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Paraíba

Governador autoriza obras da adutora do Cariri com investimentos de R$ 432 milhões

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O governador João Azevêdo autorizou, nesta sexta-feira (15), no município de Monteiro, a ordem de serviço da adutora do Cariri. A obra representa investimentos de R$ 432 milhões e vai promover a segurança hídrica da região, beneficiando aproximadamente 150 mil habitantes.

A adutora do Cariri vai atender os municípios de Monteiro, Prata, Ouro Velho, Sumé, Amparo, Serra Branca, Livramento, São José dos Cordeiros, São João do Cariri, Parari, Desterro, Teixeira, Cacimbas, Taperoá, Santo André, Gurjão, Assunção, Junco do Seridó, os distritos de Pio X e Santa Luzia do Cariri e 37 chafarizes a serem construídos ao longo da adutora.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual ressaltou a satisfação de honrar mais um compromisso assumido com a população. “Essa obra será redentora para o Cariri e estamos trazendo, definitivamente, a segurança hídrica para a região. São 374 km de extensão que irão levar água tratada a partir da barragem de Poções a todos os municípios do Cariri, chegando também a Teixeira, Taperoá e Junco do Seridó, representando o esforço do governo para fazer com que as regiões do Cariri e Curimataú tenham a garantia da água. Com essa obra são mais de R$ 1,1 bilhão de investimentos no Cariri, impactando para melhor na vida das pessoas”, frisou.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Neves, evidenciou que o Governo do Estado fortalece a atuação no eixo da segurança hídrica com a obra autorizada hoje.  “Essa ordem de serviço assinada em Monteiro é um marco para a região do Cariri que terá uma adutora de excelente qualidade. É uma vitória extremamente significativa para todo o povo da região e também estamos fazendo a adutora do Curimataú, que já conta com 139 km prontos nessa grande ação que traz desenvolvimento e emprego para o estado”, sustentou.

O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, destacou o equilíbrio financeiro do estado que tem permitido a execução de obras estruturantes. “São quase R$ 1 bilhão de recursos investidos em segurança hídrica com as adutoras do Cariri e Curimataú, que integram o sistema adutor Transparaíba, uma demonstração do compromisso e do respeito do governador com o povo da região, trazendo progresso e atração de grandes empreendimentos para essas cidades”, disse.

A prefeita de Monteiro, Anna Lorena, destacou a importância da obra que trará inúmeros benefícios à população. “Esse é um momento que ficará marcado na história do Cariri que terá um antes e depois com a conclusão dessa obra porque recursos hídricos representam vida e saúde. O governador se destaca na segurança hídrica, na saúde, nas estradas e em tantas áreas e tem sido um exemplo de gestão e companheirismo, trabalhando em união com os prefeitos”, falou.

Dentre os serviços que serão realizados estão a construção de 13 estações elevatórias e 17 reservatórios que irão bombear 410 litros de água por segundo, assegurando o abastecimento de água da região pelos próximos 30 anos. A previsão é de que a obra seja concluída no primeiro semestre de 2026.

Prestigiaram a solenidade os prefeitos da região Souzinha (Serra Branca), João Batista (Barra de São Miguel), Augusto Valadares (Ouro Velho), Bira Mariano (Camalaú), Márcio Leite (São João do Tigre), Genivaldo Tembório (Prata), Cícero Fernandes (Alcantil), Silvano Dudu (Caraúbas), Marcelo Barbosa (Riacho de Santo Antônio), Inácio Nóbrega (Amparo), Onildo Ananias (São Domingos do Cariri) e José Elias (Gurjão); os vice-prefeitos Celecileno Alves (Monteiro) e Lourdes Dantas (São José dos Cordeiros); vereadores da região; além dos auxiliares da gestão estadual, Deusdete Queiroga (secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Nonato Bandeira (secretário da Comunicação Institucional) e Aristeu Chaves (presidente da Empaer).

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Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Paraíba

Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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