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Advogado de Egídio Neto defendeu Elize Matsunaga que matou e esquartejou marido CEO da Yoki

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O @portaldacapital teve acesso exclusivo a uma informação que evidencia que o padre Egídio de Carvalho Neto, mesmo preso, ainda possui capacidade suficiente para surpreender a sociedade paraibana e os seus “ex-fiéis”, mostrando ainda possuir dinheiro e poder suficientes para contratar para a sua banca de defesa o renomado profissional Luciano de Freitas Santoro, advogado que ficou conhecido em todo o Brasil após defender a paranaense Elize Matsunaga, presa por matar e esquartejar o corpo do marido Marcos Kitano Matsunaga, e espalhar os pedaços na beira de uma estrada em Cotia, na Grande São Paulo, crime registrado ainda no mês de maio de 2012.

O advogado atuou na tribuna do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) exercendo a defesa do religioso durante julgamento realizado na manhã desta terça-feira (30/01) e, a surpresa se deu porque o nome de Santoro não constava na pauta oficial do Tribunal, mas, sim, apenas o do advogado José Rawlinson Ferraz.

Leia também: TJPB nega pedidos e mantém prisão do padre Egídio, de ex-diretora e da ex-tesoureira do Padre Zé

Renome

Há quem diga ter sido graças a atuação de Luciano Santoro, que é advogado criminalista, professor universitário, doutor e mestre em direito penal, que Elize Matsunaga foi condenada em um júri popular a “apenas” 19 anos e 11 meses de prisão após a morte do marido, resultado que, à época, teria sido considerado por muitos, inclusive pela promotoria do caso, uma “derrota” por ter sido uma condenação menor que 25 anos de prisão.

A condenação de Elize foi decretada no mês de dezembro de 2016, sendo 18 anos e nove meses por homicídio qualificado, além de um ano e dois meses por destruição de ocultação de cadáver.

O resultado final do julgamento evidenciou, portanto, a eficácia do trabalho de defesa realizado pelo advogado Luciano Santoro que, apesar de toda comoção nacional provocada pela exposição do caso por parte da mídia, conseguiu minimizar de modo considerável a condenação da sua então cliente.

Histórico

Luciano de Freitas Santoro é graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e ainda possui Doutorado em Direito Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mestrado em Dieito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pós-graduação em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra e Especialização em Direito Penal pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo. Santoro ainda traz na bagagem atuações como advogado criminalista, professor universitário, coordenador do Núcleo de Estudos Penitenciários da Comissão Justiça e Paz de São Paulo e Conselheiro Titular da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (biênios 2006/2008 e 2008/2010).

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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