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Paraíba

Casarão 34 recebe exposição ‘O tempo anda engavetado’, da artista visual Li Vasc

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A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) abre, a partir desta sexta-feira (12), na Galeria Casarão 34, a exposição ‘O tempo anda engavetado’, da artista visual Li Vasc. A mostra fala sobre a relação do ser humano com o tempo e de como a pandemia da Covid-19 alterou essa realidade e fica aberta à visitação até 10 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, com acesso gratuito.

“A Funjope acolhe a exposição de Li Vasc com muito contentamento porque este projeto foi selecionado dentro de um edital de ocupação do Casarão 34 e estava previamente agendado. Teremos uma oportunidade de fazermos uma reflexão importante sobre o sentido da vida em nossa própria época”, declarou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele lembrou que todas as pessoas em todo o mundo passaram pela pandemia da Covid-19 que deixou muitas marcas e, seguramente, alterou o significado do próprio tempo para todos. “A exposição promete fazer uma reflexão sobre tudo isso. Quem for vai se deparar com um material de excelente qualidade artística e estética, e vai poder se conectar novamente com esse momento difícil, delicado que vivenciamos, que a sociedade brasileira e todo o mundo viveu de forma tão trágica nesses últimos anos”, pontuou.

O tempo anda engavetado, de Li Vasc, conta com impressões em cianotipias, vídeo, textos e instalações. A exposição tem como curadora a escritora e gestora cultural Aline Cardoso. Li Vasc é artista visual e mestre em Literatura e Interculturalidade pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

“Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado”. “Essa frase, presente no livro distópico 1984, de George Orwell, parecia, na última vez que li, fazer parte de uma sociedade tão estranha que só a literatura e o cinema poderiam narrar. Hoje, percebo que se tem algo que o Covid-19 alterou em nossa existência foi a nossa relação com o tempo e com o espaço, comprimindo-nos e distanciando-nos de qualquer medida físico-geométrica do tempo. Não se mede a distância compulsória”.

Li Vasc faz essa observação ao lembrar das placas em filas de supermercado que diziam: “Mantenham a distância segura de um metro e meio”, placas que, conforme observa, davam a falsa sensação de segurança.

“Em uma sociedade de mascarados, apagamos o sorriso e o abraço, talvez as novas distopias tratem das placas e máscaras. No passado não havia promessa, não havia vacina, logo, não havia futuro. Como sonhávamos sem a promessa do amanhã? Como entendíamos a ideia de dias, semanas, meses, se todo o cotidiano, festas populares, feriados, perderam o sentido de ser?”, questiona.

E em razão da pandemia e todas as suas restrições, Li Vasc avalia que, a cada dia, as pessoas foram criando novas formas de experiências temporais, que pouco diziam sobre os fluxos dos relógios e calendários, cada vez mais micros e interiores. “Durante a pandemia, nem todo mundo teve o direito de parar e o direito à proteção não era para todos”.

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Cabedelo abre credenciamento de quiosques nas Praias de Camboinha, Areia Dourada e Formosa

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A Prefeitura Municipal de Cabedelo, por meio da Secretaria de Turismo (Setur), abriu edital de chamamento público para credenciamento de candidatos a celebrarem termo de permissão de uso dos Quiosques nas Praia de Camboinha, Areia Dourada e Formosa.

A seleção vai abranger empresas, microempresas e/ou empresas de pequeno porte que atuem no ramo de bares e restaurantes para outorga de Termo de Permissão de Uso de 12 quiosques distribuídos pelos espaços (07 em Camboinha, 01 em Areia Dourado e 4 em Formosa).

As inscrições estarão abertas até o dia 29 de novembro mediante preenchimento de formulário online, disponibilizado no site oficial da PMC, e entregue acompanhado de documentação na sede da Setur. O resultado final está previsto para o dia 16 de dezembro.

CONFIRA AQUI O EDITAL.

Para a seletiva, será criada por Portaria uma Comissão Especial, composta por 03 servidores da Secretaria de Turismo, para analisar e julgar eventual recurso. A vigência da habilitação/credenciamento será de 12 (doze) meses, a partir da publicação do resultado final, podendo ser renovado a critério do Poder Executivo Municipal.

Os permissionários devem garantir o cumprimento dos requisitos sanitários e das condições higiênico sanitárias adequadas da manipulação de alimentos, necessários à garantia de alimentos adequados ao consumo, atentos aos requisitos mínimos para funcionamento de instalações e serviços relacionados ao comércio e manipulação de alimentos, observando o recebimento, preparo, acondicionamento, armazenamento, transporte, distribuição, exposição ao consumo e comercialização, bem como a observar os manuais de boas práticas e demais exigências da ANVISA conforme Resolução-RDC ANVISA nº 216/04.

A Secretaria Municipal de Turismo prestará todos os esclarecimentos solicitados pelos interessados no chamamento público, sobre o Edital e seus anexos, estando disponível para atendimento de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h, na Sede do Órgão, localizada no Centro Turístico Francisco de Oliveira – BR230, Km 0, S/N, Centro, Cabedelo/PB, ou através do telefone 83 3206 0513 e-mail [email protected].

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ANA inicia consulta pública sobre alteração de tópico para cálculo da cobrança pelo uso da água

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A partir das 8h da próxima segunda-feira, 25 de novembro, estará aberta a Consulta Pública nº 08/2024 para receber sugestões da sociedade para a proposta de alteração do artigo 7º da Resolução ANA nº 124/2019 – documento que contém os procedimentos operacionais para a cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União (interestaduais, transfronteiriços e reservatórios federais). Essa consulta pública ficará aberta até as 18h do dia 9 de janeiro de 2025 no Sistema de Participação Social da ANA: https://participacao-social.ana.gov.br/Consulta/204.

Segundo a proposta da ANA para alteração da Resolução nº 124/2019, os usos de recursos hídricos de um determinado ano serão cobrados no ano seguinte. Como regra de transição, a alteração proposta prevê que – nos casos dos usos de recursos hídricos nas bacias dos rios Doce; Paraíba do Sul; e Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) – os usuários de águas de domínio da União (interestaduais e reservatórios federais) poderão solicitar à ANA que nos próximos três anos o uso de recursos hídricos efetuado num determinado ano seja cobrado nesse mesmo exercício.

Além disso, a alteração proposta pela Agência tem o objetivo de harmonizar a cobrança nas bacias do Paraíba do Sul, PCJ e Doce com os procedimentos aprovados para as bacias do Paranaíba, Verde Grande e Grande – onde o cálculo da cobrança pelo uso de recursos hídricos considera o uso efetivo do ano anterior.

Com essa proposta de alteração, a ANA visa a conferir uma maior transparência e uma melhor compreensão para os usuários de recursos hídricos no que diz respeito ao instrumento da cobrança pelo uso da água. Além disso, a iniciativa busca reduzir custos administrativos da Agência, como os referentes ao processo de emissão e envio dos boletos da cobrança.

A cobrança pelo uso da água

cobrança pelo uso da água é um dos instrumentos de gestão instituídos pela Lei nº 9.433/1997 e busca estimular o uso racional da água e gerar recursos para investimentos na recuperação e preservação dos mananciais onde existe a cobrança. Os valores arrecadados junto aos usuários de água (como irrigantes, indústrias, mineradoras e empresas de saneamento) são repassados integralmente pela ANA à agência de água da bacia (ou à entidade delegatária que exerce tal função) para que sejam aplicados em ações escolhidas pelo respectivo comitê de bacia hidrográfica. A cobrança está implementada em sete bacias interestaduais: Doce, Grande, Paraíba do Sul, Paranaíba, PCJ, São Francisco e Verde Grande. Assista à animação da ANA para saber mais sobre a cobrança pelo uso da água.

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Presidente do AGIR 36 Paraíba pedirá suspeição de ministro do STJ; confira

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O presidente estadual do Partido Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, confirmou que pedirá “suspeição” do ministro Antônio Saldanha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por emitir uma fala capacitista em desfavor de pessoas atípicas e, consequentemente, suas respectivas famílias que se sentiram atingidas.

Segundo Flávio, o ministro afirmou que Autismo é “problema” e que clínicas são “passeios na floresta“.

Flávio Moreira, que também é advogado, ainda afirmou que buscará o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), especificamente da Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência, junto à questão.

O político é ferrenho defensor da causa atípica e, há anos, milita em favor do respeito e inclusão social desta parcela da sociedade.

Confira o post:

REVOLTANTE!!!
Mais um episódio, dos quase diários, que as famílias atípicas passam em um mundo capacitista, elitista, preconceituoso e ignorante. Desta vez, o mais grave é que vem de um MAGISTRADO, que tem a função de julgar demandas sobre o tema.

Enquanto partido político comprometido com a inclusão, iremos encaminhar ao nosso presidente @daniel.sampaiotourinho do @nacionalagir36 um pedido para que nossa instância maior vá ao @cnj_oficial buscando a suspeição do ministro em comento [sic] para que o mesmo seja IMPEDIDO de julgar causas que envolvam o tema, visto que o ponto de vista apresentado fere mortalmente o Estatuto da Pessoa com Deficiência e a Lei Berenice Piana.

Iremos também acionar a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB para que se posicione frente ao caso. Não vamos nos calar diante de tamanho absurdo!

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