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Paraíba

Bruno lança o programa ‘Escola em Tempo Integral’ em Campina Grande

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O prefeito Bruno Cunha Lima lançou nesta terça-feira, 7 de novembro, o programa Escola em Tempo Integral. O evento aconteceu na Escola Municipal Félix Araújo, no bairro do Catolé, que possui turmas do 1º ao 5º ano com ensino em tempo integral. Durante o evento, que oficializou o programa, o prefeito destacou a série de investimentos realizados na Educação.

“Campina é grande em todos os sentidos e eu falo com orgulho de Campina e de todos os seus feitos. E um dos fatores que me leva a ter orgulho de Campina é a Educação, é a nossa Rede. Seja através do ensino em tempo integral, dos óculos do Olhar Campina, dos aparelhos para audição, do fardamento novo – a mochila, a camisa, o estojo, o tênis, o caderno, o lápis de escrever, de colorir, o hidrocor, a régua, a calculadora – ou da internet de fibra, dos computadores que estão em 100% das nossas escolas. Seja através das reformas das nossas escolas. Tudo que está sendo feito tem o objetivo, o compromisso claro de diminuir a distância entre a educação pública e a privada”, afirmou Bruno.

Para o secretário de Educação, Raymundo Asfora Neto, o lançamento do programa significa o compromisso em ofertar um ensino de qualidade.

“A educação em tempo integral é uma educação cidadã, que garante segurança alimentar, acesso à cultura, acesso ao esporte e aulas de reforço em disciplinas que as crianças tiveram mais dificuldade. Então é um acompanhamento mais individualizado e por isso gera tantos bons resultados. Em 2021, tínhamos uma escola em tempo integral. Hoje temos 11 e a nossa projeção é de que tenhamos 16 já no início do próximo ano letivo”, declarou Asfora Neto.

Nas escolas que compõem o programa Escola em Tempo Integral, os estudantes têm, além do ensino regular alinhado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aulas de Educação Financeira, Inglês, Projeto de Vida, Música, Capoeira, Educação Física, Meio Ambiente, Pensamento Computacional, Xadrez, entre outras atividades.

Experiência na EMEF Félix Araújo

A gestora da EMEF Félix Araújo, Silvana Mercia da Silva, explica como o programa impacta na vida das crianças.

“Aqui começou com um sonho. O turno da manhã estava fechado e a escola estava vazia. Procuramos a secretaria, desenvolvemos o projeto com base no plano nacional. Montamos o projeto e a secretaria abraçou. Posso dizer com muita verdade que a escola em tempo integral funciona de forma muito verdadeira. Temos educação, temos acolhimento, ensino e amor. A escola em tempo integral muda a vida das crianças. Elas chegam às 8h e saem às 17h. Estão fora das telas e têm uma rotina com movimento, música, arte e esporte”, contou.

Tábata Menezes, mãe de Theo, compartilhou a experiência com o filho, que ainda não tinha vivenciado a escola em tempo integral e foi acolhido na escola, no meio do ano letivo após uma transferência.

“No meio do ano, precisamos trocar Theo de escola e foi uma surpresa bem diferente, porque não tínhamos experiência com ensino integral. Foi desafiador por ser no meio do ano, mas para nossa surpresa fomos muito bem acolhidos, tanto a nossa família, quanto o Theo. Ele ama essa escola e reclama quando precisamos buscá-lo mais cedo. Acho que a parceria entre escola e família é muito importante. E eu sou muito grata por esse trabalho desenvolvido aqui”, ressaltou.

Unidades incluídas no programa Escola em Tempo Integral – escolas

•EMEF Ceai Elpídio de Almeida – Ramadinha

•EMEF Manoel da Costa Cirne – Pedregal

•EMEF Lions Prata – Catolé

•EMEF Selma Agra Vilarim – Cruzeiro

•EMEF Félix Araújo – Catolé

•EMEF Estudante Leonardo Vitorino – Pedregal

•EMEF Luiz Joaquim Avelino – Araxá

•EMEF Petrônio Figueirêdo – Pedregal

•EMEF José Tavares – Santo Antônio

•EMEF Ceai João Pereira de Assis – Catolé

•EMEF Lúcia de Fátima Gayoso – Lauritzen

Dados importantes

Em 2021, a Rede Municipal de Campina Grande contava com apenas uma escola em tempo integral, a Leonardo Vitorino. Em 2023, Campina está com 700 estudantes atendidos de 11 escolas participantes com 24 turmas ativas.

Os estudantes das escolas em tempo integral contam com uma carga horária diária de pelo menos 7h, com três refeições diárias garantidas pela Secretaria Municipal de Educação.

A projeção para 2024 é que a Secretaria de Educação supere a meta do Ministério da Educação, que prevê para o próximo ano 996 estudantes em tempo integral.

A projeção da Seduc é que já no início do ano letivo, 1.825 estudantes estejam matriculados no ensino integral em 16 escolas, sendo 60 turmas ativas.

Confira imagens:

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Câmara Municipal emite ‘Nota de Pesar’ por morte de vereador vítima de descarga elétrica

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A Câmara Municipal de Mataraca, município localizado no Litoral Norte paraibano, emitiu uma ‘Nota de Pesar’ pela morte do vereador Erivan Pereira de Aguiar (PP), de 41 anos de idade, registrada na manhã desta quinta-feira (24/10), após não resistir a um choque elétrico.

O parlamentar, que também era eletricista, estava realizando um serviço em um posto de combustíveis localizado na BR-101, quando sofreu a descarga elétrica, não resistiu e faleceu.

Erivan tentou a reeleição nas Eleições 2024, mas ficou na suplência.

Confira a íntegra da Nota:

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Território Livre: juiz devolve processo do caso Dinho para 64ª Zona Eleitoral

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O juiz Adilson Fabrício, da 1ª Zona Eleitoral, devolveu o processo que investiga uma suposta participação do vereador presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley (PSD), em um esquema de aliciamento violento de eleitores, para a 64ª Zona Eleitoral.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, segundo a decisão, que corre em segredo de Justiça, a 64ª Zona Eleitoral é “preventa” para atuar no processo, pois já havia decidido sobre o caso anteriormente.

O processo havia sido redistribuído para a 1ª Zona na terça-feira (22), após decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).

Apesar de entender que ambas as Zonas (1ª e 64ª) possuem competência para julgar esse tipo de ação, a Corte entendeu que distribuição para a 64ª Zona não era automática. O TRE-PB também manteve a validade dos mandados de busca e apreensão da Operação Livre Arbítrio, que tem como alvo o parlamentar.

A nova decisão é baseada no Art. 83 do Código de Processo Penal, segundo o qual “Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa”.

Com a nova decisão de Adilson Fabrício, o caso volta para as mãos da juíza Maria de Fátima Lúcia Ramalho. Agora, o Ministério Público deverá emitir um parecer sobre o caso.

Inicialmente, a Polícia Federal já havia entendido que o caso deveria ser direcionado para 64ª Zona Eleitoral por uma questão de prevenção, tendo em vista a semelhança dos fatos investigados com outros casos da operação Território Livre.

Caso Dinho

O vereador Dinho chegou a ser afastado da função pública por determinação da 64ª Zona Eleitoral, no âmbito da Operação Livre Arbítrio, que é um desdobramento da Operação Território Livre. Ele, no entanto, retornou ao exercício do mandato na última terça-feira (22), por determinação do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).

Logo após o resultado, o parlamentar gravou um vídeo em que agradece o apoio e reforça a confiança no trabalho da Justiça. Ele nega todas as acusações. “Confiava na justiça. Não tinha dúvida que a justiça seria estabelecida. Vida que segue. Amanhã já estaremos na Câmara dando continuidade ao nosso trabalho, em respeito a todos os eleitores e a população de João Pessoa”, comentou Dinho.

Apesar de voltar a exercer o mandato, Dinho terá que continuar cumprindo outras medidas cautelares para evitar a prisão preventiva, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Dinho também segue proibido de frequentar os bairros São José, Alto do Mateus e órgãos do Município que não sejam indispensáveis para o exercício do mandato; de se afastar da comarca de João Pessoa por mais de 8 dias sem comunicar à Justiça. Deve, ainda, continuar com recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga das 20h as 06h.

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Queiroga não atendeu pedido de 30 leitos de UTI para o Hospital Metropolitano quando era ministro

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O então ministro da Sáude, Marcelo Queiroga, hoje candidato a prefeito de João Pessoa, não atendeu, durante o período em que foi titular da pasta, a um pedido da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB-Saúde) para habilitação de 30 leitos de Terapia Intensiva Adulto no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, à época atendendo pacientes diagnosticados com a Covid-19.

O pedido, formalmente reiterado pela PB-Sáude em maio de 2022, foi originalmente feito em abril de 2021, quando Marcelo Queiroga participou de reunião no Palácio da Redenção com autoridades estaduais e municipais.

Durante aquele encontro, o governador João Azevedo, enumerou algumas das principais demandas na área da saúde, destacando a necessidade da “habilitação de leitos já abertos, de insumos, medicamentos e vacinas”.

Na ocasião, Marcelo Queiroga se comprometeu a analisar as demandas apresentadas e se disse honrado em ser recebido para “tratar de saúde pública”.

Ele até ensaiou um discurso de unidade entre as instancias de poder federal, estadual e municipal em razão da pandemia: “Nós vivemos um momento de emergência sanitária internacional e sabemos que a principal ferramenta que temos é o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, por isso trabalhamos com harmonia entre União, estados e municípios”, disse, conforme registros da imprensa, à época.

Mas, na prática, um simples pedido para habilitar 30 leitos do Hospital Metropolitano não foi atendido pelo então ministro Marcelo Queiroga., mesmo tendo sito reiterado pela PB-Saúde com o argumento de que a oferta de leitos de cuidados intensivos era necessária em razão do “aumento crescente de demanda”, conforme indicador da Taxa de Ocupação.

Em março deste ano de 2024, mediante portaria nº 3.431, a ministra Nísia Trindade, habilitou os leitos de UTI Coronariana solicitados, autorizando recursos da ordem de R$ 7,8 milhões, incorporados ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade do Estado da Paraíba.

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