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Advogado explica consequências fiscais após decisão do STJ que tomou por base processo da PB

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Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que a União não pode cobrar impostos federais de empresas que receberam incentivos fiscais estaduais como estímulo econômico. Esta determinação foi reforçada pela 1ª Turma da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) do Ministério da Economia, originada de um caso na Paraíba. O advogado Guilherme Fernandes discorre sobre as implicações dessa decisão.

De acordo com Fernandes, os créditos presumidos, como os de ICMS, não devem ser tributados pelo Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) ou pela Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Ele argumenta que tal cobrança violaria o pacto federativo, pois enquanto um estado oferece o benefício, a União, ao tributar, mina a autonomia federativa. “É como se o estado entregasse o benefício com uma mão, e a União o retirasse com a outra”, ilustra o advogado.

O crédito presumido de ICMS permite que empresas optem por um regime de tributação simplificado, potencialmente reduzindo a carga tributária. Enquanto isso, a CSLL é um imposto federal aplicado sobre o lucro líquido das entidades jurídicas no país.

Fernandes ressalta que, embora a análise do STJ e do Ministério da Economia tenha focado em ICMS e CSLL, o raciocínio é aplicável a outros tributos federais. Não faria sentido, argumenta, para um estado conceder um benefício fiscal e a União tentar anulá-lo. Além disso, o advogado destaca que, segundo o princípio federativo — uma cláusula pétrea da Constituição — os incentivos fiscais como o crédito presumido de ICMS não devem ser tributados pela União, protegendo os direitos adquiridos das empresas beneficiadas.

Segundo Guilherme, com tais decisões, outras empresas em circunstâncias semelhantes podem invocar jurisprudência para obter resultados similares aos determinados pelo STJ e pelo Ministério da Economia.

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Negócios

Ninguém Dirá que é Tarde Demais: espetáculo com Arlete Salles ocorre este fim de semana em João Pessoa

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Após protagonizar a novela da Globo ‘Família É Tudo’, Arlete Salles volta aos palcos em turnê com o espetáculo ‘Ninguém Dirá que é Tarde Demais’. O evento chega em João Pessoa fim de semana (dias 22, 23 e 24 de novembro), com apresentações no Teatro Paulo Pontes.

Sucesso de público, visto por mais de 300 mil pessoas nas temporadas presenciais e online, o espetáculo tem emocionado a plateia por onde passa.

Na comédia, Luiza (Arlete Salles) e Felipe (Edwin Luisi) são vizinhos de prédio que se detestam. Sem conhecerem a identidade do outro, acabam se encontrando na rua e algo de inusitado acontece.

O texto original é de autoria de Pedro Medina, neto de Arlete, com quem contracena no espetáculo. A direção é de Amir Haddad. Além de Pedro, Alexandre Barbalho, filho da atriz, e o amigo Edwin Luisi, que acumula diversos prêmios em teatro durante seus mais de 50 anos de carreir, a também estão no elenco.

Idealizado pelos produtores Rose Dalney, Túlio Rivadávia e Marcio Sam, a leve e divertida comédia pode estar em cartaz perto de você.

Clique nesse link e saiba mais sobre as datas

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Paraíba

Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Paraíba

Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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Redação do Portal da Capital

A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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