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Para um terço dos empresários, Copa do Mundo deve impulsionar vendas do comércio

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A um mês do início da Copa do Mundo, que este ano será na Rússia, a expectativa é de que o evento esportivo movimente a economia brasileira, mesmo à distância. Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que três em cada dez (33%) micro e pequenos empresários dos ramos do comércio e serviços estimam que as vendas dos setores como um todo aumentem no período dos jogos. Outros 19% enxergam uma queda no volume de vendas, enquanto 47% acham que o torneio não terá impacto no resultado dos segmentos. Entre os que projetam crescimento nas vendas da própria empresa (20%), a estimativa é de que o volume médio de vendas seja 27% superior ao mês anterior do mundial.
Na percepção da maioria dos empresários entrevistados, esse otimismo refere-se ao aumento do faturamento, principalmente, em setores que lucram com o consumo sazonal de produtos nesta época e estão diretamente ligados ao evento, como souvenirs (80%), comércio informal (72%), bares e restaurantes (68%), supermercados (66%), comércio eletrônico (57%) e transporte (51%). “A Copa do Mundo sempre injeta ânimo na economia e deve aquecer, sobretudo, os setores do comércio e serviços, que encontram uma oportunidade gerada pelo clima de euforia das torcidas com as comemorações após as partidas”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Outro dado curioso mostra que para 29% dos entrevistados o aumento das vendas do próprio negócio com a Copa depende do desempenho da seleção brasileira nos gramados, sobretudo se o time chegar até a final (21%) – esse percentual é ainda maior (25%) entre os comerciantes.

Empresários apostam em promoções para atrair o consumidor

O estudo também revela que dois em cada dez empresários entrevistados (20%) afirmam já estar se preparando para atender ao aumento da demanda durante os jogos. As promoções são a grande aposta para atrair o consumidor (42%). Para 20%, há intenção de ampliar seus estoques e 10% contratar mais funcionários. Além disso, estão previstas ações como decoração com bandeiras e cores do Brasil (37%), divulgação do estabelecimento (25%) e ampliação do mix de produtos ofertados (22%).

Por outro lado, a maioria dos empresários entrevistados (80%) sinalizou que não pretende fazer algum tipo de investimento especial. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, essa decisão não significa falta de interesse por parte do lojista em lucrar com o evento. “São estabelecimentos que não têm relação direta com o consumo da Copa ou, até mesmo, já contam com uma estrutura adequada para suportar a demanda extra”, pondera.

Perguntados sobre o tempo que estão levando para se preparar, 73% reconhecem que têm deixado para mais perto do evento — há menos de três meses começaram a pensar no que será feito. Já outros 21% vêm se preparando em um período de quatro a seis meses do início da Copa do Mundo e uma minoria (5%) investe no próprio negócio com antecedência — de seis a 12 meses.

Entre os que estão se preparando para a Copa do Mundo, 50% disseram que utilizarão capital da própria empresa e 24% recursos pessoais. “O alto percentual de empresários que utiliza dinheiro do próprio bolso ou da empresa para investir no estabelecimento pode revelar o receio em assumir dívidas frente a um cenário econômico promissor, mais ainda sob os efeitos de recessão”, comenta Marcela Kawauti.

Mais de sete em cada dez entrevistados (74%) afirmam que as melhorias implementadas no estabelecimento serão mantidas, mesmo após o término dos jogos da Copa, indicando que os investimentos, em sua maioria, serão permanentes. Questionados sobre os critérios estabelecidos para realizar as adequações na empresa para a Copa do Mundo, um quarto (25%) afirma que usou um pouco da intuição sobre o que as vendas no período dos jogos podem gerar e outros 25% mencionaram a experiência positiva que tiveram na Copa passada.

73% das lojas não pretendem alterar horário de atendimento ao público

Apesar da diferença de fuso-horário, a maioria das partidas será realizada em horário comercial. Por esta razão, o estudo também buscou identificar possíveis alterações na rotina e no funcionamento das empresas durante a realização dos jogos. Com relação ao horário de atendimento, 73% das empresas afirmam que manterão a mesma rotina praticada atualmente. Cerca de 15% disseram que o horário será reduzido e 7% afirmam que adotarão horário estendido.

De olho no potencial de vendas da Copa do Mundo, 12% prevê um aumento na variedade de produtos. Enquanto para 82%, o mix permanecerá inalterado e 3% planeja uma redução. Já o estoque de produtos será igual para 78%, de acordo com o levantamento.

Quanto ao preço a ser cobrado por produtos e mercadorias, a maioria (88%) garantiu que manterá os preços atuais. Apenas 5% dos entrevistados afirmam que os preços durante a Copa estarão mais baratos e 3% mais caros.

Quase 30% das empresas vão liberar os funcionários durante as partidas dos jogos do Brasil

Um ponto que sempre chama a atenção é como será o esquema nas empresas quando o Brasil estiver em campo. Questionadas sobre a política que será adotada, quase três em cada dez empresas ouvidas (28%) disse que vai dispensar seus colaboradores para assistirem às partidas. Na contramão, 24% afirmam que os funcionários devem trabalhar normalmente durante as partidas, enquanto 17% pretendem montar um espaço especial para que os colaboradores assistam aos jogos dentro da organização ― sobretudo as do setor de serviços (20%). “Para não terem de fechar as portas durante os jogos, muitas empresas instalam televisões em pontos centrais. O futebol é uma paixão nacional e desperta o sentimento de patriotismo”, destaca a economista Marcela Kawauti.

Entre as empresas que pretendem dispensar os funcionários, o levantamento constatou que cerca de 84% não irão descontar as horas não trabalhadas de seus colaboradores. Só uma em cada dez (11%) afirma ter a intenção de fazer essas deduções ― especialmente os prestadores de serviço (17%) ―, sendo que 10% fará por meio de banco de horas. No caso em que os funcionários puderem assistir aos jogos no próprio local de trabalho, a pesquisa revela que 93% das empresas não descontarão as horas na folha.

Metodologia

A pesquisa ouviu 800 empresários dos setores de comércio varejista e serviços, de todas regiões do País, com o objetivo de levantar os impactos nas vendas com a Copa de 2018 e como as empresas estão se preparando para um dos maiores eventos esportivos do mundo. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para uma confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

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Valor da UFR de novembro é atualizado na Paraíba para R$ 67,74

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O valor da Unidade Fiscal de Referência do Estado da Paraíba (UFR-PB), para o mês de novembro, foi atualizado para R$ 67,74. A portaria com a UFR-PB foi publicada no Diário Oficial Eletrônico da Secretaria de Estado da Fazenda (DOE-Sefaz).

A UFR-PB, que serve de base para calcular todas as multas no âmbito na gestão Estadual, inclusive das autuações, é atualizada mensalmente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA do mês de setembro de 2024 registrou alta de 0,44%, índice que foi aplicado na atualização da UFR-PB neste mês de novembro.

De acordo com a legislação estadual, as importâncias fixas correspondentes a multas, limites para fixação de multas ou a limites de faixas para efeito de tributação serão expressas, por meio da unidade denominada “Unidade Fiscal de Referência do Estado da Paraíba”, que figura na legislação sob a forma abreviada de UFR-PB.

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Talissa Mozzini: “Com o coravin, tornamos o consumo de vinhos premium mais acessíve”

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O coravin é um equipamento que permite servir vinho sem remover a rolha da garrafa. Ele funciona introduzindo uma agulha fina pela rolha e injetando gás na garrafa. Esse gás inerte preserva o restante do vinho da oxidação, mantendo-o em bom estado por um longo período de tempo.Todo esse sistema virou “coqueluche” entre os aficionados por vinhos, que podem experimentar uma taça de um rótulo premium e raro, por exemplo, sem abrir uma garrafa inteira.
A novidade chega pela primeira vez em um restaurante do Nordeste com a Famiglia Muccini, que une tradição e contemporaneidade na cozinha e no ambiente. “Decidimos adquirir o coravin para oferecer uma experiência especial  aos nossos clientes”, justifica Talissa Mozzini, sócia do local.
Na entrevista a seguir, Talissa compartilha  mais sobre o sistema coravin, fala sobre os rótulos disponíveis na casa e, principalmente, comenta sobre a possibilidade de transformar a cultura do consumo de vinhos em João Pessoa, tornando os vinhos de alto valor mais acessíveis para o público. Confira:
Como o coravin agrega valor à experiência dos clientes do Famiglia Muccini?
Decidimos adquirir o coravin para oferecer uma experiência especial  aos nossos clientes. Ele nos permite servir vinhos de altíssimo padrão em taça, o que antes era inviável sem adquirir a garrafa inteira. Isso agrega um grande valor à experiência dos nossos clientes, que podem conhecer vinhos excepcionais sem a necessidade de comprar uma garrafa inteira.
Como o uso do coravin impacta na preservação dos vinhos de alto valor? Como ele funciona?
O coravin preserva a integridade do vinho sem a necessidade de retirar a rolha, mantendo o restante do líquido intacto dentro da garrafa. Ele utiliza uma agulha fina para penetrar na rolha e extrair o vinho, enquanto injeta gás argônio, que impede a oxidação. Isso permite que vinhos possam ser servidos por taça, sem perder suas características por um bom período.
Como a senhora espera que isso possa influenciar nas vendas e na popularização de rótulos mais caros?
Esperamos que essa possibilidade de degustar vinhos raros e de maior valor agregado por taça aumente as vendas desses rótulos. Muitos clientes têm curiosidade em experimentar vinhos de perfil premium, mas hesitam em adquirir uma garrafa inteira. Com o coravin, tornamos o consumo de vinhos  premium mais acessível, o que certamente poderá incentivar a descoberta e a popularização desses rótulos.
Para o restaurante, quais são os maiores benefícios do coravin em termos de controle de estoque e minimização de desperdício de vinhos de alto valor?
O coravin nos ajuda a controlar o estoque de vinhos caros, pois permite que sirvamos apenas o necessário. Isso minimiza o desperdício e nos permite trabalhar com uma gama mais ampla de rótulos, mantendo o vinho preservado por semanas ou até meses após a primeira extração.
A senhora espera uma demanda crescente de clientes interessados em experimentar vinhos por taça em vez de adquirir a garrafa?
Acho que são demandas complementares. Sempre teremos clientes que compram garrafas, principalmente quando já conhecem os vinhos ou quando temos mesas maiores com clientes que têm preferências similares. No entanto, estamos observando uma demanda crescente por vinhos servidos por taça. Os clientes gostam de explorar diferentes vinhos em uma única visita, e o coravin permite que façam isso com vinhos de alta qualidade. Essa tendência é especialmente popular entre apreciadores curiosos, que buscam novas experiências sem comprometer-se com uma garrafa toda.
Como escolhem quais vinhos de sua adega serão oferecidos para o uso do coravin? Quais rótulos estão disponíveis na casa?
Selecionamos os vinhos para uso com o coravin com base na sua qualidade e exclusividade. Focamos em rótulos que devem surpreender nossos clientes, trazendo uma oportunidade exclusiva para provar vinhos especiais. Entre nossos destaques temos o Barolo assinado por Gianni Gagliardo, um dos grandes produtores do Piemonte, os chilenos Seña, Epu e Baronesa P. assinado por Escudo Rojo, Château Gruaud Larose, La Serre Nuove e o poderoso Ornellaia, além de Aalto PS, Marqués de Murrieta Gran Reserva, entre outros. É uma carta incrível que trouxemos para nossos clientes explorarem.
A senhora acredita que o coravin pode transformar a cultura do consumo de vinhos em João Pessoa, tornando os vinhos de alto valor mais acessíveis para o público?
Acreditamos que sim. O coravin democratiza o acesso aos vinhos de alto valor, permitindo que mais pessoas experimentem rótulos que, de outra forma, seriam menos acessíveis. Isso pode transformar a cultura local, incentivando o público a explorar novos sabores e se abrir para a qualidade dos grandes vinhos do mundo junto com o Famiglia Muccini.

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João Pessoa recebe Arbo, empreendimento inspirado na natureza e na qualidade de vida da Capital

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Reconhecida como uma das capitais mais verdes e acolhedoras do Brasil, João Pessoa encanta moradores e turistas com seu estilo peculiar de cidade: que proporciona qualidade de vida em um ambiente urbano. Essa característica é a principal inspiração do Arbo, 16º empreendimento da MGA Construções, entregue na noite desta quinta-feira (31), no bairro do Jardim Oceania.

A entrega aconteceu em um evento exclusivo para convidados, que participaram de uma experiência afetiva na qual os participantes puderam escolher entre diversos tipos de plantas para personalizar seus próprios vasos. Foram oferecidos jarros exclusivos para cada cliente plantar, criando uma lembrança única e especial.

“A conexão com a natureza nos inspira a criar e trazer novos conceitos de viver bem. Foi assim que cada detalhe do Arbo foi planejado. Chegar ao momento de entrega desse empreendimento representa a consolidação da maturidade e expertise da nossa empresa, que chega aos seus 17 anos e entrega a sua 16º obra”, ressaltou a diretora comercial da MGA Construções, Christina Santiago.

Estrutura – O empreendimento, situado em frente ao Parque Parahyba II e na praia do Bessa, oferece apartamentos de 60,98m² a 130,20m², com três quartos – um ou dois deles suítes – e varanda gourmet. Conta ainda com delivery e storage box, academia, coworking e muito outras comodidades, a poucos passos da praia e com acesso facilitado a serviços essenciais, como colégios, mercados, farmácias e shopping.

A concepção do Arbo foi realizada por Ricardo Nogueira, com o paisagismo de Patrícia Lago e ambientação assinada por Leila Azzouz. Esse trabalho conjunto resultou em um projeto cuidadosamente elaborado para proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos futuros moradores.

“No Arbo, o verde vai além da decoração, ele realmente permeia o empreendimento e faz parte de cada espaço, graças a um projeto paisagístico encantador que valoriza o patrimônio dos moradores”, comentou a arquiteta Leila Azzouz.

Sobre a MGA – A MGA é uma construtora paraibana, com sede em João Pessoa, que há 17 anos se destaca no mercado da construção civil, entregando projetos que aliam conforto e segurança para quem busca qualidade de vida. A empresa mantém um compromisso sólido com seus clientes e investe continuamente em inovação. Mais do que construir, a MGA se dedica a realizar sonhos, integrando pessoas ao meio ambiente e contribuindo para o desenvolvimento da cidade.

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