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Militares não têm assistência psicológica; Em um mês, foram três casos de violência

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“Nosso povo está doente. Nossos policiais estão doentes. Para se ter uma ideia, nossos policiais, não generalizando, estou falando de uma parte, estão com problemas de alcoolismo e de drogas. Os policiais também são seres humanos e buscam como qualquer outra pessoa uma forma de esconder algum problema. Como ser humano eles começam no álcool e vão para drogas mais potentes. Onde tem o tratamento? Onde tem esse acompanhamento? No Estado não tem”.

A afirmação é do presidente da Associação dos Militares Estaduais da Paraíba (Amep), cabo Sérgio Rafael Bento Gomes. Ele destacou que o Estado não oferece assistência psicológica aos militares. Já a Polícia Militar afirma que há um espaço voltado a esse tipo de atendimento. Somente no mês de março, três casos envolvendo policiais tiveram grande repercussão na Paraíba, informa reportagem do Correio da Paraíba.

A sobrecarga e exaustiva jornada de trabalho, desestrutura familiar (diversos casos de divórcios), dependência do álcool e da droga ilícita seriam problemas na vida de alguns policiais militares na Paraíba. Isso estaria gerando a instabilidade emocional desses profissionais que acabam agindo de forma descontrolada. Sem assistência espe cializada e adequada, policiais acabam voltando ao exercício. Eles são obrigados a trabalhar em serviços secundários como alguns que estão nos presídios e viram ‘mazelas’ da corporação, segundo afirmou o presidente da Amep.

“Os policiais militares não têm assistência psicológica, não têm assistência médica. A falta de compromisso da segurança pública faz com que o policial trabalhe diuturnamente para complementar a sua renda”, frisou.

Além disso, lamentou a situação dos policiais militares. “Há um problema muito sério no tocante a sobrecarga e às pressões para que os policiais, que além de trabalhar no seu dia a dia, até de madrugada às vezes por conta desses arrombamentos de bancos, estão sendo forçados a trabalhar quase a madrugada toda. Quando termina esse serviço os policiais já entram no serviço extra que é complemento de renda. Isso dentro da polícia, mas os valores são insignificantes, não chega a 10% do salário dele”, revelou. Além disso, Sérgio Rafael Bento Gomes informou que há diversos policiais com distúrbios mentais.

O que diz a SEDS?

Por meio da assessoria de comunicação, a Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social (Seds) informou que os policiais civis que precisam de acompanhamento psicológico são assistidos no Núcleo de Saúde Ocupacional, que funciona no prédio da pasta, em João Pessoa. Segundo a assessoria, os atendimentos são feitos de segunda a sexta por meio de agendamento.

Desentendimentos e acidentes

O primeiro caso de repercussão aconteceu no dia 5 de março. Um soldado matou um cabo dentro de um apartamento em Manaíra, na Capital. O motivo divulgado foi um desentendimento familiar.

O segundo ocorreu 10 dias depois, 15 de março. Um sargento atirou e matou outro sargento dentro do Centro de Ensino da Polícia, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. O policial morreu no local. A informação repassada é que o sargento havia manuseado a arma que disparou acidentalmente. Antes do ocorrido, o sargento usuário dessa arma teria saído e ingerido bebida alcoólica.

Já o terceiro caso aconteceu no último sábado, em Intermares, Cabedelo. Um capitão atirou em um dos vizinhos em um residencial após desentendimento. A vítima foi internada, mas não resistiu. Conforme o Hospital de Trauma, Francisco da Silva Filho, de 41 anos, teve uma parada cardíaca. O policial já teria ameaçado outras pessoas. Até uma denúncia foi formalizada em julho do ano passado na Corregedoria devido às ameaças, mas as vítimas não teriam tido retorno.

A Associação dos Militares Estaduais da Paraíba tomou conhecimento que no último caso o capitão havia se desentendido por conta de um som alto. Essa situação é também comum a outros profissionais e criticou a falta de assistência especializada. De acordo com Sérgio Rafael Bento Gomes, se um policial da cidade de Cajazeiras, no Sertão, está com problemas psicológicos precisa se deslocar até a Junta Médica em João Pessoa.

“São seis horas de viagem. O policial já está com problema e tem que ir até João Pessoa. Era para ter na cidade uma assistência e uma junta médica para acompanhar. Quando chega na comissão médica, diz que está desabilitado para usar arma e que volte para casa. Nesse momento que desabilitou para usar arma era para começar a tratar”, disse.

Dois PMs respondem em liberdade e um está preso

Assessoria da Polícia Militar informou que os três policiais estão à disposição da Justiça. “Nos dois primeiros casos os PMs respondem em liberdade. No último caso, o militar permanece preso em uma das unidades policiais da Região Metropolitana. Os três respondem também a procedimentos apuratórios internos instaurados pela Polícia Militar sobre cada caso ocorrido. A partir dos resultados dos procedimentos tanto na esfera penal, penal militar ou administrativa será atribuída às devidas responsabilidades e sanções. A Instituição disponibiliza acompanhamento psicossocial com equipe multidisciplinar em local próprio chamado ‘Espaço Viver Bem’. O Espaço atende tanto policiais e seus familiares que procuram por iniciativa própria os tratamentos, como os que são encaminhados por seus comandantes ou que o devam fazer por determinação da Justiça”, diz a nota.

A PM não divulgou o número de afastados por problemas psicológicos.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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