Conforme anunciado pelo prefeito Bruno Cunha Lima, em entrevista coletiva à imprensa para divulgação do plano operacional de enfrentamento ao período de síndromes respiratórias em crianças, a Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, começou a disponibilizar gratuitamente os dispositivos para lavagem nasal infantil. A entrega acontece nos serviços públicos de saúde.
Foram adquiridos, pelo Município, 10 mil lavadores nasais que serão distribuídos após avaliação médica. Os dispositivos são entregues com soro fisiológico, para ajudar na desobstrução das vias aéreas respiratórias, evitando inflamações de outras áreas que podem causar doenças como a bronquiolite ou pneumonia.
Os lavadores nasais são entregues nas Policlínicas das Malvinas, do Catolé, da Liberdade e da Bela Vista, no Centro de Saúde Francisco Pinto, na Unidade Mista de Galante e na Policlínica de São José da Mata. Nas Unidades Básicas de Saúde, os dispositivos serão solicitados pelos médicos quando houver a demanda e as gerências de Distritos Sanitários vão dispor do material.
De acordo com o médico Leandro Salvador, coordenador médico da Atenção Primária à Saúde, a lavagem nasal evita complicações nas crianças. “O que existe de mais robusto de evidência científica aponta para a eficiência da lavagem nasal como método de enfrentamento às síndromes respiratórias do trato superior”, disse.
A medida faz parte do plano “Campina Cuida das Crianças”, que também ampliou a oferta de atendimento pediátrico nas Policlínicas das Malvinas, do Catolé, da Liberdade e da Bela Vista (de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h) e para o Centro de Saúde Francisco Pinto (das 7h às 21h).
O atendimento de urgência para casos de moderados a graves também acontece no Hospital da Criança e do Adolescente, para pacientes de 0 a 17 anos, e para os adolescentes a partir de 14 anos no Hospital Municipal Pedro I; no Hospital Municipal Dr. Edgley. Nas Unidades de Pronto Atendimento Dr. Adhemar Dantas (Dinamérica) e Dr. Raimundo Maia (Alto Branco).
O HCA já registrou um aumento significativo de atendimentos nas duas primeiras semanas de março, em função do Vírus Sincicial Respiratório (VSC). Até o dia 17 de março, o número de atendimentos foi superior a todo o registrado no mês de fevereiro. As principais ocorrências são de asma, pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, bronquiolite e de infecção das vias aéreas superiores.