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Paraíba

Cícero, MDB e PT: o que pode acontecer em João Pessoa em 2024?

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* Por Josival Pereira

Dois inesperados movimentos envolvendo a política de João Pessoa chamaram a atenção durante a semana. São recentes e incipientes, registrados em blogs, portais e entrevistas de rádio, mas que podem ser sinalizadores de articulações mais robustas.

Um desses movimentos foi atribuído ao senador Veneziano Vital do Rêgo e se trata de declarações suas admitindo a possibilidade de apoio do MDB à candidatura do prefeito Cícero Lucena à reeleição. Pelas notícias, Veneziano teria revelado que o MDB teria duas opções na Capital: se compor com o deputado Ruy Carneiro ou apoiar Cícero.

O outro movimento partiu do prefeito Cícero Lucena. Numa entrevista no início da semana, ele fez referências positivas ao governo Lula em relação a João Pessoa e manifestou o desejo de discutir um projeto para a Capital com o PT, objetivando, consequentemente, uma aliança para 2024. O prefeito pessoense chegou a lembrar que deputados de seu partido já apoiaram Lula no Congresso, certamente se referindo aos deputados Aguinaldo Ribeiro e Mersinho Lucena, e que um dos partidos da base de Lula, o
PSD, também compõe sua base política por aqui.

No caso de Veneziano, existe um lance antigo e uma situação nova a serem considerados. Nas eleições de 2010, o esquema político liderado pelo então senador Cícero Lucena, em fim de mandato, deu apoio à candidatura de Vital do Rêgo Filho pelo MDB ao Senado. Vitalzinho foi o mais votado na Capital e foi eleito. Pode ter ficado uma trilha a ser retomada. Outro fator que pode impulsionar o apoio do MDB a Cícero é a posição de vereadores e pré-candidatos a vereador. Todos defendem aliança com o prefeito pessoense. Se remar em contrário, Veneziano corre o risco de deixar a legenda sem uma chapa consistente para o Legislativo.

No caso da possibilidade de aliança de Cícero com o PT, o processo é bem mais complicado, mas não impossível. Vai depender da conjuntura política nacional e a costura de alianças para 2026. Depende, sobretudo, da definição da Executiva nacional petista em relação à tática a ser adotada para as eleições do próximo ano. As bases do PT querem o partido disputando prefeituras em todo o país, especialmente nas capitais, mas Lula parece ser um ardoroso defensor da antecipação das alianças para 2026.

A maioria da militância petista local trabalha para lançamento de um candidato próprio (Luciano Cartaxo ou Cida Ramos), mas Cícero tem o governador João Azevedo, a senadora Daniella Ribeiro e o deputado Aguinaldo Ribeiro como elos capazes de o ligarem à direção nacional do PT. E são elos bastante fortes.

Assim, por mais inusitados que pareçam, esses dois incipientes movimentos políticos em João Pessoa têm a possibilidade de prosperar.

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Paraíba

João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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Paraíba

“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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Paraíba

MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Redação do Portal da Capital

Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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