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Paraíba

ALPB debate enfrentamento à LGBTFobia durante sessão especial

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), em conjunto com a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), realizou, nesta sexta-feira 917), sessão especial em alusão Dia Internacional de Enfrentamento à LGBTFobia. Durante o evento, proposto pela deputada Cida Ramos e pelo vereador Marcos Henrique, foi entregue a Comenda Luciano Bezerra Vieira à presidente da Associação de Pessoas Travestis, Transexuais e Transfeministas da Paraíba (ASPTTRANS-PB), Andreina Giullyany Gama Gomes.

A deputada Cida Ramos argumentou que a discriminação e violência contra indivíduos LGBTQIAPNB+ continuam a ser uma realidade persistente em nossa sociedade e é imperativo que, como representante do povo paraibano, o Poder Legislativo esteja comprometido com o combate a essas formas de intolerância. “Estamos aqui, hoje, nessa audiência pública, para discutir a garantia de direitos e colocar a Assembleia Legislativa na defesa de quem mais precisa, e esse é um segmento que precisa do nosso apoio”, reforçou a deputada.

A parlamentar ressaltou que a realização de uma Sessão Especial dedicada ao tema oferece uma oportunidade crucial para sensibilizar e conscientizar a população sobre os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIAPNB+ em nosso estado. Além disso, permite que sejam discutidas políticas e iniciativas que possam promover a igualdade de direitos e combater a discriminação em todas as suas formas.

“É importante dizer que essa é uma audiência conjunta, da Assembleia Legislativa e da Câmara de Vereadores. Estamos aqui para reafirmar que nossos mandatos estão inteiramente voltados para garantia de direitos, para dignidade da pessoa humana, para defesa de que todo ser humano possa viver de forma livre, com segurança, com proteção, com trabalho, com renda, com dignidade, sem ter que morrer pelo fato de ter uma opção, de ter uma orientação sexual”, pontuou Cida.

O vereador Marcos Henriques destacou que o debate proposto pelo Poder Legislativo de João Pessoa e da Paraíba contribui para elaboração de legislação e políticas públicas de enfrentamento à LGBTFobia e, acima de tudo, com a inclusão dessas pessoas nos ambientes escolares, na economia e no mercado de trabalho. “Esse tema é muito relevante no dia de hoje. Dia 17 é o dia de combate à LGBTfobia. Esse preconceito precisa ser combatido. Essas pessoas precisam estar inseridas na economia. Debates como esse vêm a somar para que a população possa entender que os direitos humanos passam pelo respeito a toda diversidade religiosa, sexual, afinal de contas, nós temos um país laico, um país livre”, argumentou o parlamentar.

A procuradora dos Direitos Humanos do Ministério Público Federal (MPF), Janaína Andrade de Souza, destacou a importância da sociedade civil na luta contra a LGBTfobia e ressaltou a relevância do dia 17 de maio, reconhecido internacionalmente no combate à LGBTfobia, como um momento de resistência ativa. “Não será o Poder Legislativo, o Poder Executivo, o Poder Judiciário, nem o Ministério Público, mas vocês, ocupando as Casas parlamentares e levando a vivência de mundo para mudar. Política pública se faz com a resistência”, ressaltou Janaína.

A ativista do Grupo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais da Paraíba – Maria Quitéria (GMMQ), Marli Soares, reiterou a importância de dar luz à comunidade LGBTQIAPNB+. “Nós precisamos lutar, diariamente, por coisas básicas, como o direito de amar, de ser vista e de existir. Por isso, o dia de hoje é de reflexão para que a sociedade veja que somos humanos como todos e que temos o direito de ser e fazer o mesmo que todas as pessoas”.

HOMENAGEM À ANDREINA GIULLYANY GAMA GOMES

Durante a audiência pública, a ALPB também reconheceu o trabalho desenvolvido por Andreina Gama à frente da Associação de Pessoas Travestis e Transexuais da Paraíba (ASPTTRANS-PB), com a entrega da Comenda Luciano Bezerra Vieira. “A homenagem é pelo trabalho que ela tem, pelo compromisso, responsabilidade, por tratar esse tema do ponto de vista da atuação constante, permanente, por serviços, ações, programas, mas, principalmente, por ela ser uma formuladora, uma pensadora, uma intelectual do segmento”, defendeu Cida Ramos, autora da propositura.

Emocionada ao receber a Comenda, Andreina Gama expressou sua gratidão e falou do significado para a comunidade LGBT receber esse reconhecimento por sua luta. “Eu enquanto mulher travesti, aos 57 anos, receber viva esta Comenda, é de extrema importância, principalmente por ser a Comenda Luciano Bezerra, que foi quem fundou todos os movimentos, que é um baluarte nessa luta que nós temos aqui. Estou extremamente feliz e gratificada. Este momento simboliza não apenas um reconhecimento pessoal à Andreina, mas também um fortalecimento da visibilidade e dos direitos das pessoas trans na Paraíba e em todo o Brasil”, afirmou Andreina.

DIA 17 DE MAIO

17 de maio marca o Dia Internacional Contra a LGBTfobia, ou Dia Internacional da Luta Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia. A data foi escolhida por ter sido neste dia, em 1990, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), o que também possibilitou o avanço na luta pelos direitos civis dessa população.

A sessão especial contou com a presença da secretária executiva de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Cristiana Almeida; da promotora de Justiça do MPPB, Fabiana Lobo; da defensora Pública da Paraíba, Aldacir Pimentel; da gerente executiva do Conselho LGBTQIA+, Laura Brasil; do presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Jackson Macedo; do presidente do Psol na Paraíba, Celso Batista, além de membros da sociedade civil organizada.

É possível acompanhar todas as matérias apresentadas na ALPB, assim como, sessões, visitas técnicas, reuniões, solenidades e debates através da TV Assembleia, pelo canal 8.2, e também pelo canal TV Assembleia PB no Youtube.

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“O debate precisa avançar”: deputado Chió cobra mais investimentos em sistemas de abastecimento

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Nesta quarta-feira (27), o deputado Chió (Rede) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para cobrar da classe política uma mobilização para que o debate sobre o abastecimento de água saia da discussão sobre a Operação Carro-Pipa e evolua para a implantação de sistemas de abastecimento, garantindo água de qualidade e na torneira.

“Nós estamos atrasados. Todos os anos, a gente está aqui discutindo Operação Carro-Pipa que deveria ser apenas emergencial. A nossa discussão é por mais. Precisamos garantir o investimento em sistemas de abastecimento de água para que o povo tenha água de qualidade nas suas torneiras e não precise mais regredir séculos para que a sobrevivência seja garantida apenas por Carro-Pipa”, afirmou o deputado.

Atravessados pela interrupção de abastecimento de água pela Operação Carro-Pipa por quase uma semana, a população paraibana teve a confirmação da retomada do serviço nesta quarta-feira. O programa emergencial é responsável por levar água potável a 159 municípios do estado e atender cerca de 270 mil pessoas.

Para solucionar de vez o problema, Chió cobrou dos políticos um posicionamento mais forte e efetivo para que a implantação de sistemas de água seja ampliado.

“Para que servem os nossos mandatos? Para que serve a gente ser deputado estadual ou federal? Para que serve tanta emenda nesse país, se a gente não consegue fazer com que a água chegue na casa do povo? Nosso mandato tem buscando, ano após ano investir em sistemas de abastecimento para que as famílias possam viver com água potável”, declarou.

Em 2024, o parlamentar direcionou R$ 300 mil em emendas parlamentares para execução de projetos de sistemas de abastecimento de água na zona rural, ajudando a melhorar o déficit de famílias que sofrem pela falta de água.

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PB é o Estado com maior percentual de municípios com presença de aterros sanitários no BR, diz IBGE

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Redação do Portal da Capital

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou, nesta quinta-feira (28/11), que a Paraíba foi verificada como o Estado com maior percentual de municípios com presença de aterros sanitários, total que corresponde a 86,5%. O Maranhão, por outro lado, teve o menor percentual: 1,8%. Os dados correspondem ao ano de 2023.

Segundo os especialistas, a importância de práticas corretas de destinação final, como o uso de aterros sanitários, reside na capacidade de minimizar impactos como: contaminação de solo e água, emissão de gases de efeito estufa e proliferação de doenças. Ao contrário de vazadouros a céu aberto ou em áreas alagadas, os aterros sanitários são estruturas projetadas para isolar os resíduos do meio ambiente, com controle de lixiviados e gases, garantindo uma gestão ambiental mais segura.

Segundo o levantamento, também foram investigadas questões relacionadas à gestão pública dos serviços de limpeza urbana, como coleta e manejo de resíduos sólidos, bem como de drenagem e manejo de águas pluviais, nos 5 5703 Municípios brasileiros. Nesse tópico a Paraíba, com uma porcentagem de 73,5%, mostrou uma cobertura intermediária, com uma quantidade considerável de Municípios ainda sem esse serviço. Ou seja, dos 223 Municípios paraibanos, 164 possuem o serviço de modo absoluto. Restando apenas 59 localidades com a ausência do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e com serviços de coleta de resíduos sólidos especiais.

Já em relação a quantidade de Municípios com serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, com unidade de destinação/disposição final de resíduos sólidos e com vazadouros a céu aberto a Paraíba possui apenas 12 Municípios (5,5%) que ainda adotam vazadouros a céu aberto, os chamados “lixões”.

Outro dado da pesquisa mostra que Paraíba e Sergipe são os únicos Estados brasileiros com cobertura total de serviço de drenagem e manejo de águas pluviais.

Confira a imagem:

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Saúde destina R$ 2,6 milhões para ações do Programa Saúde na Escola na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O Ministério da Saúde destinou R$ 90,3 milhões aos municípios e ao Distrito Federal para o desenvolvimento de ações do Programa Saúde na Escola (PSE) no ciclo 2023/2024. Na Paraíba, o valor total do repasse é de R$ 2,6 milhões para 186 municípios do estado. A medida foi anunciada por meio de portaria, e os recursos serão transferidos diretamente aos fundos municipais de saúde em parcela única. A previsão é que cerca de 685 mil estudantes paraibanos sejam atendidos.

No primeiro ano do ciclo, os municípios receberam valores relativos à adesão, calculados com base no número de estudantes pactuado. Já no segundo ano, os repasses serão feitos com base em dois indicadores. O primeiro é o percentual de escolas pactuadas que realizaram ações do PSE no município, o que reflete a cobertura das iniciativas nas escolas aderidas.

O segundo indicador está relacionado ao alcance de desempenho na execução das atividades prioritárias para o ciclo 2023/2024 no município. As ações incluem: alimentação saudável, prevenção da obesidade, promoção da atividade física, saúde mental, prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e dos direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além da prevenção de HIV/IST nas escolas participantes do PSE.

O recurso poderá ser utilizado para aquisição de materiais de consumo que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos. A portaria lista os municípios habilitados para o recebimento do teto de recursos pactuados em Termo de Compromisso do PSE assinado por municípios e Distrito Federal.

Acesse a lista dos municípios contemplados

O município que não registrou as atividades do Programa Saúde na Escola permanece no ciclo, mas não recebe o incentivo financeiro. As ações são monitoradas pela pasta ao final de cada ano do ciclo.

O programa 

O Programa Saúde na Escola é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação. Foi criado em 2007 com a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. É uma estratégia que integra políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, das equipes de atenção básica e da educação básica pública. Escolas privadas também podem aderir ao PSE, de forma opcional.

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