A Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria de Educação (Seduc), promoveu nesta segunda-feira, 5 de fevereiro, no Teatro Municipal Severino Cabral, uma formação para educadores sociais, professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Rede e técnicos da Secretaria.
A ação fez parte de um processo continuado de formações ofertadas aos profissionais da Rede Municipal de Educação a fim de reforçar conhecimentos e práticas pedagógicas modernas. Em torno de 700 Educadores Sociais e 78 professores de AEE participaram da formação e foram contemplados com palestras, reforçando temáticas de suporte especializado aos estudantes com deficiência.
Programação
Pela manhã a programação teve início às 8h e contemplou a temática “Neurociência inclusiva: um caminho para equidade”, ministrada por Mônica Ferreira, especialista em psicopedagogia e doutoranda em Estudos de Linguagens.
De acordo com a psicopedagoga Mônica Ferreira, os assuntos pontuados pela manhã reforçam o direito social de uma escola inclusiva. “Estamos trazendo a neurociência inclusiva numa perspectiva do funcionamento do cérebro. Falamos sobre a diferença de síndrome, transtorno e doenças. Abordamos também transtornos específicos da aprendizagem, assim como a inclusão e a integração, abordando o direito social para equidade de uma escola com educação para todos”, pontuou.
A segunda abordagem do dia teve início às 14h e teve como foco o tema “Equidade escolar: metodologia que oportuniza a inclusão da educação”. A palestra foi ministrada por Michele de Kássia, psicopedagoga e coordenadora clínica do Instituto Brenda Pinheiro.
A palestrante do turno da tarde, Michele de Kássia, reforçou que o tema da palestra (Equidade Escolar: metodologia que oportuniza a inclusão na Educação) destacando a importância de entender que cada aluno com deficiência é único e pode ter necessidades diferentes, mesmo que tenham o mesmo diagnóstico.
’Quando a gente pensa em equidade na educação inclusiva a gente entende que ela dá oportunidades diferentes a cada necessidade. A igualdade de oferta, de estar dentro da escola. Porém, cada aluno tem direito a um trabalho diferenciado que surge a partir da necessidade específica daquele aluno’, destacou a psicopedagoga e coordenadora do Instituto Brenda Pinheiro.
Para o secretário de Educação, Raymundo Asfora Neto, a Educação Especial é um ponto forte da Rede, tendo em vista os investimentos constantes para a melhoria da qualidade do que é ofertado aos estudantes.
“Campina vem se tornando referência na educação pública como um todo e especialmente na atenção que vem oferecendo aos estudantes com algum tipo de deficiência. No ano passado, por exemplo, inauguramos a primeira Clínica Escola do Autismo do país, já com o pensamento de criar outras unidades para atender a demanda, fazendo um forte investimento também na expansão do time que atende às nossas crianças”, considerou.