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Paraíba

Hospital Metropolitano realiza procedimento para tratamento de caso raro de cefaleia

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O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, gerenciado pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde e pertencente à rede estadual de saúde, realizou, nesta quarta-feira (20), o procedimento chamado blood patch (uma técnica que usa o próprio sangue do paciente para criar uma “cola de sangue” e restaurar a membrana) para o tratamento de uma cefaleia rara.

A técnica foi realizada pelo neurocirurgião Daniel Ronconi e a paciente encontra-se em observação para em breve ter alta hospitalar. Ele informou que fez uma pulsão lombar até o espaço peridural onde foram injetados 18 ml de sangue de maneira lenta. “A ideia é que esse sangue vai preencher o espaço e aumentar a pressão dentro desse espaço, igualando ou até mesmo ficando maior do que a pressão do espaço intradural, e assim impedindo de sair o líquido que está dentro da medula”, explicou Daniel.

A paciente Hildefran de Oliveira, de 67 anos, da cidade de Patos, após passar por uma intensa investigação, foi diagnosticada com uma  hipotensão liquórica (vazamento do líquor da medula espinhal que na maioria das vezes é causado por uma pequena lesão mecânica do envoltório da medula, ou por um divertículo da raiz espinhal, ou por uma fístula liquórico-venosa) que ocasiona essa cefaleia diferente e rara.

Ela relatou que desde muito nova sofria com crises fortes de enxaqueca, mas há uns sete meses as crises de dores de cabeça foram agravando e aparecendo outros sintomas que a fez buscar ajuda médica.  “Quando eu menstruava eu tinha muita dor de cabeça, de ficar três, quatro dias de cama e com febre. O tempo foi passando, deu uma melhorada, mas eu nunca fiquei boa completamente. Até que há uns sete meses voltei a ter dores intensas de não conseguir nem andar”, relatou Hildefran.

Harlan Maia, filho de Hildefran, acrescentou que a mãe começou a ter episódios de esquecimento e a família suspeitou que pudesse ser Alzheimer, mas foi descartado por vários especialistas. No entanto, os episódios de cefaleia ficaram cada vez mais frequentes e piores. “Há um mês, quando estivemos aqui no Metropolitano, minha mãe não conseguia nem andar. Depois que passou a ser acompanhada pelo doutor Apolônio, que ela foi melhorando e após muita investigação, conseguiu chegar ao diagnóstico da hipotensão liquórica”, disse Harlan.

Conforme o neurologista clínico do Hospital que acompanha o caso da Hildefran,  Apolônio Peixoto, a paciente estava numa consulta de retorno para apresentar os exames solicitados, quando foi identificado o diagnóstico e imediatamente solicitada a sua internação na unidade para a realização do procedimento de blood patch.

Atendimento Ambulatorial para casos de cefaleia – Desde 2023 que o Hospital Metropolitano implantou o serviço de atendimento ambulatorial para pacientes com cefaleia (dor em qualquer parte da cabeça, incluindo o couro cabeludo, pescoço superior, face e o interior da cabeça). A consulta acontece uma vez na semana e é regulada pelo Centro Estadual de Regulação Hospitalar (CERH).

De acordo com o neurologista clínico Apolônio Peixoto, são atendidas mensalmente em torno de 40 pessoas e a maioria dos casos trata-se de cefaleia crônica, em que cerca de 80% dos pacientes respondem bem ao tratamento medicamentoso, entre 15% a 18% melhoram com algum procedimento como aplicação de bloqueio anestésico ou aplicação de toxina botulínica e menos de 5% precisam de algum tratamento cirúrgico.

“Atendemos pacientes de todas as regiões do estado e com uma boa taxa de resposta ao tratamento medicamentoso. Nosso atendimento é feito também pelos residentes sob a minha supervisão e discutimos o caso clínico separadamente, fazendo um atendimento bem individualizado”, explicou o neurologista.

A coordenadora do ambulatório, Patrícia Monteiro, explicou que para ter acesso ao serviço “o paciente precisa ir à uma unidade de saúde de qualquer município paraibano e receber o primeiro atendimento. A unidade emitirá uma Autorização de Procedimentos Ambulatoriais, que será levada para a regulação municipal. A Regulação Municipal enviará um e-mail com a solicitação para Regulação Estadual que irá agendar o atendimento no ambulatório do nosso hospital”, informou Patrícia.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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