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Paraíba

Paraíba é o estado com mais regiões metropolitanas do país, aponta estudo

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Paraíba é o estado que mais possui Regiões Metropolitanas (RM) institucionalizadas no país, um total de 13, que teriam sido escolhidas de forma aleatória, sem obedecer a critérios geográficos ou científicos, o que prejudica a população mais carente e necessitada de políticas públicas. As considerações foram feitas pela professora doutora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Lívia Miranda, que também coordena o núcleo paraibano do Observatório das Metrópoles, destaca reportagem do G1.

De acordo com a professora Lívia, instituir uma RM deveria ser uma ação do Executivo Estadual, visando planejar o desenvolvimento das aglomerações urbanas e os serviços de interesse comum. Na Paraíba, no entanto, é o Legislativo que vêm propondo essas regiões, de forma individualizada e descoordenada, segundo ela.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considera que as Regiões Metropolitanas são constituídas por agrupamentos de municípios e são instituídas por lei complementar estadual, de acordo com a determinação da Constituição Federal de 1988, visando integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, como abastecimento de água, saneamento básico, tratamento do lixo, transporte, entre outros.

Falsa ideia de desenvolvimento

Na Paraíba, a professora Lívia observa que “a região metropolitana passa a ser uma ficção e propaga uma falsa ideia de desenvolvimento e de que vai se captar recursos para os municípios incluídos nessas RM. O que não é absolutamente verdade”.

Ainda conforme a professora, tais regiões foram instituídas de acordo com que os políticos achavam interessante e muitas não se adéquam a essa categoria, porque são áreas de pequenos municípios, muitos deles ruralizados.

Conforme os estudos do Observatório das Metrópoles, seriam Regiões Metropolitanas aquelas regiões situadas no topo da hierarquia da rede urbana. Neste caso, na Paraíba, só João Pessoa e Campina Grande seriam Regiões Metropolitanas, as demais seriam aglomerações urbanas.

“Se ao menos servissem para que os municípios estivessem habilitados e fossem incentivados a se consorciar para promoverem juntos o seu desenvolvimento e resolvessem de forma compartilhada os seus problemas comuns, poderia haver algum ganho. Mas isso não acontece. Muitos municípios sequer sabem que estão em uma Região Metropolitana”, comentou Lívia Miranda.

A coordenadora do Observatório das Metrópoles considera que o fato de alguns programas federais oferecerem um percentual maior de recursos para áreas metropolitanas do que para municípios fora dessas áreas, possa ter, de alguma forma, induzido essas institucionalizações. É o caso do programa Minha Casa, Minha Vida, que prevê um valor um pouco maior para a unidade habitacional executada em áreas metropolitanas.

O Observatório Metrópoles

O Observatório Metrópoles existe há 20 anos e é uma rede nacional que tenta articular o ensino, a pesquisa e extensão. Essa rede já existe em 15 núcleos universitários do país, mas só foi implantado na Paraíba a partir de 2017. O Observatório também envolve instituições e organizações governamentais com o objetivo de estudar as cidades brasileiras, particularmente as metrópoles e Regiões Metropolitanas, e os rebatimentos desse processo de urbanização nas cidades e na vida das pessoas.

O Observatório Metrópoles estuda atualmente o desenvolvimento para o futuro, alertando o poder público, para a necessidade de inclusão das comunidades menos beneficiadas nos planejamentos.

Veja a lista das Regiões Metropolitanas da Paraíba

João Pessoa – 723.515 habitantes
Campina Grande – 385.213 habitantes
Barra de Santa Rosa – 14.157 habitantes
Guarabira – 55.326 habitantes
Patos – 100.674 habitantes
Cajazeiras – 58.446 habitantes
Esperança – 31.095 habitantes
Piancó – 15.465 habitantes
Araruna – 18.879 habitantes
Itabaiana – 24.481 habitantes
Mamanguape – 42.303 habitantes
Sousa – 65.803 habitantes
São Bento – 30.879 habitantes

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Paraíba

Harrison apresenta propostas e sai vitorioso no debate da TV Arapuan

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Redação do Portal da Capital

O debate da TV Arapuan para as eleições da OAB da Paraíba, realizado nesta segunda-feira (4), foi marcado por confrontos e pela exposição da condenação de Paulo Maia por assédio moral em última instância pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). O atual presidente, Harrison Targino, apresentou propostas, expôs problemas da gestão de seu antecessor e saiu vitorioso do debate.

Visivelmente nervoso, Paulo Maia gaguejou, leu respostas prontas e adotou um tom agressivo. A candidata Patrícia Azevêdo destacou que Paulo Maia foi condenado por assédio moral contra uma funcionária com 20 anos de casa. “O senhor foi condenado por assédio moral”, afirmou, acrescentando que ele mentiu ao dizer que não havia sido condenado.

Harrison Targino questionou Paulo Maia sobre a falta de propostas voltadas para a mulher advogada e ele se esquivou da repostas. Também abordou as prerrogativas da classe, relembrando que a presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB Paraíba, Janny Milanês, candidata à vice, liderou a resistência em defesa de advogados em um dos episódios mais graves de violação de prerrogativas na história do estado. Ela desobedeceu ordens do então presidente da Ordem, Paulo Maia, e permaneceu na Central de Polícia defendendo os colegas presos.

O atual presidente também destacou a construção e entrega da nova sede da OAB durante sua gestão. A estrutura conta com um auditório de 420 lugares e uma sala de sessões do Conselho Pleno da OAB. A sede oferece ainda amplo estacionamento e um espaço de descompressão e lazer com uma vista privilegiada para o mar do Cabo Branco. Nesta primeira etapa, foram entregues o auditório e a sala de sessões.

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Candidata acusa Paulo Maia de discurso falso por sororidade feminina e lembra condenação da OAB por assédio moral

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Redação do Portal da Capital

A candidata à presidência da OAB Paraíba, Patrícia Azevêdo, acusou o também candidato, Paulo Maia, de proferir falso discurso de sororidade feminina durante debate em um canal de televisão. A advogada lembrou que a Ordem foi condenada, na gestão de Paulo Maia, pela prática de assédio moral cometida em 2017 contra uma servidora integrante do quadro funcional da Ordem.

“É inadmissível o senhor falar tudo isso nas circunstâncias atuais, quando a Ordem tem uma condenação por assédio moral a uma mulher onde o senhor deu causa. É impossível ouvir isso, esse discurso e não trazer essa temática ao nosso debate. Inclusive, não era esse o tema que nós iríamos abordar aqui. Eu achava que hoje não seria o momento adequado. Mas já que o senhor trouxe esse discurso, esse discurso vazio de sororidade, quando não há acolhimento nenhum da mulher, porque não há acolhimento. Não dá pra falar sobre isso quando o senhor levou a OAB a uma condenação”, destacou a advogada Patrícia Azevêdo.

A candidata ingressou, junto a Comissão Eleitoral, com um pedido de impugnação do candidato Paulo Maia pela prática de assédio moral cometida por ele. O pedido se baseia na condenação da OAB ao pagamento de indenização no processo 0000532-18.2017.5.13.0025, julgado em última instância pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Para Patrícia Azevêdo, não há como ignorar o fato de que o então presidente da OAB acobertou e deu todo o apoio institucional e jurídico ao acusado, como se pode concluir dos desdobramentos do processo administrativo investigatório e das diversas ações ajuizadas contra a autora, tanto na via administrativa quanto na judicial.

O pedido de impugnação destaca ainda que Paulo Maia, então na Presidência OAB-PB e seu secretário-geral, promoveram verdadeira tortura psicológica e intimidação contra a servidora que teve a coragem de denunciá-lo por assédio sexual. “Na verdade, foi dada ‘carta branca’ ao secretário-geral para liberar seus instintos sexuais no ambiente de trabalho contra suas subordinadas, e que ninguém ouse denunciá-lo”, enfatizou.

Dessa forma, na ação de impugnação, Patrícia Azevêdo ressalta que a idoneidade moral é um pressuposto das condições de elegibilidade para concorrer à presidência da OAB Paraíba, sendo um requisito lógico do exercício da própria advocacia e, portanto, primordial para a inscrição nos quadros da Ordem.

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PB Saúde: prazo de inscrição para Concurso Público encerra na quarta-feira

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A Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) prorrogou as inscrições do concurso para o preenchimento de mais de 4 mil vagas, sendo 1.146 para convocação imediata e mais 3 mil vagas para cadastro de reserva. O novo prazo segue até as 23h59 do dia 06 de novembro.  Até o encerramento do primeiro prazo (10 de outubro), haviam sido registradas mais de 35 mil inscrições.

No concurso há oportunidades para mais de 80 cargos em diversas áreas e em todos os níveis de escolaridade. As inscrições são realizadas no site do Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), através do link: www.idecan.org.br.  O valor varia de R$ 120 para os cargos de nível médio/ técnico à R$ 180 para os de nível superior.

Segundo o diretor presidente da Fundação PB Saúde, Alexandre Bento, o alto número de inscrições reflete a confiança da população no trabalho desenvolvido pelos colaboradores da instituição e o interesse em fazer parte dessa equipe. O dirigente ainda ressaltou a transparência e lisura do concurso, que conta com uma banca organizadora com mais de 20 anos de experiência nas atividades de elaboração de concursos e processos seletivos de órgãos públicos em todas as esferas, além de empresas, fundações e instituições de ensino públicas e privadas.

Sobre as provas: As provas estão previstas para acontecer no dia 15 de dezembro de 2024, no turno da manhã (8h às 12h), para cargos de níveis médio, técnico e básico, e no turno da tarde (15h às 19h), para cargos de nível superior. No ato da inscrição, os candidatos podem escolher entre os municípios de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Patos para a realização da prova. Conforme o calendário, o resultado final das provas objetivas deve ser divulgado no dia 24 de janeiro de 2025.

Sobre as vagas: As vagas são para os seguintes cargos: advogado, analista de recursos humanos, analista de sistemas, analista de infraestrutura de tecnologia da informação, assessor de imprensa, arquivista, contador, engenheiro do trabalho, estatístico, técnico em segurança do trabalho, técnico em informática, técnico de manutenção hidráulica, designer gráfico, assistente administrativo, eletricista de manutenção, médico otorrinolaringologista, médico neonatologista, médico pediatra I, médico pediatra II, médico pneumologista, médico psiquiatra, médico radiologista, médico radiologista intervencionista, médico reumatologista, médico urologista, médico oftalmologista, psicólogo, psicopedagogo, terapeuta ocupacional, técnico em radiologia, técnico de imobilização ortopédica, técnico em saúde bucal e técnico em farmácia.

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