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Paraíba

Festival de Quadrilhas Juninas começa nesta segunda-feira com apresentação de cinco grupos

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A praia do Cabo Branco foi transformada em um grande arraial, com quase 10 mil metros quadrados, para receber a energia incomparável do Festival de Quadrilhas Juninas de João Pessoa. As apresentações começam nesta segunda-feira (10), a partir das 19h, e seguem até o dia 14. No mesmo local, entre 15 e 19 de junho, acontece a etapa estadual do festival. A estrutura montada pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), tem capacidade para receber 15 mil pessoas.

O público que for para a arena montada na praia do Cabo Branco nesta segunda-feira (10) vai assistir ao show de Valquíria Santana e as apresentações das juninas do Grupo A: Dona Maria, do bairro Mangabeira IV; Zé Monteiro, do Cristo Redentor; Fulô do Cerrado, do Funcionários II; Ubando, do Valentina; e Lageiro Seco, do Roger – campeã da edição de 2023.

Para os representantes das quadrilhas juninas, o Festival representa a preservação e a transmissão da nossa cultura para as próximas gerações. Dançar significa manter viva as raízes culturais, fazendo renascer o que há de mais autêntico e rico no folclore paraibano.

A quadrilha junina Lageiro Seco vai levar para o arraiá o tema “Quebranto – O Poder Curativo das Ervas”. A ideia é contar para o público a história das ervas e seus efeitos de cura. Garrafada, banhos, chás, lambedor… Que curam espinhela caída, cobreiro, e afastam mau olhado, inveja e dor.

“Os povos originários e de matriz africana sempre tiveram tamanha influência no cultivo das ervas para fins medicinais. Curandeiros, benzedeiras, rezadeiras e erveiros estão presentes em nosso cotidiano e possuem uma forte tradição em nossa cultura”, explica Luciano Dantas, um dos diretores da Lageiro Seco.

“Durante nossa apresentação, Zé Divino e Flora estão prestes a se casar no dia de São João, e esse amor tão invejado, que sofre de mau olhado… Será que o quebranto irá romper? É essa narrativa que vamos levar para o público. Estamos reservando muitas surpresas, incluindo, exalar cheiros na arena”, acrescenta Luciano Dantas.

Com mais de 77 anos de história, a Lageiro Seco conta hoje com mais de 220 pessoas na organização. São 144 dançarinos, além de 20 produtores, 15 assistentes teatrais, 11 músicos e oito diretores. Há ainda costureiros, cenógrafos e marceneiros. O grupo acumula o bicampeonato municipal e estadual dos Festivais de Quadrilhas Juninas. Mas ao todo, somam sete campeonatos municipais e oito estaduais.

“O São João faz parte da vida da nossa comunidade. A Lageiro é do Roger, e o bairro abraça a quadrilha, as pessoas se ajudam, o clima muda, apreensão misturada com nervosismo e desejo de que tudo dê certo. E, no final, sempre dá”, compartilha Luciano Dantas.

Quem também se apresenta nesta segunda-feira (10) é a quadrilha junina Zé Monteiro, que tem 40 anos de história. “Minha mãe, Rosa Soares, é a fundadora da quadrilha junina Zé Monteiro. Então eu cresci vendo todo esse movimento junino. E tenho grande amor por essa festa. Grande parte das felicidades da minha vida foram no São João”, revela Patrícia Pontes, atual diretora da Zé Monteiro.

O grupo é o representante do bairro do Cristo Redentor. Atualmente contam com 44 dançarinos, além de 20 contra regras e 10 músicos. Este ano Zé Monteiro vai levar as cores azul e laranja para o arraiá, com o tema “Marcha Agorada”.

Quem estreia este ano no Grupo A do Festival é a quadrilha junina Dona Maria. Com pouco mais de dois anos de história, o grupo, representante do bairro Mangabeira IV, colocou esse nome para homenagear todas as “donas Marias” do Brasil.

“Maria também é o nome da minha mãe, minha maior incentivadora no meio junino”, conta Joseilson de Souza, mais conhecido por Pequeno Souza, coreógrafo e diretor artístico da quadrilha junina Dona Maria.

Vermelho, preto, branco, amarelo, verde e azul são as cores que a Dona Maria vai levar para o arraial este ano. Tudo isso para contar a história “Eu sou Paraíba”, com uma linda homenagem ao nosso Estado. “O São João para mim é um estilo de vida. Eu me dedico, vivo realmente as festas juninas. Termino um ano e já começo a construção do próximo. É um relacionamento de amor verdadeiro com a festa”, compartilha Pequeno Souza.

A quadrilha junina Dona Maria conta com 42 integrantes, entre dançarinos, músicos, atores, coreógrafos e diretores. Para a noite desta segunda-feira (10), Pequeno Souza espera levar um espetáculo que toque o coração do público. “Estamos com expectativa grande… Queremos mostrar o verdadeiro sentido de ser paraibano. Somos um povo guerreiro, hospitaleiro. Somos Paraíba e temos orgulho de nascer no melhor estado do Brasil”, finaliza.

Estrutura – O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, ressalta que a estrutura montada tem capacidade de acomodar até 15 mil pessoas. “Queremos promover um grande arraial, de maneira que acolha o morador de João Pessoa, mas também o turista que nos visita. Estamos contentes porque estamos capacitados para realizar um belíssimo Festival de Quadrilhas Juninas como fizemos nos últimos dois anos”, comenta.

Este é o terceiro ano em que o Festival de Quadrilhas Juninas acontece em João Pessoa. Nos dois primeiros, a festa foi realizada no estacionamento do estádio Almeidão, no Cristo. Para conferir a programação completa do São João Multicultural 2024, clique neste link.

Saúde – 
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de João Pessoa vai promover o Camarim da Saúde para prestar assistência ao público durante os festejos juninos. O serviço disponibilizará, todos os dias do evento, por meio das equipes de Atenção à Saúde e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-JP), atendimento médico e de enfermagem, vacinação, testes rápidos de HIV e Sífilis, além de distribuição de preservativos.

Guarda Municipal – 
A Guarda Civil Metropolitana de João Pessoa estará com um esquema especial de policiamento preventivo durante os festejos juninos da Capital. O efetivo terá reforço, principalmente, entre os dias do Festival das Quadrilhas Juninas, onde as viaturas e as equipes de policiamento estarão se concentrando na praia do Cabo Branco, nos horários que acontecem as apresentações.

Integração – O trabalho é uma ação integrada da Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado, envolvendo várias secretarias, como a Comunicação (Secom), Infraestrutura (Seinfra), Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Saúde (SMS), Meio Ambiente (Semam), além da Guarda Civil Metropolitana (Semusb), Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP), Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), Polícia Militar, Samu-JP e Corpo de Bombeiros.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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