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Paraíba

Defensoria Pública garante reintegração de servidor ao cargo no município de Sousa

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A Defensoria Pública da Paraíba (DPE-PB) impetrou um mandado de segurança e garantiu junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) a reintegração de um servidor do município de Sousa ao cargo de assistente administrativo. O assistido havia formulado um requerimento de exoneração, se arrependeu e formulou pleito à Administração Pública informando o desejo de permanecer no quadro. A Primeira Câmara Especializada Cível manteve a decisão de 1º grau, após constatar que a retratação do pedido ocorreu antes da publicação do desligamento.

Na ação, com pedido de tutela de urgência, a Defensoria Pública alegou que o assistido realizou a retratação do pedido de exoneração no tempo previsto para o fato, e anteriormente à publicação do ato de desligamento. O pedido de exoneração foi realizado no mês de fevereiro de 2022, porém, após se arrepender da decisão, o assistido solicitou o cancelamento do pedido em abril do mesmo ano. Apesar disso, a Prefeitura Municipal de Sousa publicou uma portaria exonerando o servidor no fim do mesmo mês.

“Mesmo sendo requerido o cancelamento, foi publicada uma portaria exonerando o requerente. […] Observa-se que o ato administrativo proferido pelo requerido foi nulo pois desconsiderou o requerimento anteriormente pleiteado pelo requerente, ficando este, eivado de vício”, ressaltou o defensor público Fernando Enéas na inicial.

A Defensoria Pública argumentou que o Código Civil de 2002 preceitua em seu artigo 166, artigo IV, que é nulo o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei. Ademais, também acrescentou que o Superior Tribunal de Justiça reitera a possibilidade de retratação do pedido de exoneração feito pelo servidor antes da publicação do ato. Além disso, alegou que existe previsão legal na legislação do município de Sousa que se aplica ao caso, baseado no artigo 17 da Lei Complementar nº 002/94.

“Resta claro ao requerente o direito de ser reintegrado ao seu cargo pelo qual foi nomeado e que por este era exercido, por ser fato de pleno e puro direito. Conforme demonstrado nesta peça processual, o impetrante vem tendo seu direito vilipendiado, pois o único meio de obter seus proventos para o seu sustento e o de sua família é através do emprego que lhe foi imprudentemente e ilegalmente retirado”, completou o defensor na ação.

A decisão do juiz Agílio Tomaz Marques, da 4ª Vara Mista de Sousa, foi favorável ao assistido. Na sentença, o magistrado ressaltou que o servidor tinha direito a reintegração, e que a portaria de exoneração foi publicada 25 dias após o pedido de exoneração do assistido.

“Cinge a controvérsia quanto à possibilidade de anulação dos efeitos do ato administrativo que, com amparo em pedido do próprio impetrante, o exonerou do cargo de assistente administrativo mesmo após protocolado pedido de desistência. Enquanto não for publicado o ato de exoneração, o servidor poderá reingressar ao quadro de servidores efetivos, já que o ato de exoneração não se perfectibilizou. Portanto, resta claro ao requerente o direito de ser reintegrado ao seu cargo pelo qual foi nomeado e que por este era exercido, por ser fato de pleno e puro direito”, ressaltou.

Após o fato, a Prefeitura do Município recorreu ao Tribunal de Justiça da Paraíba, alegando que no caso inexistia direito líquido e certo violado, e que o pedido de desistência foi realizado a pedido do servidor e ocorreu 30 dias após a publicação.

DECISÃO DO TJPB – Na decisão, o desembargador da Primeira Câmara Especializada Cível do TJPB, Leandro dos Santos, analisou o caso e acolheu os argumentos da Defensoria Pública, determinando a reintegração do servidor ao cargo.

“Como se pode perceber dos documentos colacionados, o impetrante protocolou o requerimento de desistência no dia 1.04.2022 e a publicação da portaria de exoneração somente ocorreu em 26.04.2022. Assim sendo, considerando que a Administração Pública é regida pelo princípio da publicidade, ocorrendo a prévia retratação do pedido de exoneração antes da publicação do ato de desligamento, irregular o indeferimento, abrindo margem para a atuação do Poder Judiciário via Mandado de Segurança”, pontuou o relator.

O magistrado ainda destacou que a sentença de primeiro grau, estava de acordo com a doutrina e a jurisprudência, não havendo necessidade de reforma da decisão.

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Paraíba

MDIR reconhece situação de emergência em quatro cidades da Paraíba devido à estiagem; confira

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Redação do Portal da Capital

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (22), a situação de emergência em quatro cidades paraibanas afetadas pela estiagem. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo:

Portaria nº 3.890

Foram afetadas as cidades de Cubati, Gurjão, Maturéia e Pedra Lavrada. Agora, as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil.

Até o momento, lembra o Brasil 61, a Paraíba tem 71 reconhecimentos vigentes, todos por estiagem.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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Paraíba

Leo Bezerra autoriza pavimentação em Paratibe e Muçumagro e destaca avanço do programa em JP

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Redação do Portal da Capital

O prefeito em exercício de João Pessoa, Leo Bezerra, autorizou, nesta terça-feira (26), o início das obras de pavimentação em oito ruas do bairro de Paratibe e uma em Muçumagro e garantiu que o maior programa de pavimentação da história da cidade vai seguir avançando por todos os bairros até que a cidade fique totalmente pavimentada. Só em Paratibe, são 70 vias incluídas, sendo nove já inauguradas, 54 contratadas e outras sete em projeto.

“Nós não prometemos isso na eleição passada e estamos pavimentando 1.508 ruas este ano. Agora, a gente firmou um compromisso, porque quem calçou 1.500 tem credibilidade de dizer que vai calçar 100% de João Pessoa. Com o calçamento de ruas, com o piso tátil, com a calçada, com acessibilidade, e basta ver nos sorrisos, nos depoimentos das pessoas que nos procuram, e as pessoas que estão acreditando na nossa gestão”, afirmou Leo Bezerra.

Investimento em Infraestrutura – De acordo com o secretário de Infraestrutura, Rubens Falcão, já são 1.740 ordens de serviço assinadas para obras em todas as áreas, entre já inauguradas, contratadas e com serviços em andamento. “Esse dado representa R$ 1,2 bilhão”, detalhou o secretário. “Aqui, na Rua Chateaubriand Brasil Neto, as obras de pavimentação seguem o mesmo padrão de todos os bairros da cidade, com infraestrutura completa e acessibilidade para as pessoas com necessidades, porque essa é a marca da nossa gestão”, concluiu.

Fim da espera – Na Rua Chateaubriand Brasil Neto, a comerciante Elisângela Silva Pereira comemorou o anúncio das obras que, segundo ela, irão acabar com problemas que duram 25 anos – tempo em que os moradores convivem com a dificuldade de locomoção, buracos, poeira e acúmulo de água no período chuvoso.

“Quem tem carro, é muito difícil até pra sair de casa com tanto buraco. Nós que temos moto, no caso eu e meu marido, não temos tanta dificuldade com isso, porque passamos em qualquer lugar. Diante de tantos problemas, nós até já fizemos, por conta própria, um nivelamento na rua, o que nem é suficiente para os transtornos. Mas, graças a Deus, agora acreditamos que a rua vai ser pavimentada, finalmente”, afirmou a moradora.

Presença – A solenidade para assinatura da ordem de serviço no bairro Paratibe também contou com as presenças do deputado estadual João Gonçalves, os vereadores Dinho Dowsley, Marmuthe Cavalcanti, Marcelo da Torre, além de suplentes e secretários da gestão municipal.

Confira a relação das ruas que serão pavimentadas, nesta ordem de serviço, com investimento de R$ 2,4 milhões:

Rua Santa Gorete – Muçumagro
Rua Chateaubrian Brasil Neto – Paratibe
Rua Antônio Da Cunha Filho – Paratibe
Rua Aposentado Luiz Leonardo Da Silva – Paratibe
Rua Custódia Nóbrega – Paratibe
Rua Funcionário Alcides Severino Dos Santos – Paratibe
Rua Heleno Francisco Pereira – Paratibe
Rua João Gonçalves Ribeiro – Paratibe
Rua Tenente Berto Luiz Gomes – Paratibe

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R$ 38 mi: Governo Federal descentraliza verba para retomada imediata da Operação Carro-Pipa na PB

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Redação do Portal da Capital

O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) informa que descentralizou nesta terça-feira (26/11) o valor de R$ 38.096.775,00 para o Exército Brasileiro, para realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

Com isso, o programa poderá ser retomado imediatamente.

Criada em setembro de 2012, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, a Operação Carro Pipa atende atualmente 344 municípios na região do semiárido nordestino em situação de emergência ou calamidade pública com reconhecimento da Defesa Civil Nacional.

Com um papel crucial na vida de milhões de brasileiros que vivem na região do semiárido, a OCP é uma ação emergencial coordenada pelo MIDR e pelo Exército com o objetivo de garantir o acesso à água potável em municípios que sofrem com a escassez hídrica, um problema recorrente nessa região do País.

De 2023 a 2024, mais de 500 municípios foram atendidos. Atualmente, a operação abastece cerca de 34 mil cisternas coletivas, proporcionando acesso à água potável mensalmente para mais de 1,5 milhão de pessoas.

De janeiro a agosto deste ano, o Governo Federal investiu aproximadamente R$ 500 milhões para garantir a execução da OCP. No mesmo período, foram transportados 12 milhões de litros de água para essas comunidades, reforçando o papel da operação na mitigação dos efeitos da seca.

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