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Paraíba

Governo da PB intensifica ações do plano estratégico de combate à dengue e realiza mais um Dia D

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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está intensificando as ações do plano estratégico de combate à dengue. Para tanto, neste sábado (2), será realizado um segundo Dia D de mobilização contra a doença, com o objetivo de conscientizar e orientar a população sobre os riscos das arboviroses, além de fazer busca ativa de focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação está prevista no Plano Estadual de Contingência das Arboviroses, que está vigente no estado.

De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, a Paraíba, desde o final de 2023, vem mantendo o diálogo com os municípios e realizando capacitações com as equipes a respeito da intensificação da prevenção de focos do mosquito e a respeito do manejo clínico dos pacientes. A Rede Estadual, bem como a municipal, estão abastecidas de medicamentos para combater os sintomas, visto que não há um medicamento específico para o agravo, além de soro para a hidratação de pacientes mais graves.

O gestor pontua que a disponibilização do sistema de Telessaúde para orientar os profissionais de saúde, em especial os que estão na Atenção Primária ou UPA, e do Alô Saúde Dengue 0800 281 6591, para tirar dúvidas da população; a abertura da Sala de Situação das Arboviroses  para monitorar e supervisionar a implementação das ações de mobilização e combate ao mosquito transmissor da dengue, distribuição das primeiras doses da vacina Qdenga e Dia D de mobilização foram algumas das ações do plano que já estão sendo realizadas pela SES.

“Já estamos trabalhando na implantação de uma estrutura de tenda de hidratação de curta duração. O objetivo é evitar internações. Esses pontos serão exclusivos para dengue e estarão presentes nas três macrorregiões de saúde. A Paraíba tem uma rede robusta e conta com 34 hospitais de gestão estadual que são portas abertas para aos usuários com quadros agudos. Além disso, temos 61 ambulâncias e duas aeronaves vinculadas à SES para atender a todas as regiões do estado e agilizar as emergências de transferência hospitalar”, destacou.

No dia 15 de fevereiro, foi criada a Sala de Situação Estadual das Arboviroses, que tem como objetivo coordenar, monitorar e supervisionar a implementação das ações de mobilização e combate ao mosquito. Entre as atribuições da sala de situação estão: apoiar municípios com insumos, equipamentos e logística; consolidar dados e informações provenientes dos municípios; validar e remeter dados à Sala Nacional de Coordenação e Controle; mobilizar as instituições de ensino em todos os níveis da educação; conscientizar a sociedade sobre a importância da atuação de cada cidadão nos cuidados preventivos necessários para evitar a proliferação do mosquito nos ambientes; avaliar resultados da intensificação da campanha para orientar a continuidade das ações; prestar apoio técnico aos municípios

Além dessas ações, a SES já distribuiu 37.040 doses da vacina contra a dengue para os 14 municípios que iniciaram a vacinação, que são: João Pessoa, Santa Rita, Cabedelo, Bayeux, Conde, Caaporã, Sapé, Alhandra, Pitimbu, Cruz do Espírito Santo, Lucena, Mari, Riachão do Poço e Sobrado. O esquema é de duas doses com intervalo de três meses entre elas. A vacinação contra a dengue vai beneficiar 92.380 crianças e adolescentes de 10 a 14 anos na Paraíba. A vacina protege contra a dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus.

“Lembramos que essa é mais uma tecnologia que existe para a prevenção da dengue. Mas os cuidados precisam ser diários, pois os focos do mosquito Aedes Aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Por isso a importância de as famílias não esquecerem que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente”, reforça o secretário.

A SES recomenda que, pelo menos uma vez por semana, deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, não deixar água acumulada em pneus e adicionar cloro à água da piscina são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.

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Paraíba

FliParaíba: 1º Festival Literário Internacional da Paraíba começa nesta quinta, em João Pessoa

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Redação do Portal da Capital

Contando com a participação de escritores e pesquisadores de destaque regional, nacional e internacional, além de feira de livros e apresentações culturais, começa nesta quinta-feira (28/11) o 1º Festival Literário Internacional da Paraíba (FliParaíba), que acontece em João Pessoa até sábado (30/11), no Centro Cultural São Francisco, com entrada gratuita.

O Festival é realizado pelo Governo da Paraíba em parceria com a Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA), e tem como tema “Camões 500 anos – uma nova cidadania da língua”. O objetivo é promover a literatura paraibana, o intercâmbio entre escritores do Brasil com outros de países lusófonos, além de estimular nos jovens o hábito da leitura e da produção literária.

Programação – A programação da quinta-feira começa às 10h com o ‘Encontro de realizadores de festas e festivais de literatura da Paraíba’. Às 16h, acontece a abertura da Feira de Livros, com estandes de editoras e 76 lançamentos de livros, seguida de vernissage da exposição “O rosto Camões, 10 ideias para um futuro descolonizado”, de João Francisco Vilhena, às 17h. A Feira e a Exposição ficarão abertas durante os três dias do evento. Às 20h, haverá a cerimônia de abertura com a entrega dos prêmios do programa “Redação Nota 1000”, e encerramento às 21h com concerto da Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB).

Na sexta-feira (29), a Feira de Livros e a exposição começam às 9h, com intervenção do Programa de Inclusão Social Através da Música e das Artes (Prima), e têm início as mesas temáticas, sendo cinco no dia, com duração de uma hora. A primeira começa às 10h, “Identidade e reconhecimento: Camões, o estrangeiro”, com Alexei Bueno (RJ) e Milton Marques Júnior (PB). Às 11h, “Educação como pilar do futuro descolonizado”, com Vera Duarte Pina (Cabo Verde), Neide Medeiros (PB) e Maria Valéria Rezende (PB). Às 14h, será discutida “A literatura na construção da nova cidadania”, com a participação de José Eduardo Agualusa (Angola), Valéria Lourenço (CE) e Ezilda Melo (PB).

Às 15h, será a mesa “Culturas da diáspora e suas conexões”, com Angélica Ferrarez (SP), Rodrigo Faria e Silva (SP) e Ademilson José (PB), e às 16h “Moçambique e Brasil: intercruzamentos literários”, com a presença de Ungulani Ba Ka Khosa (Moçambique), Analice Pereira (PB) e Andréa Giordanna (PB). Haverá ainda intervenção do Prima às 17h, visita guiada à Exposição e Recital do poeta paraibano Jessier Quirino às 19h.

O sábado (30) segue com a Feira, Exposição e apresentação do Prima às 9h, e a primeira mesa às 10h, “Celebração em literatura: renovação, resiliência e territorialidade”, com António Quino (Angola), Tom Farias (SP) e Bianca Santana (SP). Às 11h, a mesa é “A arte e a fotografia: descolonizando pensamentos”, com a participação de João Francisco Vilhena (Portugal), Shiko (PB) e Bruno Ribeiro (PB).

Às 14h, a discussão será “Presenças e sabenças indígenas e africanas na literatura”, com Trudruá Dorrico (RO), Elio Chaves Flores (PB) e Rinah Souto (PB). Às 15h, vai se conversar sobre a “Reinterpretação dos clássicos: diálogo e interculturalidades”, com a presença de Bruno Gaudêncio (PB), Débora Gil Pantaleão (PB) e José Luis Tavares (Cabo Verde). A última mesa é às 16h, “Territórios da palavra, nossas histórias e identidades”, com José Eduardo Agualusa (Angola), José Manuel Diogo (Portugal) e Rui Tavares (Portugal).

Os shows de encerramento começam às 20h e ficarão por conta dos paraibanos Sandra Belê e Chico César.

A programação completa está disponível na página do Festival no Instagram @fliparaiba, e no site https://fliparaiba.org/

A iniciativa do Governo da Paraíba ocorre por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Secretaria de Comunicação Institucional (Secom), Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Fundação Espaço Cultural (Funesc), Secretaria de Estado de Administração (Sead), Fundação de Apoio aos Deficientes (Funad) e Companhia de Processamentos de Dados (Codata), em parceria com a Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA).

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Paraíba

BPC: mais de oito mil Benefícios de Prestação Continuada estão bloqueados na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O Estado da Paraíba contabiliza um total de 8.726 Benefícios de Prestação Continuada (BPC) bloqueados e, pelo menos, 3.289, que já foram desbloqueados.

Os números foram divulgados na segunda-feira (25/11) e, em linha geral, o levantamento mostra que, no Brasil, das 305.626 pessoas que tiveram o Benefício de Prestação Continuada (BPC) bloqueado apenas 80.016 tomaram ciência e tiveram os pagamentos liberados em até 72 horas. Importante: os beneficiários precisam observar os prazos após ligarem no 135 ou comparecerem ao INSS. Quem não comparecer ao Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do seu município para regularizar as informações no Cadastro Único (CadÚnico) terá o BPC suspenso automaticamente após a data-limite.

São Paulo tem o maior contingente de bloqueios com 46.271. No estado, somente 11.599 pessoas ligaram para a Central 135 ou compareceram à uma Agência da Previdência Social (APS). Na Bahia, segundo do ranking, de 41.661 apenas 14.053 pediram o desbloqueio. O Rio de Janeiro está em terceiro lugar, com 28.880 pagamentos bloqueados e 3.816 desbloqueios solicitados. Para receber o BPC é obrigatória a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.

Lembrando que o BPC é um benefício assistencial do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) operacionalizado pelo via Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Confira

30 dias – bloqueio de pagamento para o beneficiário que não foi localizado (sem ciência)
45 dias – suspensão de pagamento para o beneficiário que foi localizado (deu ciência) em cidades com menos de 50mil habitantes
90 dias – suspensão de pagamento para o beneficiário que foi localizado (deu ciência) em cidades com mais de 50mil habitantes

Por exemplo, o beneficiário tem que fazer a revisão do BPC, teve o nome divulgado na lista no site Meu INSS, mas em 30 dias não tomou ciência que terá que fazer o procedimento. O contato é feito pelo aplicativo ou site Meu INSS, pelas notificações push (sinhinho no alto da tela), SMS e ligações pela Central 135 (11-21350135) e ícone de Revisão do BPC disponível no Meu INSS. No entanto, passados 30 dias do nome disponibilizado na plataforma e o beneficiário não tomou qualquer providência: o pagamento é bloqueado.

Nos casos que o beneficiário tomou ciência que tem de passar por revisão, mas não tomou providência, o prazo varia de 45 a 90 dias, a depender da região que mora. A inscrição no CadÚnico é obrigatória para o recebimento do BPC.

Programa

Estão passando por revisão os beneficiários do BPC que estão sem inscrição no CadÚnico, mas recebem o pagamento, e os que não atualizam o cadastro há mais de 48 meses. A inscrição e a atualização do CadÚnico somente pode ocorrer no Cras do município onde mora.

Os beneficiários do BPC que vivem em municípios do Rio Grande do Sul com situação de calamidade pública reconhecida pelo governo federal não passarão pelo processo de inscrição no CadÚnico ou atualização cadastral neste momento.

Para consultar se o nome está na lista para fazer inscrição ou atualização cadastral basta acessar o aplicativo Meu INSS e, com o número do CPF, fazer a pesquisa. 

Sobre o BPC

Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), garante um salário-mínimo por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade, desde que comprovem baixa renda.

A gestão do BPC é feita pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), que é responsável pela implementação, coordenação, regulação, financiamento, monitoramento e avaliação do benefício. A operacionalização é realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O BPC não é aposentadoria. Para ter direito a ele, não é preciso ter contribuído para o INSS. O BPC não paga 13º salário e não deixa pensão por morte.

Renda

Para ter direito ao BPC, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja igual ou menor que 1/4 do salário mínimo (R$ 353) e que o beneficiário e sua família estejam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.

O cadastro deve ser feito no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do município onde o beneficiário mora antes mesmo de fazer o pedido do benefício no INSS. Sem o CadÚnico, ele não pode ter acesso ao BPC.

Atualização de desbloqueios nas agências

ESTADO BLOQUEADOS DESBLOQUEADOS
AC 1.914      243
AL 7.797    2.143
AM 7.316    1.145
AP 2.335       436
BA 41.661  14.053
CE 22.379    5.933
DF 2.549       199
ES 3.733       889
GO 9.313    2.311
MA 16.258    4.932
MG 23.469    5.770
MS 3.663      864
MT 3.667    1.015
PA 16.128    4768
PB  8.726    3.289
PE 22.482    5.213
PI 4.565    1.816
PR 7.922    2.219
RJ 28.880    4.045
RN 6.166    2.027
RO 2.714       562
RR 1.739       373
RS 2.656       973
SC 3.871    1.297
SE 4.170    1.631
SP 46.271  11.599
TO 2.382       622

Fique de olho: 

  • O cadastramento ou atualização de dados no CadÚnico é feito no Cras
  • Não é preciso ir ao INSS após a atualização do CadÚnico
  • Não está sendo feita a reavaliação da deficiência, somente a atualização do cadastro
  • O INSS não pedirá dados, nem biometria facial para os beneficiários do BPC
  • O INSS encaminhará a pessoa para comparecer ao Cras de sua cidade
  • Os documentos deverão ser apresentados no Cras e não a terceiros
  • O cruzamento de informações será realizado mensalmente pelo INSS para apurar se o critério de renda do grupo familiar está sendo cumprido e acúmulo do benefício com outra renda
  • No site ou aplicativo Meu INSS é possível consultar se terá que fazer inscrição ou atualização no CadÚnico.

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Paraíba

Ministério da Saúde destina R$ 1,7 milhão para exames de pré-natal na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

No âmbito da Rede Alyne, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 52 milhões para estados e municípios referentes aos exames de pré-natal. O investimento publicado em portaria destinou R$ 1,7 milhão para os 223 municípios da Paraíba. O Custeio engloba exames do Componente Pré-Natal, tais como: testes rápidos de sífilisHIVHTLVHepatite B e C, ultrassom, entre outras análises clínicas e de imagem.

O investimento faz parte da atualização da Rede Cegonha, renomeada como Rede Alyne, que visa fortalecer a rede de cuidados às mulheres durante a gestação, parto e pós-parto, e às crianças para que tenham crescimento e desenvolvimento saudáveis. Lançado em setembro deste ano, o programa é uma das estratégias para reduzir a morbimortalidade materna e infantil. Por meio da rede, o Ministério da Saúde vai quase triplicar o repasse, de R$ 55 para R$ 144 por gestante com exames de pré-natal avaliados em até 20 semanas de gravidez.

A diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Integral, Grace Rosa, ressaltou a significância desse aumento: “Esse investimento representa a possibilidade de aquisição destes insumos e realização dos exames pelos entes federados, que são determinantes para a qualidade do cuidado pré-natal na Atenção Primária à Saúde”, explicou.

O valor do repasse foi estabelecido de acordo com registros nos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando a estimativa do número de gestantes e dados de acompanhamento de anos anteriores. Sendo assim, o repasse anunciado representa o valor investido pelo SUS entre janeiro e dezembro de 2023.

Rede Alyne 

A meta da Rede Alyne, até 2027, é reduzir a mortalidade materna de mulheres pretas em 50% e a mortalidade materna de todas as brasileiras em 25%, em alinhamento com o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Para isso, o Ministério da Saúde estabeleceu uma estratégia e ações concretas para mudar o cenário do atendimento em saúde para as gestantes brasileiras. Em 2024, no primeiro ano do programa, o governo federal vai investir R$ 400 milhões e, no próximo ano, a previsão é de R$ 1 bilhão.

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