Dois condomínios de luxo localizados em João Pessoa e ligados ao Padre Egídio cobram do religioso dívidas referentes a taxas. Um deles, situado no bairro Cabo Branco, onde o pároco morava, moveu ação judicial cobrando R$ 8 mil em taxas condominiais atrasadas.
A decisão foi da juíza Cláudia Evangelina Chianca da Terceiro Juizado Especial Cível da Capital. Ele foi citado, através de carta, com aviso de recebimento, para pagar o débito, devendo comprovar nos autos o pagamento, sob pena de penhora eletrônica.
“Da carta de citação/intimação, deverá constar a possibilidade legal de, no prazo de embargos, reconhecendo o crédito do credor e comprovando o depósito de 30% do valor em execução, o executado requerer seja admitido a pagar o restante em até 06 (seis) vezes em parcelas mensais, acrescida de correção monetária e juros de mora de 1% ao mês (CPC, art. 916).”
O apartamento, em uma das áreas mais nobres da cidade, custa mais de R$ 2 milhões, e foi alvo de busca e apreensão na primeira fase da Operação Indignus, que investigou desvios milionários no Instituto Padre Zé durante o período que o religioso foi diretor.
Outro condomínio ligado ao religioso, o Saulo Maia, está cobrando outros R$ 7 mil em taxas condominiais. No total, mais de R$ 15 mil.