A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires promoveram uma reunião na última semana, com diretores gerais, diretores técnicos e componentes do Núcleo Interno de Regulação (NIR) dos hospitais da Rede Pública do Estado e gerentes regionais de Saúde. O objetivo foi tratar da forma como ocorrerá o atendimento no Metropolitano, hospital de referência nas áreas de cardiologia e neurologia. Na quinta-feira (3), foi realizada uma reunião com os Samus e UPAs sobre o mesmo tema.
A coordenadora do Núcleo de Urgência da SES, Déborah Gomes, explicou que o Metropolitano é um hospital de porta referenciada. “Atende o paciente em duas situações: os casos de urgência, que tiveram entrada por meio do Samu, UPA e hospitais de porta aberta e se encaixaram no perfil definido; e as eletivas, onde o fluxo acontecerá por meio de uma Central de Regulação própria da unidade”, informou.
Participaram da reunião a Maternidade Frei Damião; Clementino Fraga; Complexo Pediátrico Arlinda Marques; Edson Ramalho; Maternidade Peregrino Filho e Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos; Hospital de Emergência e Trauma, da capital e de Campina Grande; Hospitais Regionais de Patos, Pombal, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Picuí, Piancó, Itaporanga, Guarabira, Princesa Isabel e Sousa; Hospitais Distritais de Belém, Lagoa de Dentro, Aguiar e Serraria; Hospitais e Maternidades de Monteiro, de Santa Luzia e Coremas; Hospital Geral de Mamanguape, Queimadas, Itabaiana, Itapororoca e de Taperoá e Hospital de Solânea.
A diretora geral do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, Sabrina Bernardes, disse que o trabalho conjunto entre os hospitais, vai desafogar o Trauma, onde, diariamente, dão entrada uma média de 20 a 25 casos com suspeita de AVC.
“O Trauma sofre de superlotação por conta de pacientes com complicação de AVC que chegam por meio de UPAs e hospitais de todo estado fora do tempo de tratamento, já infectados e sequelados. A criação de um hospital de referência, como o Metropolitano, com uma equipe preparada 24 horas e uma regulação própria, propiciará o tratamento adequado do AVC evitando as sequelas e óbitos e descongestionando a emergência do Trauma, fazendo com que os pacientes politraumatizados sejam melhor atendidos”, observou.
O médico intensivista Alisson Barreto, do Hospital Regional de Pombal, ficou satisfeito com o resultado da reunião. “Agora, a gente tem uma instituição que chamou pra si a responsabilidade de se tornar referência nas duas áreas que são vitais, pois, tanto para o infarto como para os casos de AVC, tempo é vida”, declarou.
A diretora geral do Hospital de Pombal, Kevia Werton, ficou encantada com a estrutura física e a localização do Metropolitano, que fica no município de Santa Rita. “Foi muita ousadia do Governo do Estado, em tempo de crise, entregar à Paraíba um hospital desse nível”, disse.