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Paraíba

Hospital de Trauma de João Pessoa alerta para casos de queimaduras nos festejos juninos

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As fogueiras, comidas típicas e os fogos de artifício são tradições dos festejos juninos, porém se não forem manuseados com prudência podem oferecer consequências para vida inteira. Por isso, a prevenção é o foco da campanha de queimaduras ‘Marcas que ficam para sempre’, do Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, unidade do Governo da Paraíba em João Pessoa. O objetivo é massificar a importância do cuidado preventivo. Em 2023, foram registrados 971 pacientes atendidos. O mês junino registrou 111 atendimentos, sendo 15 por fogos de artificio.

Pensando nisso, a equipe multiprofissional do hospital realiza palestras em escolas e instituições, visando falar da prevenção e dos cuidados após queimaduras. “É muito importante difundir a precaução e os cuidados com as queimaduras, pois um segundo de descuido, leva a uma vida inteira de consequências”, explicou.

Segundo o coordenador da Unidade de Tratamentos de Queimados (UTQ), Emilton Amaral, muitas pessoas acometidas por queimaduras de fogos de artifício podem sair do mercado de trabalho por causa de sequelas permanentes nas mãos ou perda de dedos, além de queimaduras graves. “O melhor caminho é a prevenção, mas não devemos demonizar os fogos. Vale ressaltar que esses produtos devem respeitar a faixa etária recomendada pelo fabricante. Além disso, não se deve soltá-los perto de redes elétricas e de crianças, já que elas representam em torno de 40% das entradas de vítimas de fogos”, frisou.

É o que relata a dona de casa, Maria Aparecida Santos, que teve a mão queimada, após um acidente com uma panela de milho. “Foi questão de segundos. Não percebi que o fogo ainda estava ligado e peguei o objeto com as duas mãos. Ao sentir o calor soltei, e o liquido acabou caindo em cima da minha mão. Na mesma hora me lembrei de colocar água fria e corri para o hospital”, contou.

Campanha – A unidade de saúde lançou no início de junho (dia 3), a 22ª Campanha Marcas que Ficam Para Sempre e tem como objetivo sensibilizar a população sobre os riscos e as formas preventivas referentes às queimaduras.

Referência – O Hospital de Trauma de João Pessoa é referência no atendimento às vítimas de queimaduras, possui uma Unidade de Tratamento de Queimados que presta atendimento ambulatorial e hospitalar 24 horas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3216-5721.

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Dono da Fiji Solutions é condenado por fraudes financeiras em CG; valores chegam a R$ 301 milhões

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Uma decisão da  4ª vara da Justiça Federal em Campina Grande condenou os empresários Bueno Aires José Soares de Souza, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento por participação em um esquema de fraudes financeiras que movimentou cerca de R$ 301 milhões. Os acusados operavam na Fiji Solutions, que “promovia” investimentos em criptoativos e prometia lucros elevados a investidores, sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Bueno Aires foi sentenciado a 25 anos e 2 meses de prisão, enquanto Breno e Emilene receberam penas de 14 anos e 8 meses cada.

A condenação ressalta que as empresas atuavam sem registro e arrecadavam fundos com a promessa de altos rendimentos, mas utilizavam o capital principalmente para pagar investidores antigos, caracterizando uma pirâmide financeira. O juiz Vinícius Costa Vidor destacou que o dinheiro dos novos investidores não era aplicado em operações reais de criptoativos.

A Justiça determinou a reparação de R$ 34 milhões, a partir do que foi apurado pela Polícia Federal.

“O núcleo da operação era a captação de recursos de terceiros para fins da realização de supostos investimentos (que se revelaram inexistentes) a partir dos quais haveria a divisão dos lucros e não a transferência da posse dos criptoativos para fins de viabilizar operações financeiras pela própria FIJI, como ocorre, por exemplo, no mercado regulado, em que é realizada a locação de ações mediante contraprestação fixa, dado que o locador não participa do resultado da operação do locatário”, discorre a sentença.

 

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Paraíba

Governo do Estado cria Comissão Organizadora de concurso público para cargos na Fundac

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Redação do Portal da Capital

Um ato governamental publicado na edição desta quinta-feira (24/10) do Diário Oficial do Estado (DOE) designou servidores públicos para constituírem uma Comissão Organizadora do Concurso Público para provimento de cargos na Fundação de Desenvolvimento da Criança e Adolescente “Alice Almeida” (Fundac).

O presidente da instituição, Flávio Moreira, utilizou as redes sociais para celebrar a nomeação feita pelo governador João Azevêdo (PSB) no tocante ao fortalecimento da socioeducação estadual.

“Mais um passo na reconstrução do sistema socioeducativo paraibano. O governador @joaoazevedolins mais uma vez demonstra seu compromisso com a socioeducação ao investir em servidores públicos qualificados e comprometidos com o serviço”, destacou.

Confira:

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Justiça recebe nova denúncia contra padre por suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de bens

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Redação do Portal da Capital

A Justiça recebeu uma nova denúncia em desfavor do padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, instalado em João Pessoa. As novas acusações dão conta de supostos novos casos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

A denúncia se deu porque, durante as investigações, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado da Paraíba (Gaeco-PB) identificou que o padre estaria escondendo ser o real proprietário de um imóvel com valor de mercado no montante de R$ 500 mil, localizado no bairro Cabo Branco, na região da orla pessoense, o religioso teria, inclusive, chegado a doar o apartamento de luxo a uma criança de apenas dois anos de idade com quem não teria parentesco algum.

Caso seja condenado por este crime, Egídio poderá ter que pagar duas indenizações: uma por danos materiais (R$ 480 mil) e outra por danos morais coletivos (R$ 1 milhão).

Escândalo

De acordo com o inquérito do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que deflagrou a ‘Operação Indignus’, padre Egídio de Carvalho Neto é apontado como coordenador de um suposto esquema que teria resultado no desvio de R$ 140 milhões do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana. As irregularidades estariam ocorrendo desde 2013. O religioso, além das ex-funcionárias da instituição de saúde, Jannyne Dantas (ex-diretora administrativa) e Amanda Duarte (ex-tesoureira) são acusados por articular os desvios.

A operação mostrou um rastro de vida luxuosa deixado pelo padre Egídio, com granja, apartamentos de alto padrão e outras propriedades em nome dele resultando em um patrimônio estimado em R$ 116 milhões. Na granja, que de acordo com as informações estaria avaliada em cerca de R$ 5 milhões, vinhos caríssimos dividiam espaço com obras sacras de grande valor e eletrodomésticos que simbolizam bom gosto e ostentação.

Clique aqui e confira outras matérias sobre o escândalo.

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