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Paraíba

Orquestra Sinfônica da Paraíba apresenta concerto com músicas de Sivuca

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A sanfona vai ser o destaque do concerto que a Orquestra Sinfônica da Paraíba apresenta, nesta quinta-feira (20), em homenagem ao músico paraibano Sivuca. O Concerto Sivuca Sinfônico terá a participação dos sanfoneiros Lily Sanfoneira, Helinho Medeiros e Lucas Carvalho, como solistas, e regência do maestro Gustavo de Paco de Gea. A apresentação começa às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, em João Pessoa, com entrada gratuita.

Os músicos da OSPB e os sanfoneiros vão executar sete músicas de Sivuca: Rapsódia Gonzagueana, Aquariana, Choro de Cordel, João e Maria, Concerto Sanfônico para Asa Branca, Quando me Lembro e Feira de Mangaio.

“Rhapsodia Gonzaguiana é uma sucessão, um conjunto de peças de Luiz Gonzaga orquestradas por Sivuca para sanfona solista e orquestra sinfônica. Pertence a uma série de quatro músicas que ele fez para tocar junto com a orquestra” explicou o maestro.

“Aquariana é uma peça do próprio Sivuca, é uma das últimas que compôs. E eu lembro, que ele me contou na época, que estava fazendo uma música tudo amor, tudo coração, porque é uma homenagem à esposa, Gloria Gadelha. Por isso que a música se chama Aquariana, que é o signo dela”.

O maestro Gustavo de Paco explicou que Choro de Cordel é a última música que Sivuca fez para orquestra e sanfona. “Não é um arranjo, é uma música composta totalmente por ele, onde ele faz uma junção de um ritmo de choro muito bonito, tranquilo, lento, com um baião. Ele faz então o choro e depois o ritmo fica mais rápido, passando para um baião, para depois voltar para o choro e acabar lentamente, digamos tranquilamente. Por isso se chama Choro de Cordel, é uma mistura de ritmos”.

Sobre João e Maria, o maestro disse que o próprio Sivuca contou a ele que estava no seu apartamento, no Rio de Janeiro, quando recebeu a visita de Chico Buarque, que perguntou se ele tinha alguma música inacabada. Sivuca então mostrou algumas que tinha em casa. Chico Buarque encontrou João e Maria e fez a letra que todo mundo conhece.

A música número cinco dessa apresentação da OSPB é Concerto Sanfônico para Asa Branca. “Está tudo dito nesse título. A partir da música de Luís Gonzaga, Asa Branca, Sivuca fez um concerto para a sanfona”, explicou.

“A música número seis é uma das que mais gosto desse repertório”, continuou o maestro Paco. “Em Quando Me Lembro, Sivuca fez uma adaptação, arranjo ou orquestração dessa música que já existia, escrita por outro compositor chamado Luperce Miranda, um compositor da década de 1930. É uma seresta e, a partir dela, Sivuca fez a adaptação para a sanfona e a orquestra sinfônica. É uma maravilha, talvez seja mais difícil para a orquestra, para acompanhar a sanfona, porque tem muitos ritmos variados, então tem que ser bem estudado. Eu acho a mais bonita de todas”, ressaltou.

E, por último, fechando o repertório, tem Feira de Mangaio. “Essa é uma versão, é um arranjo da própria música de Sivuca para sanfona e orquestra. Ou seja, Feira de Mangaio foi feita por Glorinha Gadelha e Sivuca, e teve sua estreia em 1978, aquela versão maravilhosa de Clara Nunes cantando e Sivuca acompanhando. Só que depois disso, com vontade de fazer para uma grande orquestra, ele transformou sua própria música num arranjo e uma orquestração de sanfona e orquestra, já não mais com voz. Então nós vamos executar essa versão de Feria do Mangaio, que é uma peça fantástica”, observou.

Os solistas

Lily Sanfoneira – É musicista, sanfoneira/acordeonista e cantora. Admiradora e estudante do legado cultural deixado por diversos artistas brasileiros, Lily se inspira, principalmente, na música regional para realizar suas apresentações, fortalecendo assim suas raízes nordestinas. Lily lançou, este ano, seu primeiro álbum intitulado “Menina-flor”, que contém canções contando com participações especiais como Santanna O Cantador, Silvério Pessoa, Natália Bellar e outros artistas.

Ela traz a música em sua história de vida desde muito pequena, quando já participava de shows com seu pai, Ely Porto, também músico. Além de sua sanfona, Lily toca ukulelê e diversos instrumentos de percussão.

“É uma grande honra poder tocar com a Orquestra Sinfônica da Paraíba. Sempre sonhei tocar com uma orquestra. Acredito que será uma experiência única que vou levar comigo pra sempre. Poder tocar composições do mestre Sivuca nesse concerto tão lindo e representar o nosso forró será emocionante pra mim e espero que para o público também”, comemorou Lily Sanfoneira.

Helinho Medeiros – Iniciou seus estudos ainda criança, e desde muito cedo descobriu e foi envolvido fortemente pelo universo da improvisação.  É mestre em Música pela Universidade Federal da Paraíba, onde também atua como professor desde 2012. É sanfoneiro, pianista, produtor e compositor, possuindo um extenso currículo que inclui gravações em mais de 100 títulos, incluindo CDs e DVDs.

Durante sua carreira, tem atuado no cenário artístico brasileiro e internacional, tocando com diversos grupos e artistas, percorrendo Europa, África, Ásia, América Latina e Caribe.

Desde 2013 faz parte da banda do cantor e compositor Chico César, com quem gravou o álbum “Estado de Poesia” (2015), o DVD “Estado de Poesia” (2017) e o álbum “O amor é um ato revolucionário” (2019), tendo assinado a direção musical deste último, juntamente com o próprio Chico.

É também responsável pela direção musical dos discos “A pesar com tudo” do grupo “Alamiré”, do EP “Quadrilha”, do grupo homônimo, formado por Amorim, Guga Limeira, Pedro Índio e Elon, e do álbum “Cantos de Cá”, da cantora Sandra Belê.

“A expectativa é muito boa para este concerto”, disse Helinho Medeiros. “É uma honra muito grande solar com a OSPB, uma instituição tão importante para a cultura paraibana. Estou feliz em voltar a colaborar com a orquestra e tocar este repertório que é um marco para a sanfona brasileira e mundial, que é a música de Sivuca para orquestra sinfônica. Será um concerto lindo e emocionante, com a obra do maior expoente da sanfona paraibana e um dos mais importantes sanfoneiros de todos os tempos”, destacou.

“O público pode esperar uma apresentação emocionante com clássicos de Sivuca, como João e Maria e Feira de Mangaio, além do Concerto Sanfônico para Asa Branca e Rapsódia Gonzagueana, que trazem uma releitura das canções de Luiz Gonzaga, com arranjos escritos pelo próprio Sivuca. Estarei dividindo os solos deste concerto com Lucas Carvalho e Lily Sanfoneira, dois grandes artistas paraibanos, que tive a honra de tê-los como alunos e que têm uma carreira linda e promissora pela frente. São três gerações da sanfona paraibana para homenagear o nosso mestre maior, Sivuca. Venham se emocionar conosco nesta grande festa da sanfona paraibana!”, convidou.

Lucas Carvalho – Sanfoneiro, professor e compositor, iniciou seus estudos musicais aos 12 anos e ingressou na Escola Estadual de Música Anthenor Navarro (EEMAN), optando pelo saxofone. Aos 14 anos adquiriu seu primeiro acordeon, passando a estudar sozinho o instrumento, tendo esporádicas aulas particulares.

Em 2014, formou-se no curso técnico em instrumento musical em Acordeon, no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), e em 2023 concluiu o curso de Licenciatura Plena em Música com Habilitação em Acordeon, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Entre 2011 e 2012 fez parte da banda As Bastianas.  Já acompanhou cantores como Ellen Oléria e Khrystal; Antônio Barros e Cecéu; Pinto do Acordeon, Beto Brito, Glória Gadelha, Socorro Lira e André Morais, dentre outros.

Sendo estudioso da música nordestina, atua como organizador no acervo pessoal da musicista, compositora e cantora Glória Gadelha, que tem como principal objetivo manter viva a sua obra e de seu parceiro Sivuca, com vasto material de vídeos, áudios e imagens. Glória Gadelha e Lucas Carvalho, junto com a equipe de arquivologia liderada pela professora Julianne Teixeira, realizam o trabalho de catalogação e organização do material do acervo que será posteriormente exposto dentro do “Memorial Sivuca”.

Desde 2015 acompanha a cantora Sandra Belê, com quem desenvolve o projeto “Voz e Sanfona”. Em 2016, junto ao seu grupo autoral Imbalança, ganhou o 1º lugar no II Festival Nordeste Sim Sinhô de Forró Pé de Serra – FENEPS, com a música “Mata-branca”, assinando composição e arranjo. Gravou entre 2017 e 2018, junto ao músico Gledson Meira, o EP “Mais que Mar”, da cantora e compositora Eleonora Falcone. Desde 2017 é professor na Paraíba da EEMAN e atualmente é professor substituto no IFRN.

“Para mim é uma honra ter sido convidado para estar junto da OSPB ao lado do professor Helinho e da Lily. Sempre ouço este repertório do Sivuca Sinfônico com estima e admiração e esta será minha primeira oportunidade de executar algumas peças junto a uma orquestra”, disse Lucas.

“A música, pelas mãos de Sivuca em seus arranjos, foi tratada com sensibilidade e profundidade, penso em alcançar estes sentimentos. Além de evocar a memória do mestre Sivuca, também estarei agradecendo e abraçando a compositora Glória Gadelha por sua dedicada vida à música e parceria com Sivuca”, finalizou.

O regente

Natural de Buenos Aires (Argentina), Gustavo de Paco de Gea graduou-se pelo Conservatório Juan José Castro. Depois de atuar como docente e flautista em orquestras argentinas, foi convidado pela Universidade Federal da Paraíba para ser professor do Curso Superior e de Extensão de Flauta, onde ensina até hoje.

Foi membro fundador do Quinteto Latinoamericano de Sopros e da Orquestra Sinfônica da Paraíba, atuando como primeiro flautista, e desde 1985, é primeiro flautista da Orquestra Sinfônica do Recife (PE). Detentor de vários prêmios nacionais e internacionais, Gustavo de Paco de Gea tem se apresentado nos mais importantes festivais do Brasil.

É regente de orquestra desde 2001, ano em que criou a Orquestra de Câmara Municipal de João Pessoa, sendo diretor artístico e regente titular até 2010. Em 2012 foi nomeado maestro e diretor artístico da Orquestra Criança Cidadã, em Recife (PE), e, no ano seguinte, foi designado para reger o Concerto de Estreia da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba (OSUFPB), regendo desde então recorrentemente esse organismo como maestro convidado.

De 2014 a 2018, foi maestro assistente da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa e atualmente é o regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Entrada gratuita – Não é cobrado ingresso para os concertos da Orquestra Sinfônica da Paraíba. Idosos, cadeirantes e demais pessoas com dificuldade de locomoção têm entrada acessível na lateral da Sala de Concertos, ao lado do palco da Praça do Povo. Há também cadeiras especiais para esse público. O programa do concerto ficará disponível na bio da página da OSPB no Instagram: @orquestra.ospb.

 

SERVIÇO

Orquestra Sinfônica da Paraíba

4º Concerto Oficial da Temporada 2024

Regência: Maestro Gustavo de Paco de Gea

Solistas:  Lily Sanfoneira, Helinho Medeiros e Lucas Carvalho (sanfona)

Dia: 20 de junho (quinta-feira)

Hora: 20h30

Local: Sala de Concertos Maestro José Siqueira, Espaço Cultural

Ingresso: Gratuito

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Paraíba

Colégio de Procuradores aprova PL e define reajuste salarial para efetivos e comissionados do MPPB

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Redação do Portal da Capital

O Colégio de Procuradores de Justiça aprovou o Projeto de Lei que fixa em 6% o percentual de reajuste salarial dos cargos efetivos e comissionados do quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público da Paraíba, a partir de fevereiro de 2025.

A 18ª sessão ordinária do ano, aconteceu de forma virtual na segunda-feira (11/11) e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, contando ainda com a participação dos procuradores de Justiça Antônio Sarmento (corregedor-geral), Alcides Jansen, Kátia Rejane Lucena, Alvaro Gadelha, Francisco Sagres, Vasti Cléa Lopes, Luciano Maracajá, Herbert Targino, Joaci Juvino, Aristóteles Santana, João Geraldo Barbosa, Francisco Lavor, Sônia Maia, José Guilherme Lemos, Maria Ferreira Lopes Roseno, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Nilo Siqueira, Sócrates da Costa Agra, José Farias de Souza Filho, Francisco Glauberto Bezerra, Alexandre César Fernandes Teixeira e Luís Nicomedes de Figueiredo Neto.

O PGJ comunicou que participou, na semana passada, da reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em Brasília, que contou com a eleição do novo presidente da entidade, o procurador-geral do MPDFT, Georges Seigneur. Ele propôs um voto de aplauso ao novo presidente, tendo sido aprovado por unanimidade.

Antônio Hortêncio também informou que, na próxima semana, a partir do dia 4, terá início o 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, em João Pessoa. Nesse período também serão realizadas na capital paraibana reuniões ordinárias do CNPG, do Conselho Nacional de Corregedor-es-Gerais (CNCG), do Conselho Nacional de Ouvidores do MP (Cnomp) e do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos do MP (Cdemp).

Também foi informado pelo procurador-geral que, nesta quarta-feira, será realizada a cerimônia do Prêmio CNMP 2024, em Brasília, e que o projeto do MPPB Pandora Speech é um dis finalistas na categoria “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.

O corregedor-geral reforçou que, durante o encontro do CNCG, no dia 5, a promotora de Justiça Fabiana Lobo vai apresentar a atuação do MPPB na fiscalização das comunidades terapêuticas. Além disso, haverá a eleição do novo presidente da entidade.

O ouvidor do MPPB, procurador José Guilherme Lemos, também reiterou a realização da reunião do Cnomp em João Pessoa e informou que dois projetos estratégicos do MPPB serão apresentados aos ouvidores: “Vozes dos Silenciados”, pelos promotores Ricardo Alex Almeida Lins e Rodrigo Pires,  e “Educar para incluir”, pela promotora Liana Espínola. Ele anunciou ainda que o procurador Aristóteles Santana, que esteve à frente da Ouvidoria do MPPB no período 2020-2024, receberá a ordem do mérito pelo Cnomp.

O procurador João Geraldo Barbosa, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), também reforçou a realização da reunião do Cdemp em João Pessoa e comunicou que a primeira turma do curso sobre inteligência artificial terá início nesta segunda-feira (25/11). Outras turmas do curso já estão sendo planejadas para 2025.

O procurador Alcides Jansen propôs voto de aplauso ao presidente da OAB-PB, Harrison Targino, pela reeleição para o comando da entidade. Já o procurador Luis Nicomedes propôs voto de aplauso aos promotores Octávio Paulo Neto e Alberto Cartaxo, pelo reconhecimento do Prêmio Inovação J.Ex, extensivo a todos os integrantes do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC). Os votos foram aprovados por unanimidade.

Durante a sessão, os procuradores parabenizaram o PGJ pelo projeto de reajuste dos servidores bem como o diretor e a equipe do Ceaf pelos cursos que estão sendo oferecidos.

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Paraíba

Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Redação do Portal da Capital

Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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