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Cícero destaca assistência especializada e projeta ampliar acolhimento de pacientes raros em JP

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Samuel dos Santos, de 5 anos, está entre as cinco pessoas diagnosticadas com Sotos, uma síndrome rara, que provoca gigantismo cerebral e atraso do desenvolvimento mental. Em João Pessoa, ele era visto como uma estatística, mas com o olhar humano da Prefeitura, que o acolhe por meio do Centro de Doenças Raras, nos Bancários. Nesta quinta-feira (29), o prefeito Cícero Lucena disse que a gestão municipal vai ampliar esse tipo de assistência, com a construção de um Centro de Referência, já em licitação, capacitação específica de profissionais e ainda projeta um hospital especializado.

O gestor abriu a campanha ‘Raros em Ação’, no Busto de Tamandaré, que a Prefeitura de João Pessoa realiza em alusão ao Dia Mundial de Doenças Raras, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “Não é identificar o problema e fazer de conta que ele não existe. Existe e cada vez mais está crescendo, por isso que a Prefeitura estabeleceu um planejamento, fazendo a implantação, instalação e funcionamento do primeiro Centro de Acolhimento de Doenças Raras, que faz o diagnóstico, estabelece o tratamento, faz o tratamento e avança na solução desse problema”, iniciou o prefeito.

“Já estamos, também, avançando para a construção de um Centro de Referência – com serviço ambulatorial, com várias especializações, para também oferecer essa etapa, que vai culminar com o hospital. Por isso que nós temos o Centro de Doenças Raras, nos Bancários, que está sendo instalado passo a passo para que João Pessoa seja, efetivamente, a capital do Brasil que tem esse olhar, esse sentimento. E a capacidade de tratar e, abaixo de Deus, ajudar a salvar vidas”, afirmou o prefeito.

Lembrando essa data alusiva, a Prefeitura de João Pessoa busca, de uma forma humanizada, mostrar para a sociedade que casos de doenças raras podem e devem ser cuidados. Nesta ação, o público pôde receber massagens, vacinas, atividades físicas, relaxamento, práticas integrativas, orientação médica e atendimentos de enfermagem. O secretário municipal de Saúde, Luis Ferreira, disse que a Prefeitura enfrenta essa causa com compromisso de prestar uma assistência para as reais necessidades que cada caso exige.

“É uma população que vivia à margem da sociedade, que era negligenciada, que era pouco cuidada. São pessoas com doenças raras, geralmente crianças com doenças raras, patologias, difíceis de se manusear e, aqui, em João Pessoa, nós temos o primeiro centro específico para acompanhamento, diagnóstico e tratamento das doenças raras. Tem toda uma cara de humanização, de acolhimento, de acompanhamento e tratamento que é feito com todo carinho”, afirmou o secretário.

Desde que foi inaugurado, há pouco mais de um ano, o Centro de Doenças Raras já atendeu 611 crianças com idades entre dois e sete anos e emitidos 475 laudos confirmando o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A diretora da unidade, Saionara Araújo, disse que pacientes raros são queles com doenças degenerativas, progressivas, incuráveis. “Nós temos, no Brasil, entre sete e oito mil doenças catalogadas. Dessas, nenhuma tem cura, só 5% tem algum tratamento para minimizar os danos. Então, a gente precisa fazer ações como essa para que os raros sejam vistos como seres integrais e tenham o acolhimento, o afeto e a empatia que eles precisam para terem uma vida melhor”, afirmou.

Maria dos Santos, mãe de Samuel, disse que a síndrome de Sotos acarreta macrocefalia, gigantismo, hidrocefalia, cardiopatia e outros problemas respiratórios no filho. Mesmo diante de um diagnóstico complexo, ela se sente amparada pelo Centro de Doenças Raras. “Primeiro lugar é amor, respeito. Lá eu sou tratada como a mãe de Samuel, uma criança com uma síndrome rara chamada Soutos, que na Paraíba só tem cinco casos confirmados – meu filho é o quinto caso apenas. É muito raro essa síndrome. Então, assim, para mim já foi muito difícil descobrir os problemas que ele já tinha. E quando eu descobri a síndrome, eu já recebi um apoio, de chamar, de tentar resolver. Tem que fazer um exame, vamos fazer, tem que correr atrás de alguma coisa, vamos correr”, agradeceu a dona de casa.

Dia Mundial de Doenças Raras – Comemorado no dia 28 de fevereiro, a data foi criada em 2008 pela Organização Europeia de Doenças Raras, para sensibilizar governantes, profissionais de saúde e a população sobre a existência dessas doenças, bem como sobre os cuidados que elas podem excluir.

O objetivo da mobilização é divulgar informações sobre o tema, além de buscar apoio aos pacientes, bem como incentivos a pesquisas para melhorar o tratamento dessas doenças, que estão em sua maioria crônicas e incapacitantes. No Brasil, a data foi instituída em 2018 pela Lei 13.693, que também estabelece a celebração no final de fevereiro.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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