalho de recrutamento de pessoal para empresas instaladas ou que irão se instalar no estado. Esses serviços podem ser solicitados pelo e-mail: [email protected].

Confira  aqui as vagas

Telefones do Sine-PB para contato:
João Pessoa – 3218-6617 – 3218-6600
Bayeux – 98619-1918
Cabedelo – 3250-3270
Cajazeiras -3531-7003
Campina Grande – 3310-9412
Guarabira – 3271-3252
Itaporanga – 3451-2819
Mamanguape – 3292-1931
Monteiro – 99863-3217
Patos – 3421-1943
Santa Rita – 3229-3505
Sapé – 3283-6460
Pombal – 3431-3545
Conde – 3298-2025

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Hemocentro comemora Dia Mundial do Doador de Medula Óssea com ação de conscientização

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O Hemocentro da Paraíba, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, realizou nesta sexta-feira (20), em João Pessoa, um evento alusivo ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. O Estado é o quarto na região Nordeste em número de doadores de medula óssea, com 101.645 voluntários cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Os dados da Hemorrede da Paraíba revelam evolução crescente do número de doadores voluntários de medula óssea, ampliando as chances de encontrar um doador compatível com um paciente. Em 2023, foram realizados 3.876 novos cadastros, enquanto neste ano, apenas entre 1° de janeiro a 17 de setembro, já foram cadastrados 4.495 paraibanos, superando a captação de doadores de todo o ano passado.

O secretário executivo de Gestão de Redes de Unidades de Saúde, Patrick Almeida, destacou a importância do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. “Esse é o momento de conscientizar a população do quão eles podem ser importantes na vida das outras pessoas; o quão eles podem ser esperança na vida de alguém”, afirmou.

A segunda-dama do Estado, Camila Mariz, que também prestigiou o evento, convidou os paraibanos para sairem do comodismo e impulsionados pela solidariedade fazerem o cadastro de doadores de medula óssea no Hemocentro. “Não espere que seja alguém próximo a você que precise dessa doação”, conclamou. Dando exemplo, a segunda-dama fez o cadastro e coletou uma amostra com 5 ml de sangue para os testes necessários de compatibilidade.

A diretora-geral do Hemocentro da Paraíba, Shirlene Gadelha, explicou que o cadastro para doador de medula óssea é realizado no Hemocentro Coordenador de João Pessoa, Regional de Campina Grande e Hemonúcleos de Patos, Cajazeiras, Guarabira, Sousa, Piancó e Itaporanga.

“Para fazer a inscrição é preciso estar saudável, ter de 18 a 35 anos, em seguida preencher uma ficha com informações pessoais e doar 5 ml de sangue para testes de compatibilidade genética. O resultado desse teste fica no Registro Nacional para Doador de Medula Óssea (Redome) e essas informações são cruzadas diariamente com outro banco de dados, o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme)”, detalhou Shirlene Gadelha.

O aposentado Maykel Garcia Santos Correia contou que desde 2012 é doador de sangue e no ano passado recebeu o convite do Redome para doar medula óssea. “É muito satisfatório poder salvar uma vida, o procedimento foi tranquilo e rápido, feito por aférese (tecnologia médica em que o sangue de uma pessoa passa por um aparelho que separa um determinado constituinte e devolve o restante à circulação)”, relatou.

A jovem Amanda Martins, transplantada há seis anos, contou que, apesar de ter encontrado uma pessoa compatível na família, precisou recorrer ao Redome para encontrar um doador com 100% de compatibilidade. “Fiz o transplante de medula óssea e hoje tenho uma vida normal, graças a minha doadora de medula estou aqui, com uma vida reconstituída”, pontuou.

O motorista Maximiliano Rogério França contou que ao fazer o cadastro de medula óssea não imaginava que iria salvar uma vida. Disposto apenas a saciar a fome, entrou no Hemocentro para doar sangue e conseguir um lanche, apesar de não ter conseguido doar sangue, saiu da instituição alimentado e cadastrado como doador de medula óssea. Dez anos depois foi chamado pelo Redome e disse sim para o chamado. “Sou feliz por ter doado minha medula e saber que salvei uma vida. Hoje tenho uma segunda família, com novos irmãos e uma nova mãe. Isso me traz uma imensa felicidade”, pontuou.

O autônomo Agno Cavalcanti, que fez o transplante há um ano, encontrou na família renovação da esperança de vida. O filho, na época com apenas 14 anos, fez a doação de medula óssea por meio de punção. “A doação de medula óssea cria uma conexão única entre o doador e a pessoa transplantada. Esse é um gesto maravilhoso que salva vidas”, declarou.

Também participaram do evento o saxofonista Arnoud Neto, a apresentadora Thereza Madalena, o jornalista Danilo Alves, o diretor administrativo e a gerente biomédica do Laboratório HLA Diagnóstico, Glauco Henrique e Elizabeth Lima Guimarães, respectivamente, representantes do Sicred Regional e parceiros do evento, Amanda de Morais Lemos e Andrea Cristina Kenns Duarte, a chefe do Núcleo de Biologia Molecular do Hemocentro, Maria Betânia, e convidados.

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Paraíba recebe visita de representantes do Conass para discutir parcerias e programas do SUS

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu, nesta sexta-feira (20), a visita de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) para discutir os projetos propostos pelo grupo no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) para o triênio 2024-2026. O encontro aconteceu na sala de reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), na sede da SES, em João Pessoa, e contou com as presenças do secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, do secretário executivo Patrick Almeida, além de gerentes executivos, operacionais e técnicos da pasta.

A visita, realizada pelo secretário executivo do Conass, Jurandi Frutuoso, e pelo coordenador de Desenvolvimento Institucional, René Santos, faz parte da agenda do Conass, e acontece nas secretarias de saúde das 27 unidades federativas do Brasil. A Paraíba é o 11º estado a ser visitado.

De acordo com o secretário Ari Reis, o encontro é de suma importância para o alinhamento estratégico entre a SES, os projetos do Proadi-SUS e o Conass. “A Paraíba vem se destacando na execução de vários programas. O fortalecimento dessas ações, junto ao Conass, nos ajuda a promover uma saúde cada vez mais integrada às diretrizes do SUS, melhorando aspectos como gestão e regulação, e facilitando, cada vez mais, o acesso da população aos serviços de saúde”, frisou.

Durante o encontro, os representantes do Conass apresentaram sete propostas aprovadas no comitê gestor para o novo triênio. Alguns desses programas já têm a adesão da SES e estão em execução na Paraíba, desde o triênio anterior (2021-2023), como, por exemplo, o Fortalecimento da Gestão Estadual do SUS; o Aprimoramento do Processo de Planejamento Regional Integrado e da Governança Regional do SUS – Regionalização; a Assistência Médica Especializada na Região do Nordeste do Brasil por Meio de Telemedicina – TeleNordeste; entre outros.

O secretário executivo do Conass, Jurandi Frutuoso, destacou que a SES vem desenvolvendo um excelente trabalho no que diz respeito à execução do Proadi na Paraíba. “Comprovamos que o Proadi está evoluindo e vamos levar daqui a notícia de que muita coisa boa acontece na saúde do nosso Nordeste”, avaliou Jurandi, ao parabenizar o desempenho da Paraíba no Índice de Planificação da Atenção à Saúde (iPAS), cuja marca chegou a 8,5 pontos na última avaliação do PlanificaSUS.

Também participaram da reunião a gerente executiva de Atenção à Saúde da SES, Izabel Sarmento; o gerente de Tecnologia da Informação em Saúde da Paraíba, Kleyber Araújo; a gerente Executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares; a gerente Operacional de Vigilância Epidemiológica, Talitha Lira; a gerente Executiva de Assistência Farmacêutica, Wênia Brito, entre outros gestores da SES.

Após a reunião, o secretário Ari Reis acompanhou os representantes do Conass até o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na Região Metropolitana de João Pessoa, onde finalizaram a agenda institucional com uma visita aos setores da unidade, que é referência em Cardiologia, Neurologia e Endovascular.

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