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Paraíba

Governo inicia monitoramento do Programa Paraíba que Acolhe em cidades do Sertão

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), deu início nesta semana à etapa 2024 do Monitoramento do Programa Paraíba que Acolhe nos municípios de São Bento e Poço José de Moura. A atividade consiste em visitas aos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e às famílias com crianças e adolescentes em situação de orfandade ocasionada pela pandemia da Covid-19 que são beneficiárias do Programa.

A coordenadora Estadual do Paraíba que Acolhe, assistente social Jéssica Juliana, explica que o Processo de Monitoramento é uma etapa obrigatória da gestão e execução direta do Paraíba que Acolhe. Neste ciclo, os técnicos do Programa visitaram os municípios com o objetivo de prestar assessoria técnica e operacional aos serviços socioassistenciais que atendem famílias em situação de orfandade ocasionada pela Covid-19 (Cras, Creas, Conselho Tutelar) que são beneficiárias, no intuito de compreender e atestar a qualidade dos serviços prestados à população e as tratativas em torno desta vulnerabilidade e expressão da questão social.

Também foram realizadas visitas domiciliares às famílias beneficiárias, com o objetivo de consolidar uma aproximação delas com a gestão estadual, conhecer a realidade socioemocional pré e pós-pandemia, e verificar os impactos socioeconômicos ocasionados pelo acesso ao benefício financeiro ofertado pelo Paraíba que Acolhe.

“A maior riqueza dessa fase do monitoramento é da equipe estar mais próxima dessas famílias, fazer um levantamento da condição de orfandade pela Covid-19 no Estado. Nosso objetivo é de aferir quais os reais impactos que o Programa Paraíba que Acolhe vem trazendo para essas crianças, adolescentes e suas famílias extensas, que foi quem assumiu os cuidados com elas com o falecimento de seus genitores. Além disso, a partir de um olhar multiprofissional, podemos entender quais as principais demandas sociais, jurídicas e psicológicas em que se encontram essas famílias, bem como traçar estratégias de ação, visando um acolhimento que não se resuma à transferência da renda, mas que assuma um papel orientador para que elas tenham mais acessos através de nossa intervenção”, explica Jéssica Juliana.

A coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), da cidade de São Bento, Saislany Sheury, falou como foi importante o Paraíba que Acolhe, que “casou” com um projeto existente no município, o Acolher Covid, e foi por meio dele que identificaram a família beneficiária.

Segundo a coordenadora, “o monitoramento in loco na Assistência Social é uma prática fundamental para garantir a eficácia e a qualidade dos serviços prestados às famílias beneficiadas pelo Programa Paraíba que Acolhe. Ao estar presente fisicamente nos locais onde os serviços são oferecidos, os profissionais podem observar as condições de vida  desses usuários, assim identificando necessidades emergentes possibilitando uma melhor avaliação e o impacto dessas intervenções. Com isso, dialogamos sobre o processo de identificação da família cadastrada no referido programa, bem como do acompanhamento dessa família realizado pela equipe de referência PAIF. O monitoramento foi um momento único, de troca de experiências e compartilhamento de informações sobre a família em questão”.

Residente na cidade de Poço José de Moura, Francisca Wanda Vieira Estrela – hoje com 17 anos -, após perder a mãe em acidente automobilístico, e o pai casar novamente, ela e o irmão passaram a morar com um tio paterno. Na pandemia, o pai contraiu Covid e faleceu, atualmente é uma das beneficiárias do Paraíba que Acolhe.

“Hoje moro como uma tia-avó, devido a situação de dificuldades que passa a família, o valor que passei a receber do Paraíba que Acolhe foi um alivio, fez com que pudéssemos respirar, me ajuda a custear minhas despesas com deslocamento à cidade de Cajazeiras, onde curso Informática. E o valor recebido da pensão do meu pai, mantenho numa poupança para custear minha universidade”, relatou Wanda Vieira.

Paraíba que Acolhe – O Programa consiste na concessão de auxílio financeiro de R$ 534,32 mensais às crianças e adolescentes que ficaram órfãos – situação de orfandade bilateral (morte de ambos genitores, pelo menos um deles de covid-19) e orfandade monoparental (quando a criança/adolescente era cuidada apenas por um dos genitores e este veio a falecer de covid-19). Em ambos os casos, a criança ou adolescente deverá estar sendo cuidada pela família extensa (avós, tias, tios, irmãos mais velhos, etc.).

O benefício será pago até o alcance da maioridade civil (18 anos), assegurando o direito à garantia da vida, saúde, educação, lazer e acesso à alimentação. Somente na Paraíba, mais de 740 crianças ou adolescentes estão órfãs de pai e mãe e têm direito ao auxílio.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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