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Cidade do Futuro: saiba quem são os empresários legais que representam a empresa chinesa no Brasil

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Exclusivo: saiba detalhes sobre os nomes que aparecem como sendo dos empresários que representam a Brasil CRT, empresa responsável pelo projeto que promete erguer um porto de águas profundas e uma nova cidade no Município de Mataraca, localizado no Litoral Norte da Paraíba, são de Ruotian Chen e Jianing Chen.

Ruotian Chen

Segundo as informações, que podem ser conferidas em dados públicos expostos na internet (veja imagens ao final da matéria), Ruotian Chen já teria sido sócio de, pelo menos, outras quatro empresas identificadas como sendo a Amigo Tecnologia na Internet LTDA., a Recursos Naturais do Brasil S/A., a Brasil Mineração de Diamante S/A., e a Brasil Atividades Auxiliares de Mineração de Pedras Preciosas LTDA., todas já baixadas e que teriam sido sediadas em Belo Horizonte.

A empresa de tecnologia apresentava um capital social de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), já a de recursos naturais, de apenas R$ 2.000,00 (dois mil reais), assim como as de mineração que tinham respectivos capitais sociais de igual valor.

Ainda segundo os dados públicos, Routien já teria tido como sócios Liping Zhang (na Brasil Atividades Auxiliares de Mineração de Pedras Preciosas LTDA., na Brasil Mineração de Diamante S/A. e na Amigo Tecnologia na Internet LTDA.) e Huang You Hsiang (na Brasil Mineração de Diamante S/A.). Jianing Chen, que aparece como sócio de Routien na Brasil CRT também já teria mantido sociedade com ele na empresa Recursos Naturais do Brasil S/A..

Jianing Chen

O nome de Jianing Chen aparece como o de quem já teria sido sócio das seguintes empresas: Brasil Atividades Auxiliares de Mineração de Ouro LTDA., Brasil Exploração de Petróleo e Gás Natural S/A., na Brasil Empreendimentos e Construção Internacional LTDA. e, como já mencionado no parágrafo anterior, na Recursos Naturais do Brasil S/A.

Os dados apontam que todas as empresas, exceto a Brasil CRT, já estariam baixadas, ou seja, que já estariam sido encerradas e permanecem fora de atividade.

As informações públicas mostram que as empresas de mineração de ouro, exploração de petróleo e gás natural e a de recursos naturais teriam tido capitais sociais de valores idênticos correspondentes a R$ 2.000,00 (dois mil reais). Já a de empreendimentos e construções teria tido um capital social de R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Nos dados públicos ainda consta que Jianing seria se tornado sócio de Routien na Brasil CRT em 23 de maio de 2023, poucos menos de sete meses da apresentação do mega projeto na Paraíba.

Jianing também teria sido sócio de Liping Zhang (na Brasil Empreendimentos e Construção Internacional LTDA., na Brasil Atividades Auxiliares de Mineração de Ouro LTDA. e na Brasil Exploração de Petróleo e Gás Natural S/A.).

A empresa

De acordo com as informações disponibilizadas na internet, a Brasil CRT da Construção de Nova Cidade LTDA. possuiria um capital social de R$ 800.000.000.000,00 (oitocentos bilhões de reais), teria sido aberta em 12 de abril de 2011  por Routien Chen e estaria sediada numa sala de número 914, no prédio Helbor Offices Savassi, um condomínio comercial construído em 2016 composto por várias salas em uma torre única, localizado na Rua Rio Grande do Norte, 1436, Funcionários, Belo Horizonte. (Confira imagem ao final da matéria)

Os contatos apresentados como sendo oficiais da empresa são: [email protected] e telefones (31) 3267-9999 e (31) 3335-6291.

A produção do @portaldacapital tentou entrar em contato com os números informados, porém, o primeiro não chama e o segundo, quando atendem dizem não ser de nenhuma empresa e pedem para não mais ligar.

Já em relação ao endereço de e-mail fornecido, em uma breve pesquisa pela internet, a produção constatou que o mesmo endereço eletrônico também aparece como pertencente a uma empresa de Pet Shop, a pelo menos duas lanchonetes e a uma empresa de montagem e desmontagem de andaimes. Todas as empresas supostamente sediadas em Belo Horizonte. (confira imagens ao final da matéria)

O projeto

Os empresários assinaram, na segunda-feira (11/12), um ‘Protocolo de Intenções’ para a realização de um mega projeto que consiste na construção da chamada ‘Cidade do Futuro’ e de um porto de águas profundas no Município de Mataraca, localizado no Litoral Norte paraibano.

Leia também: R$ 9 trilhões: chineses construirão porto de águas profundas e “nova cidade” na Paraíba; veja vídeo

O projeto deverá contar com um investimento de R$ 9 trilhões para erguer uma cidade inteiramente moderna e vertical com capacidade para abrigar 250.000 (duzentos e cinquenta mil) moradores com possibilidade da criação de 600.000 (seiscentos mil) postos de trabalho diretos ou indiretos durante as obras que podem durar até 10 (dez) anos, em se tratando da cidade, e até 36 (trinta e seis) meses em referência ao porto de águas profundas.

As polêmicas

O projeto, a partir da assinatura oficial do ‘Protocolo de Intenções’ tem sido alvo de uma série de desconfianças graves, ao ponto de fazer com que conselheiros do Governo da Paraíba orientassem ao governador João Azevêdo (PSB) a cancelar uma reunião que teria sido agendada para o dia seguinte a assinatura do documento.

A decisão teria surgido após uma série de supostas falhas terem sido registradas no momento da cerimônia oficial de apresentação do projeto e assinatura do documento, como por exemplo, suspeitas de plágio e apropriação intelectual de materiais audiovisuais exibidos.

Leia também: Mataraca: apresentação de mega projeto vira alvo de suspeita de plágio e apropriação intelectual

Suspeitas do Consulado chinês

O vice-cônsul da China em Recife, He Yongwei, durante entrevista ao blog Conversa Política, na terça-feira (12/12), afirmou que o mega projeto anunciado pelo grupo chinês Brasil CRT, é “um ‘investimento’ duvidoso e temos motivo de acreditar que é uma fraude”.

O representante da China no Nordeste explicou que, conforme o sistema dos corpos diplomáticos da China no Brasil, não se encontra nenhum registro empresarial da “BRASIL CRT”, alegada empresa chinesa. “Destacamos que esta ação não representa atividade comercial oficial da China”, reiterou He Yongwei.

Confira imagens:

Dados cadastrais públicos da empresa Brasil CRT da Construção de Nova Cidade LTDA.:

 

 

Histórico sociedades Ruotian Chen:

 

Histórico sociedade Jianing Chen:

Suposta sede da empresa:

 

 

Endereços eletrônicos:

Pet Shop: 

 

Lanchonete 1:

 

Lanchonete 2:

 

Montagem e desmontagem de andaimes:

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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