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Paraíba

ALPB debate LDO 2025 durante audiência pública em João Pessoa

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quarta-feira (22), a primeira audiência pública para debater o Projeto de Lei 2.056/2024, que trata das Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro do estado em 2025. O debate ocorrerá também no município de Sousa, na próxima sexta-feira (24).

O evento, solicitado pelo presidente da Comissão de Acompanhamento e Controle da Execução Orçamentária da ALPB, deputado Jutay Meneses, contou com as presenças dos deputados Chió, Dr. Taciano Diniz, Dra. Paula, Inácio Falcão, João Gonçalves, Lucinha Lima, Sargento Rui e Tovar Correia Lima, com a participação do secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins de Carvalho, além de representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Defensoria Pública da Paraíba e da sociedade civil organizada.

O deputado Jutay Meneses explicou que as discussões da LDO buscam promover uma gestão fiscal responsável e inclusiva e representam uma etapa no desenvolvimento do orçamento que reflete as necessidades e as expectativas da população paraibana. Para o parlamentar, é fundamental que haja, na elaboração do orçamento, a colaboração entre a Assembleia e o Governo do Estado, bem como a participação de diversos setores da sociedade, a exemplo de sindicatos e associações.

“Este primeiro momento é importante para debatermos o Orçamento do Estado para o ano de 2025. A LDO tem um outro ponto específico, que é o de ouvir, principalmente, os Poderes, os Sindicatos e Associações das demandas que eles têm de reajuste salarial, e no caso dos Poderes, de compensação nos seus duodécimos”, analisou o presidente da Comissão de Orçamento.

Já o deputado Branco Mendes, relator do Projeto de Lei 2.056/2024, destacou a importância da presença do secretário Gilmar Martins e dos representantes dos Três Poderes neste primeiro debate sobre a peça orçamentária. “O debate é fundamental na formatação da LDO. Assim, vamos começar essa discussão, para transformar essa peça orçamentária, como sempre fizemos, de acordo com a realidade financeira e econômica do nosso Estado”, disse.

Branco Mendes ressaltou, ainda, a atuação da Assembleia para garantir o equilíbrio fiscal e econômico do Estado. “Nós temos esse trabalho de auxiliar na formatação dessa peça para que o estado da Paraíba tenha, realmente, a sua tranquilidade em termos econômicos”, pontuou.

O secretário Gilmar explicou que a LDO visa dar balizamento para a Lei Orçamentária Anual que será apresentada a esta Casa até 30 de setembro deste ano e possibilita a execução orçamentária do ano de 2025. “Essa LDO deve conter prioridades e metas da administração pública para o ano vindouro, a estrutura e a organização dos orçamentos públicos, as diretrizes e orientações para a elaboração e execução do próprio orçamento, despesas com pessoal, relativas à dívida política e as disposições gerais”, observou.

Gilmar Martins avaliou que o debate proposto pela Assembleia com os demais Poderes, autarquias e com a sociedade civil organizada é fundamental para a elaboração de um orçamento que atenda a todos. Ele destacou ainda que o Governo do Estado, através das audiências públicas do Orçamento Democrático, inclui no debate a população das mais variadas regiões da Paraíba.

“Nesse momento, o Poder Executivo já iniciou, e também o parlamento se faz presente em várias ocasiões, as plenárias do Orçamento Democrático Estadual, visando colher a contribuição da sociedade, para elaborar o projeto de orçamento para 2025. Creio que, ao término, quando a matéria for tramitar aqui na Casa e for submetida para a apreciação do Poder Legislativo, a gente vai, mais uma vez, construir a melhor Lei de Diretrizes Orçamentária possível para manter as condições do Estado da Paraíba”, concluiu o secretário.

A diretora de finanças do TJPB, Isabel Vicente, representando o presidente do TJPB, desembargador João Benedito, destacou a atuação da equipe de gestão do Governo do Estado, no sentido de manter a Paraíba com suas contas equilibradas, sem deixar de investir em áreas necessárias. “É preciso elogiar o excelente trabalho que a equipe vem desenvolvimento na administração da Paraíba. Esse trabalho é refletido em números, que vêm refletindo no crescimento do estado”, pontuou.

LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias é o instrumento utilizado pelo Poder Executivo para estabelecer nas principais diretrizes da Administração Pública as suas metas e prioridades no que se refere aos programas que o Governo pretende executar no exercício seguinte, principalmente para a elaboração do Orçamento. Ela antecede e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) para definição do Orçamento.

De acordo com o cronograma de tramitação da LDO, uma nova audiência pública será realizada no município de Sousa na próxima sexta-feira (24), quando também se encerra o prazo para que os parlamentares apresentem emendas ao projeto. A partir do dia 27, a Comissão de Orçamento terá até o dia 17 de junho para emitir o Parecer Definitivo sobre a matéria, que deverá ser inclusa na Ordem do Dia para apreciação em plenário até o dia 18 de junho.

É possível acompanhar todas as matérias apresentadas na ALPB, assim como, sessões, visitas técnicas, reuniões, solenidades e debates através da TV Assembleia, pelo canal 8.2, e também pelo canal TV Assembleia PB no Youtube.

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Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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