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Paraíba

Sede do Tribunal de Justiça da Paraíba é interditada pelo Ministério do Trabalho

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Uma semana após inspeção realizada na sede do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), o Ministério do Trabalho (MTb) interditou o prédio, localizado na Praça João Pessoa, no Centro da Capital. O procurador do Trabalho Eduardo Varandas – condutor da investigação – se reunirá nesta quinta-feira (26) com o presidente do TJ-PB, desembargador Joás de Brito Pereira para avaliar como se dará a paralisação das atividades.

A auditoria, requisitada por Varandas, detectou “condição de grave e iminente risco à vida e à saúde dos trabalhadores”, inclusive com a possibilidade de colapso da coberta do Palácio da Justiça, informa publicação do MPT-PB.

O Relatório Técnico (Nº 30111-6), do Ministério do Trabalho (MTb) foi emitido após duas inspeções realizadas no prédio do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), nos últimos dias 17 e 19 de abril. O documento de interdição – assinado pelos auditores fiscais do Trabalho Carlos Alberto Castor de Pontes e Soraia Di Cavalcanti Pinheiro – foi entregue, na tarde desta quarta-feira (25), pessoalmente à presidência do TJ.

O relatório do MTb fala “das irregularidades constatadas e dos riscos correlatos”. Nele, os auditores concluem que as tesouras de sustentação do telhado apresentam grave risco de corrosão. “A madeira constituinte desses elementos encontra-se sob forte ataque de origem biológica (cupins), tendo, por consequência, sua resistência estrutural gravemente comprometida”.

Ainda foi apontado, pelos auditores, risco de incêndio em razão da precária fiação distribuída de forma irregular pelo teto da edificação.

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“A situação é de extrema gravidade. O MPT detectou junto com os auditores grave risco estrutural na coberta do Palácio da Justiça e severos problemas na forma como a fiação elétrica perpassa o teto do órgão. Não podemos permitir que vidas humanas sejam postas em perigo em razão da falta de adequação e conservação da edificação. A interdição é necessária e deverá ser obedecida”, afirmou o procurador do Trabalho Eduardo Varandas, que requisitou a auditoria.

Varandas esclareceu, ainda, que o problema vai além das relações de trabalho, já que o prédio do Palácio da Justiça é tombado e constitui Patrimônio Histórico e arquitetônico do Estado da Paraíba. Em audiência no MPT, onde interrogou o diretor administrativo do Órgão, o procurador determinou a imediata comunicação ao Governo do Estado para que promova a devida recuperação da edificação. “Comunicaremos ao Ministério Público Estadual a situação de depredação de um patrimônio de extrema relevância para o povo paraibano e que não podem sucumbir perante a omissão da administração estadual”, pontuou.

O prédio onde funciona o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) – na Praça João Pessoa – é antigo e tombado pelo IPHAEP e IPHAN. O Palácio da Justiça funciona nessa edificação desde julho de 1939.

IRREGULARIDADES:

Risco de natureza elétrica e de incêndio:

•           Contato direto de fiação/cabeamento elétrico com estruturas de madeira e metálicas.

•           Confluência de instalações elétricas e hidrossanitárias.

•           Emendas e derivações dos condutores não executadas de modo a assegurar resistência mecânica e contato elétrico adequado.

•           Circuitos elétricos não protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos.

•           Fiação elétrica exposta, não abrigada em eletrodutos.

•           Obstrução de calhas em decorrência do deslizamento de telhas e consequente represamento e retorno de água para a coberta, potencializando a possibilidade de ocorrência de curto-circuito na infraestrutura elétrica exposta das unidades condensadoras (inadequadamente instaladas ao nível do telhado).

Risco de queda de trabalhadores e de materiais, ferramentas e/ou equipamentos:

Evidenciado pela realização de serviços de manutenção na estrutura de coberta – com exposição a risco de queda de até 15 metros de altura) – incidindo em irregularidades tais como:

•           Não utilização de dispositivos dimensionados por profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores.

•           Não instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo paraquedista.

•           Ausência de sinalização de advertência e de isolamento – sob as áreas onde se desenvolvem trabalhos em telhados e ou coberturas – capazes de evitar a ocorrência de acidentes por eventual queda de materiais, ferramentas e ou equipamentos.

•           Atividade não comprovadamente precedida de inspeção, de ordens de serviço, de análise de risco, da implementação de procedimento operacional e, conforme o caso, da permissão de trabalho.

•           Não comprovação da certificação e da aptidão ocupacional dos trabalhadores para a realização do trabalho em altura.

•           Indisponibilidade de acesso adequado. Referências normativas (não exaustivas) correlacionadas – direta, analógica ou transversalmente – às não conformidades identificadas: NR 18: 18.1.3; 18.3.1; 18.3.4,”a” – “d”; 18.13.1; 18.18.1; 18.18.1.2; 18.18.; 18.18.5; 18.18.5.1/NR 35: 35.2.1; 35.3.1; 35.4.1.2; 35.4.1.2.1; 35.4.3; 35.4.5]

ENTENDA O CASO / INTERDIÇÃO DO TJ-PB:

17/04 (terça-feira) – Uma denúncia levou o MPT e o Ministério do Trabalho (MTb) a realizarem uma inspeção no prédio do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB).

18/04 (quarta-feira) – Procurador Eduardo Varandas se reuniu com os dois auditores do Trabalho que realizaram a inspeção, para avaliar a situação, os riscos e foi decidido que uma nova inspeção seria realizada no local.

19/04 (quinta-feira) – Nova inspeção foi realizada na sede do TJ-PB pelos auditores do MTb.

20/04 (sexta-feira) – Audiência foi realizada no MPT pelo procurador Varandas, que determinou outras diligências e providências.

24/04 (terça-feira) – Relatório conclusivo da auditoria realizada no prédio do TJ é entregue pelos auditores fiscais do MTb ao procurador Eduardo Varandas.

25/04 – (quarta-feira) – Termo de Interdição é entregue ao presidente do TJ-PB.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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