A Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), tem incentivado, especialmente nesse período junino, a geração de renda e o empreendedorismo, para usuários da pasta, por meio da produção de artesanato durante o São João. Um dos incentivos é a exposição de peças na Vila do Artesão, por um venezuelano Warao, o qual é acompanhado pelo Serviço de Atendimento Migrante, e ainda a produção com mulheres em oficinas artesanais no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de São José da Mata.
Jilven Gonzalez, venezuelano atendido pelo Serviço, está expondo na Vila do Artesão, desde o início d’O Maior São João do Mundo. Para ele, essa é uma iniciativa importante para sua integração social e perspectiva financeira. No local, o Warao apresenta peças como brincos, colares, entre outros acessórios, além de objetos com traços de expressão cultural, utilizando madeira e linha para a confecção.
“Eu agradeço ao Serviço do Migrante por esse apoio que me deram. Estou muito feliz por ter a oportunidade de expor na Vila do Artesão, porque vejo que é uma oportunidade de mostrar meu trabalho e reforçar que estou na cidade fazendo a venda das peças durante todo o ano, e não somente no São João, mas claro que esse mês foi um marco muito importante para promover essa visibilidade para meu artesanato”, disse o venezuelano.
Já no Cras de São José da Mata, dois grupos de convivência de mulheres estão realizando oficinas temáticas e artesanais todas as sextas e quintas, no local, há cerca de um ano. Neste mês de junho a temática envolve a festividade e, consequentemente, a confecção de peças associadas ao São João. Estão sendo produzidos chaveiros, almofadas e fuxicos voltados aos temas sobre os festejos juninos.
Conforme a coordenação do local, as artesãs já estão visualizando a possibilidade de vendas com o conhecimento adquirido. ’Elas são muito dedicadas a produção e fazem tudo com muito amor e carinho, um trabalho bastante diferenciado’ disse a coordenadora, Raquel Sousa.
Para Claudiana Firmino, 37 anos, confeccionar os materiais tem sido muito importante para incentivar ela e as colegas a terem renda extra. “Eu faço parte do grupo há um ano e sempre variamos as peças conforme as temáticas trabalhadas. Neste mês de São João já levei retalhos para casa e fiz alguns materiais sozinha. Isso me motiva demais e sei que todo esse aprendizado potencializa que a gente venda o nosso trabalho, já estou divulgando nas minhas redes sociais e espero muitas vendas”, contou a mulher.
Demais unidades
Outros locais que também têm desenvolvido artesanato com usuários da Semas são o Centro Dia, no bairro Universitário e o Cras Jeremias. Os dois locais oferecem oficinas como crochês, tapeçarias, laços, entre outros. O material é produzido por mulheres atendidas nos serviços e que também conseguem vender os produtos aprendidos e confeccionados nos locais, de forma a conseguirem renda extra durante todo o ano e no período junino.
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