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Paraíba

Empaer e Embrapa vão atuar na orientação do cultivo de algodão na Agrovila Águas de Acauã

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A Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer) e a Embrapa Algodão vão trabalhar em parceria no apoio ao projeto Algodão Agroecológico consorciado junto às famílias agricultoras do projeto Agrovila Águas de Acauã, localizado em Itatuba, no Vale do Paraíba. Os acertos para esse trabalho conjunto dos pesquisadores e extensionistas rurais aconteceram nessa terça-feira (13), durante visita ao algodoal.

Acompanhado do gerente regional da Empaer em Itabaiana, Paulo Emílio de Souza, e do representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Osvaldo Bernardo, o pesquisador Felipe Guimarães conheceu a plantação de algodão na Agrovila, ficando impressionado com o nível de conscientização dos agricultores quanto ao sistema de produção, que apresenta resultados positivos.

Segundo Paulo Emílio, a Agrovila Águas de Acauã destaca-se como um exemplo de sucesso em desenvolvimento sustentável e convivência com o semiárido. Por meio da prioridade dada pelo Governo da Paraíba à assistência técnica e extensão rural, as famílias reassentadas têm transformado suas práticas agrícolas, focando na produção agroecológica e na geração de renda.

Uma das tecnologias de convivência com o semiárido implementada no reassentamento foi a construção de barragens subterrâneas. As estruturas garantem a captação e armazenamento de água no subsolo, que podem ser utilizadas durante os períodos de seca prolongada. As barragens podem permitir a irrigação constante dos cultivos, assegurando colheitas mais seguras e abundantes, mesmo em épocas de escassez de chuva.

Além das barragens subterrâneas, o Governo da Paraíba, tem investido fortemente na infraestrutura do reassentamento. Mais de R$ 14 milhões foram destinados à aquisição do imóvel, saneamento básico, infraestrutura de moradia e bem-estar das famílias. Com a construção da barragem subterrânea, a água captada das chuvas fica armazenada no subsolo para a irrigação de culturas perenes, como forrageiras e frutíferas, além de garantir a produção de culturas anuais, mesmo com a frequência irregular das chuvas.

“Esse investimento é parte de uma estratégia mais ampla que envolve a atuação conjunta de diversas secretarias e órgãos estaduais, em uma ação social histórica, que busca promover a sustentabilidade, a segurança alimentar e a dignidade para as famílias reassentadas”, comentou.

A assistência técnica oferecida pela Empaer tem sido vital para capacitar os agricultores, ensinando técnicas de cultivos sustentáveis e de baixo impacto ambiental. A produção agroecológica, incentivada pela assistência técnica, permite que as famílias não apenas melhorem a qualidade dos alimentos produzidos, mas também acessem mercados que valorizam produtos orgânicos, aumentando assim sua renda.

Paulo Emílio ressaltou que o impacto dessas ações vai além do âmbito econômico, pois a qualidade de vida no reassentamento melhorou significativamente, com as famílias agora podendo contar com infraestrutura adequada, água de qualidade e um ambiente mais saudável para viver.

O técnico também lembrou que a combinação de tecnologias sociais inovadoras, como as barragens subterrâneas, com políticas públicas de suporte à agricultura familiar, mostra que é possível transformar realidades, promovendo o desenvolvimento sustentável em regiões historicamente marcadas por grandes desafios.

No Projeto Agrovila Águas de Acauã estão assentadas 100 famílias, em uma área de 150 hectares, sendo que mais de 16 hectares foram utilizados para o uso coletivo dos assentados e da cooperativa com o cultivo de algodão, milho e feijão em forma de sequeiro, e outras culturas destinadas ao consumo das famílias, tudo de forma orgânica. Ao final da colheita de toda a produção, a renda é repartida igualmente entre todos.

O Projeto Agrovila Águas de Acauã começou a ser concretizado pelo Governo da Paraíba em 2020 com o decreto que tornou de utilidade pública para fins de desapropriação cerca de 330 hectares (cinco imóveis rurais), publicado no Diário Oficial do dia 10 de setembro daquele ano. As famílias atendidas foram desalojadas pela barragem Acauã, que atingiu seis comunidades rurais: Pedro Velho, Riachão, Cajá, Costa e Melancia, todas no município de Itatuba.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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8ª edição do Fórum Paraibano de Gestão Pública debate governança digital e inovação no setor

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O Conselho Regional de Administração da Paraíba (CRA-PB), promoveu, nesta quinta-feira (28/11), a 8ª edição do Fórum Paraibano de Gestão Pública que teve como tema “Governança Digital na Gestão Pública”.

O evento, reconhecido como o maior de gestão pública da Paraíba, reuniu especialistas e autoridades para trocar experiências e fortalecer as administrações municipais, promovendo inovação e eficiência.

Destacando os avanços e desafios da transformação digital no setor público, o secretário de Administração do Estado, Tibério Limeira, deu detalhes da implantação de novas tecnologias na administração pública que beneficia população e gestão.

Confira:

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