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Paraíba

Diretores do Iphan visitam obras do Conventinho e enaltecem iniciativa da Prefeitura de João Pessoa

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Dirigentes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) visitaram, nesta terça-feira (21), as obras de revitalização do Conventinho, no Centro Histórico, e enalteceram a parceria com a Prefeitura de João Pessoa. É que as duas instituições já começaram a debater e detalhar a melhor forma de ocupação do prédio quando de sua abertura à população, uma vez que o local abrigará Escola de Artes e a Biblioteca Municipal, com diversos espaços para atividades educacionais, artísticas e culturais.

O projeto de revitalização do Conventinho foi elaborado pela Secretaria de Planejamento (Seplan) e é executado pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). O investimento total é da ordem de R$ 6,3 milhões, divididos entre os parceiros.

O vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra, acompanhou na visita os dirigentes nacionais do Iphan – Daniel Sombra, diretor do Departamento de Ações Estratégicas e Intersetoriais; e Bruno Resende, coordenador de Projetos e Obras; além de Emanuel Braga, superintendente do Instituto na Paraíba.

Participaram, pela Prefeitura, os secretários de Infraestrutura, Rubens Falcão; do Planejamento, Ayrton Falcão; de Gestão Governamental (Seggov), Diego Tavares; o secretário executivo da Seinfra, Luciano Pereira, além das equipes técnicas de engenharia e arquitetura responsáveis pela obra.

O vice-prefeito considerou, ao final da visita, que os dirigentes do Iphan puderam, pessoalmente, dimensionar a importância do Conventinho como equipamento capaz de abrigar inúmeras atividades artísticas e culturais que ajudarão a dar nova vida ao Centro Histórico da Capital. A administração do Conventinho ficará a cargo da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) e da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), informou o gestor.

“Nesses dois dias em João Pessoa, os diretores estão podendo observar que a revitalização do Conventinho não é uma ação isolada, ela está integrada com várias outras ações e projetos que estamos desenvolvendo por meio de parcerias com o Governo Federal e o Governo do Estado”, observou o vice-prefeito enquanto mostrava aos visitantes a área demolida da antiga Proserv, onde será construído um condomínio de mais de cem apartamentos.

Importância para o Centro Histórico – O superintendente do Iphan na Paraíba, Emanuel Braga, também destacou a importância que terá para o Centro Histórico o Conventinho completamente revitalizado e aberto ao público de forma permanente. E considerou fundamental para que isso aconteça os órgãos parceiros atuarem juntos para destravar eventuais questões burocráticas tanto dessa obra quanto de outras relativas ao PAC. “E já estamos juntos trabalhando nisso”, observou.

Para o secretário de Planejamento, Ayrton Falcão, a revitalização do Conventinho criará um grande diferencial no cenário cultural e artístico do Centro Histórico da Capital. “Trata-se de uma edificação histórica, emblemática e bem localizada nas proximidades de outros equipamentos bem conhecidos e consolidados, a exemplo do Hotel Globo e da Igreja de São Pedro Gonçalves”, frisou.

Parceria – O diretor do Departamento de Ações Estratégicas e Intersetoriais do Iphan, Daniel Sombra, enalteceu a iniciativa da atual gestão municipal em pactuar com o Iphan a melhor forma de ocupação do espaço de 2,7 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em dezenas de salas, salões, pátios, jardins e anfiteatro.

“É uma obra bonita e importante para o Centro Histórico da cidade. E a melhor forma de conservação é o uso que lhe será dado, com atividades educacionais, culturais e artísticas. Colocamos o Iphan à disposição da Prefeitura para organizarmos juntos os trâmites finais, tanto para conclusão da reforma quanto para a destinação a ser dada a este equipamento”, comentou.

Obra – O secretário de Infraestrutura, Rubens Falcão, ressaltou que a visita serviu tanto para a constatação, in loco, do andamento das obras de restauração, da qualidade dos materiais aplicados, do cuidado com os aspectos arquitetônicos e de engenharia, bem como para aprofundar o debate entre Prefeitura e Iphan sobre a melhor forma de ocupação do prédio a partir de outubro próximo, quando deverá ser entregue à população.

Ele lembrou que mais de 60% dos serviços de reforma já foram executados, incluindo obras de estrutura para implantação do piso e pavimento, novos banheiros e parte do cabeamento elétrico. “No momento estão em execução o reservatório, acabamento das paredes internas, elevador externo e o anfiteatro”, afirmou.

História – O Convento São Frei Pedro Gonçalves foi construído no século XX e serviu de residência para os padres franciscanos e também abrigo para o Colégio Seráfico da Nóbrega. A partir de 1999, passou a ser administrado pela Arquidiocese da Paraíba.

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TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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Mersinho Lucena se reúne com diretor-geral do DNIT para discutir obras na BR-230

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O deputado federal Mersinho Lucena (Progressistas) participou de uma reunião, nesta quarta-feira (27), com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício de Oliveira Galvão. O encontro teve como foco a aceleração das obras da BR-230, nos trechos entre Cabedelo e Oitizeiro, e a necessidade urgente de instalação de sinalização e iluminação na rodovia.

Participaram da reunião o prefeito eleito de Cabedelo, André Coutinho, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e os vereadores da base aliada do município. O encontro aconteceu na sede oficial do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília.

Mersinho Lucena destacou a necessidade das obras avançarem rapidamente e que a sinalização e iluminação sejam implementadas para garantir a segurança dos motoristas e pedestres. “Aproveitamos para dialogar sobre nossas preocupações e estamos em busca de possíveis soluções para acelerar, o máximo possível, as obras, causando menos transtornos à população e aos visitantes”, ressaltou.

O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, se comprometeu a avaliar as propostas apresentadas e reconheceu a relevância das melhorias na rodovia. Ele enfatizou que o DNIT está empenhado em atender às demandas.

O prefeito André Coutinho destacou que a estrada é crucial para o desenvolvimento da região e para a melhoria da mobilidade dos cidadãos. “Estamos comprometidos em buscar soluções e garantir que esse projeto avance de forma eficiente, beneficiando toda a comunidade”, disse.

O prefeito Cícero Lucena também ressaltou a importância da colaboração entre os municípios e o Governo Federal para viabilizar projetos que impactem positivamente na infraestrutura da região. “Quando trabalhamos juntos, conseguimos resultados mais efetivos para a nossa população”, afirmou.

A reunião foi um passo importante para garantir que as obras da BR-230 avancem com eficiência e atendam às necessidades da população, promovendo um trânsito mais seguro e eficiente.

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MPPB ajuíza ação para obrigar bancos a cumprirem lei estadual de proteção a idosos

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O Ministério Público da Paraíba ajuizou uma ação civil pública para que os bancos Itaú Unibanco, Santander, Bradesco e BMG se abstenham de firmar contratos de operação de crédito de qualquer espécie com pessoas idosas por meios eletrônicos, sem assinatura física, conforme determina a Lei Estadual nº 12.027/2021. A ação tramita na 2ª Vara de Fazenda Pública da Capital com o número 0874090-26.2024.8.15.2001.

De acordo com a 46ª promotora de Justiça de João Pessoa, Fabiana Lobo, que atua na defesa da cidadania e direitos fundamentais, foi instaurado no o Inquérito Civil Público n° 001.2023.077306 para averiguar denúncia noticiando que a Lei Estadual nº 12.027/2021 vem sendo descumprida pelos bancos em operações de crédito, especialmente advindos de correspondentes bancários.

A promotora realizou uma audiência com o Procon Estadual e o órgão de defesa do consumidor informou que continua recebendo reclamações de contratos de operação de crédito firmados por pessoas idosas sem assinatura física.

A Promotoria de Justiça também realizou consulta ao site do Tribunal de Justiça e averiguou que, na esfera judicial, há diversas ações individuais interpostas, sobretudo contra os  bancos Itaú Unibanco, Santander, Bradesco e BMG, com fins de anulação de contratos firmados por pessoas idosas por meios eletrônicos, sem assinatura física, bem como pagamento por cobranças indevidas (repetição do indébito). Essas ações vêm sendo julgadas procedentes e confirmadas no 2º grau. Conforme a promotora Fabiana Lobo, isso configura afronta a direito individual homogêneo.

“Logo, verifica-se que as instituições financeiras promovidas persistem em descumprir o comando da Lei Estadual nº 12.027/2021. Com isso vêm ocasionando danos ao consumidor idoso, aposentado ou pensionista, em geral ou, pelo menos, em grande parte, em situação de inquestionável vulnerabilidade econômica e social, dependendo dos proventos para a sua subsistência e da família e para a manutenção dos cuidados com a saúde”, destaca a promotora na ação.

Além disso, a promotora ressalta que, em se tratando de consumidor idoso, observa-se que incide uma proteção reforçada em face de sua hipervulnerabilidade. A lei estadual reforçou o princípio da proteção integral da pessoa idosa, ao exigir a aposição de sua assinatura física nos contratos de operação de crédito, como forma de diminuir a incidência de golpes e até mesmo coação de terceiros comuns no uso de meios tão somente eletrônicos.

Constitucionalidade confirmada

A promotora argumenta ainda na ação civil que a Lei nº 12.027/2021 teve sua constitucionalidade questionada no Supremo Tribunal Federal pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif). Entretanto, o STF reconheceu a constitucionalidade da lei e, mesmo assim, as instituições financeiras continuam firmando contratos de operação de crédito com pessoas idosas sem assinatura física, os quais padecem do vício de nulidade por contrariarem dispositivo legal.

Além da obrigação de cumprimento da lei, o MPPB pede na ação a  condenação por dano moral coletivo com valor não inferior a R$ 1 milhão para cada banco.

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