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Paraíba

MPPB, Ministério da Integração, Aesa e Dnocs inspecionam obras do açude Poções

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) vai inspecionar o canteiro de obras no açude de Poções, em Monteiro, município do Cariri paraibano, a partir das 9h desta terça-feira (15). A visita técnica deve contar com a participação de representantes do Ministério da Integração, da Agência Estadual de Gestão das Águas (Aesa) e do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs). Segundo o procurador de Justiça, Francisco Sagres, que integra o Comitê de Gestão de Recursos Hídricos do MPPB, o objetivo da visita é verificar se a redução do volume do açude pedida pela empresa responsável pela obra está sendo suficiente para que o serviço seja executado. O Comitê deverá elaborar um relatório de vistoria.

“Se a redução for suficiente para resolver, tudo bem, mas eu entendo que não, porque do jeito que o açude está soltando água, também está recebendo, porque está chovendo na região de Monteiro. A não ser que se tire além do que está entrando. O correto é que seja feita uma ensecadeira na entrada do canal e aí faz a comporta e, depois, fecha a comporta para fazer a obra no açude pelo tempo que quiser”, disse o procurador.

A visita será acompanhada pelo representante do Ministério da Integração, Paulo Pinheiro, que é coordenador-geral de campo das obras da transposição das águas do Rio São Francisco, e pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) do Meio Ambiente, promotor Raniere Dantas. Dois técnicos do Dnocs também integrarão a comitiva.
Relembrando

Na última quarta-feira, os procuradores de Justiça Francisco Sagres e Álvaro Gadelha se reuniram com o presidente da Aesa, João Fernandes, para acertarem os detalhes sobre a redução do nível da água no açude Poções para que a empreiteira fizesse a recuperação do rasgo feito, no ano passado, no reservatório para que a água pudesse chegar a Boqueirão, tirando Campina Grande e região do colapso hídrico.

Desde o mês passado, está suspenso o bombeamento das águas para a realização de obras de recuperação, tanto em Poções, quanto em Camalaú, que apresentavam riscos de rompimento. Os dois açudes estão no caminho das águas do eixo leste da transposição. O MPPB acompanha e fiscaliza as obras de transposição do Rio São Francisco, na Paraíba, desde 2014.

Reunião no MPF

Na manhã desta segunda-feira (14), os membros do Ministério Público da Paraíba (MPPB) – o procurador de Justiça do MPPB, Álvaro Gadelha Campos, e o promotor de Justiça, Leonardo Fernandes Furtado – participaram de uma reunião na sede do Ministério Público Federal (MPF), na Capital, também para tratar da retomada das obras de recuperação do Açude de Poções. A reunião foi conduzida pelos procuradores da República, Janaína Andrade de Sousa e Eliabe Soares da Silva, e contou com as presenças do engenheiro do MPF, Marcelo Pessoa Aquino Franca; dos representantes do Dnocs, Alberto Gomes e Francisco Mariano da Silva, e dos representantes da empresa PB Construções, Francisco Alexandre e Igor Aguiar Borges.

A procuradora Janaína Andrade destacou que as obras de recuperação do açude de Poções é de suma importância para a efetividade e a segurança do projeto de transposição. Já o procurador do MPPB, Álvaro Gadelha, fez uma exposição das consequências jurídicas e impactos dos descumprimentos das obrigações contratuais e legais por parte da empresa que executa a obra.

A empresa se comprometeu a apresentar ao MPPB, na inspeção desta terça-feira, informações de eventual óbice que impeça a execução da obra. Também foi acertado que, em até cinco dias, as obras da tomada complementar d’água serão retomadas no açude, bem como será apresentado cronograma de execução da obra no mesmo prazo ao Dnocs, que também terá cinco dias para apresentar justificativas às manifestações da empresa em relação a eventuais ajustes do projeto da obra.

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Paraíba

Paulo Maia não tem proposta para mulher advogada e promete “educar as vítimas de violência na OAB”

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Redação do Portal da Capital

O candidato à presidência da OAB Paraíba, Paulo Maia, surpreendeu a advocacia com sua carta de propostas, na qual não consta nenhum item voltado para o fortalecimento da mulher advogada, ele trata as ações para o público feminino apenas como alvo de violência e assédio.

Mesmo tendo sua gestão condenada por assédio, Paulo afirma que pretende implementar um programa para combater a violência de gênero. Ele promete criar um programa de combate à violência de gênero para “educar tanto as vítimas como os agressores”. A proposta não menciona acolhimento nem punição.

“Criar um programa de combate à violência de gênero, política e institucional promovido pela Escola de Direitos da OAB/PB, com o objetivo de abordar a prevenção e enfrentamento da violência, educando tanto as vítimas quanto os agressores, por meio de reeducação e conscientização”, é o que diz o texto da sua carta proposta.

As advogadas são maioria, mas sofrem com salários mais baixos que os homens e ocupam menos cargos de liderança. Entretanto, entre as propostas do candidato não há nenhum item sequer que faça menção a alguma tentativa de corrigir essa realidade, com a implantação de políticas específicas.

Lei da mordaça – A proposta apresentada por Paulo Maia causa indignação, não só entre as advogadas, mas perante a sociedade paraibana, pois se levar em consideração o assédio que aconteceu durante sua gestão na OAB-PB, a proposta reafirma a conduta de exigir o silêncio da vítima, caso contrário, pune com demissão.

Caso de assédio – A gestão de Paulo Maia foi marcada por um grande escândalo envolvendo assédio contra uma funcionária que trabalhou há 20 anos na OAB paraibana. Mesmo sendo vítima, ela foi demitida. O caso resultou na condenação da gestão de Paulo, em última instância, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) por assédio.

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“Nós iremos colocar a mesma chapa”, revela Galdino caso ocorra disputa para presidência da ALPB

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Assembleia Legislativa de Paraíba (ALPB), deputado Adriano Galdino (Republicanos), voltou a afirmar nesta terça-feira (05/11) que a reeleição para o biênio 2025/2026 da Casa está assegurada, mas em uma eventual nova disputa, ele lançará nome à reeleição.

“Se por acaso acontecer, você não tenha dúvida. A minha chapa será exatamente a chapa que foi eleita por todos nós há dois anos. Nós iremos colocar a mesma chapa para podermos, mais uma vez, ratificar a eleição do segundo biênio”, afirmou em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.

Em abril , a Executiva Nacional do PSDB, liderada pelo presidente Marconi Perillo, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a posse do segundo biênio da presidência da Assembleia Legislativa da Paraíba. O PSDB questionou a eleição interna que resultou na escolha do deputado Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da ALPB para o período entre 2023 e 2026.
Agora, o procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que anule a reeleição antecipada de Galdino.

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Justiça da Paraíba autoriza prisão preventiva imediata do pediatra Fernando Cunha Lima

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A Justiça da Paraíba autorizou a prisão preventiva imediata do pediatra Fernando Cunha Lima, de 81 anos, acusado de abuso sexual contra diversos pacientes menores de idade em pleno consultório durante consultas realizadas em João Pessoa.

A decisão se deu durante a 41ª Sessão Ordinária da Câmara Especializada Criminal, realizada de forma semipresencial, nesta terça-feira (05/11).

O relator do caso, desembargador Ricardo Vital de Almeida, em sua decisão, argumentou que a idade não pode ser uma “carta branca” para imunidade perante a Lei ou mesmo para indulgência.

Para esta Audiência, o desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos declarou-se “impedido”. Já o desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides averbou-se “suspeito”.

Confira imagem:

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