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Estadão: Operação ‘Cartola’ no futebol da Paraíba é destaque na imprensa nacional

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A Polícia Civil da Paraíba cumpriu mandados de busca e apreensão, nas cidades de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Campina Grande e Cajazeiras, para apurar supostos crimes cometidos por uma organização composta por membros da Federação Paraibana de Futebol (FPF), da Comissão Estadual de Arbitragem da Paraíba (Ceaf), do Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba (TJD/PB) e por dirigentes de clubes de futebol profissional do Estado da Paraíba.

A 4ª Vara Criminal de João Pessoa deferiu as medidas cautelares relacionadas à Operação “Cartola”. Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, manipulação de resultados (crimes do estatuto do torcedor), desvio de dinheiro de partidas de futebol profissional e por outras condutas sob apuração, informa reportagem do Estadão.

A Operação ‘Cartola’ envolveu 230 policiais e é resultado de mais de seis meses de investigações da Polícia Civil e do Ministério Público da Paraíba (MPPB), coordenado pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e pela 1ª Superintendência da Polícia Civil de João Pessoa, Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa (DDF).

Na investigação, segundo o MP, foi possível identificar a existência de dois núcleos principais, com aproximadamente 80 membros identificados. O primeiro núcleo é formado por membros da FPF, Ceaf e dirigentes de clubes de futebol profissional. O segundo núcleo (dos cartolas) é responsável pelas decisões mais importantes relacionadas ao futebol paraibano e conta muita articulação institucional.

O segundo núcleo identificado é formado por membros executores ligados à Ceaf (arbitragem), funcionários da FPF e de clubes de futebol, que atuam segundo a determinação do núcleo principal.

O advogado da Federação Paraibana de Futebol, Hilton Souto Maior, disse que lamenta a situação deprimente de pessoas que querem destruir a imagem de clubes paraibanos e federação. “Foi uma ação originada por um integrante da federação, que está envolvido em investigações ilícitas. Estamos ajudando a Justiça a solucionar estas denúncias. Não entramos no mérito de manipulação de jogos, porque isso remete-se aos clubes”, disse em entrevista a uma rede de televisão local.

Confira a lista dos principais investigados na Operação Cartola:

AMADEU RODRIGUES – Presidente da FPF

FEDERAÇÃO PARAIBANA DE FUTEBOL (FPF)

ROSILENE DE ARAUJO GOMES – Ex-presidente da FPF

MARCOS SOUTO MAIOR – Advogado da FPF

JOSÉ RENATO (ZÉ RENATO) – Presidente da Comissão de Arbitragem

SEVERINO LEMOS (BINA) – Diretor de arbitragem da FPF

LIONALDO SANTOS – Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva

ZEZINHO DO BOTAFOGO – presidente do Botafogo

BRENO MORAIS – Vice-presidente do Botafogo

BRENO MORAIS / EMPRESA NORDIL

DR ALEXANDRE – Advogado e vice-presidente jurídico do Botafogo

FRANCISCO SALES – Diretor do Botafogo

WILLIAM SIMÕES – Presidente do Campinense Clube

JUAREZ LOURENÇO – presidente do Treze

FABIO AZEVEDO – Dirigente do Treze

ALANKARDEC CAVALCANTI – Dirigente do Treze

JOSIVALDO GOMES – Presidente do CSP

RENAN ROBERTO – Árbitro de futebol da FPF

ADEILSON CARMO – Árbitro de futebol da FPF

JOSE MARIA DE LUCENA NETTO (NETO) – Árbitro de futebol da FPF

ANTONIO CARLOS DA ROCHA (MINEIRO) – Árbitro de futebol da FPF

JOÃO BOSCO SÁTIRO DA NOBREGA – Árbitro de futebol da FPF

ANTONIO UMBELINO – Árbitro de futebol da FPF

DIEGO ROBERTO – Árbitro de futebol da FPF

EDER CAXIAS – Árbitro de futebol da FPF

TARCISIO JOSE DE SOUZA (GALEGUINHO) – Árbitro de futebol da FPF

LUIS FILIPE – Árbitro de futebol da FPF

ÁDGUERRO XAVIER – Árbitro de futebol da FPF

JOSE ARAUJO DA PENHA (ARAUJO) – Funcionário da FPF

LUCAS ANDRADE – Funcionário da FPF

SONIA ANDRADE – Funcionário da FPF

BENEDITO DA PENHA MEDEIROS JUNIOR (BENINHA) – Filho de diretor do Botafogo

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Para construir aliança ampla e eleger Hugo Motta, Arthur Lira se esquiva de debate sobre aborto

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos) está sendo utilizado como “desculpa” para que o atual presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília, Arthur Lira (PP-AL), possa se esquivar do debate sobre aborto que voltou à tona nesta semana a partir da aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe acabar com a prática legal legal no Brasil.

A PEC foi aprovada na quarta-feira (27/11) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados por 35 votos a 15.

A tática utilizada por Arthur visa manter o apoio do Governo e dos demais quadros políticos que são contra a proposta do fim do aborto legal e que podem prejudicar o projeto de Arthur e Motta.

Atualmente, a Constituição já assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, mas não há uma definição do momento em que esse direito começa a vigorar.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, dos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), estabelece, como lembra a Agência Câmara, que o direito à vida será considerado a partir da concepção do feto.

Na prática, o texto proíbe o aborto em casos hoje autorizados em Lei. No Brasil, o procedimento só é permitido em três situações: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal (má-formação do cérebro).

A relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), havia apresentado parecer favorável à PEC no último dia 13. “A expressão ‘desde a concepção’ é um fato científico, em 1988 não se colocou porque era redundante falar disso”, argumentou a relatora.

Com a decisão da CCJ, a PEC 164/12 seguirá agora para análise de uma comissão especial e, depois, do Plenário da Câmara. Para ser aprovado no Plenário, o texto precisará dos votos favoráveis de pelo menos 308 parlamentares, em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Associação dos Tribunais de Contas e Efraim debatem reformas do processo administrativo

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O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, e o vice-presidente de Relações Político-Institucionais, Cezar Miola, participaram de um encontro com o senador Efraim Filho (União Brasil), nesta quarta-feira (27/11), no Senado Federal. Na pauta, o Projeto de Lei 2481/2022, que reforma o processo administrativo, e o PLP 141/2024, que propõe mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Atricon apresentou uma Nota Técnica contendo sugestões de alteração no texto do PL 2481/2022, que trata da reforma do processo administrativo. As discussões concentraram-se na proteção da autonomia dos Tribunais de Contas, essencial para a independência no exercício do controle externo. Entre as contribuições, a entidade propôs que a Lei do Processo Administrativo (LPA) se aplique, fora do Poder Executivo, somente às funções administrativas não finalísticas (atípicas). Essa sugestão foi incorporada pelo senador Efraim Filho, relator do projeto, ao relatório legislativo.

Efraim destacou o papel da Atricon no aprimoramento do projeto. “Que fique registrado para eventuais debates jurídicos: os Tribunais de Contas foram a entidade que mais se debruçou sobre esse tema, de forma acertada, para se resguardar. […] Em nome da presidência da Atricon, também foi acolhida essa demanda trazida por eles”, informou.

Já sobre as alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal, previstas no PLP 141/2024, o objetivo é definir casos em que os valores de parcerias ou contratações firmadas pelo poder público não serão contabilizados no limite de despesas com pessoal.

 

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Comissão aprova projeto que reduz contribuição previdenciária de policial militar inativo e pensionista

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/11), o Projeto de Lei 1451/23 que restringe a incidência da contribuição previdenciária de policiais e bombeiros militares inativos e pensionistas apenas ao que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje de R$ 7.087,22.

Em razão da reforma do sistema de proteção social dos militares realizada em 2019, a alíquota da contribuição de ativos e inativos para pensões militares aumentou de 7,5% para 10,5% da remuneração total. Pensionistas de militares, antes isentos, passaram a recolher pelo menos 10,5% do benefício total.

“Faz justiça com os veteranos da Polícia e Bombeiro Militar que tanto contribuíram com a sociedade brasileira, mesmo com o risco da própria vida para pagar previdência só o que passar do teto do INSS, como era antes”, disse o autor da proposta, deputado federal Cabo Gilberto (PL).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo, já sendo aprovado pelas comissões de Segurança, Previdência, Finanças e Tributação, e agora será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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