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Paraíba

Julgamento de habeas corpus do ex-presidente Lula é tema de debate na CMJP

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O julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para esta quarta-feira (4), foi um dos principais assuntos  debatidos no plenário da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), em sessão ordinária, na manhã desta terça-feira (3). O assunto surgiu durante pronunciamento do vereador Lucas de Brito (Livres) e foi retomado, também na tribuna, por Bruno Farias (PPS) e Marcos Henriques (PT).

Segundo Lucas de Brito, a expectativa é em relação ao combate à impunidade, no que tange à possibilidade de o STF rever a jurisprudência que autoriza a prisão de condenados em segunda instância, se a maioria dos votos for a favor do ex-presidente.

O vereador defendeu que, se a jurisprudência beneficiar Lula, com o que nomeou de casuísmo, a luta contra a corrupção sofreria um revés no Brasil, causando um retrocesso. Haja vista que há menos de um ano e meio, o STF decidiu permitir a execução provisória da pena, mesmo que ainda não tenham se esgotado os recursos em instâncias superiores.

“O ex-presidente foi condenado pelo juiz Sérgio Moro em primeira instância e em segunda pelo TRF-4ª Região. Se o cumprimento da pena for alterado exclusivamente por este caso, o combate à corrupção sofrerá um revés no País. Isso vai abrir um precedente para que centenas de outros condenados, inclusive de colarinho branco, possam reivindicar o benefício de aguardar em liberdade até que haja um juízo de instância superior”, afirmou Lucas de Brito.

Aparteando Lucas de Brito, Marcos Henriques comentou que a Operação Lava Jato deixou passar a oportunidade de ser um divisor de águas no Brasil, de realmente combater a corrupção. “A Justiça está em dúvida, pois não há prova concreta, que seja material contra o ex-presidente. Passaram por cima de mais de 240 processos anteriores ao de Lula com a única razão de proibi-lo de concorrer à presidência da República nas próximas eleições”, observou o petista.

Aproveitando o ensejo, Milanez Neto (PTB) também aparteou, frisando que não caberia ao Judiciário modificar a Constituição. “Não posso, de acordo com o julgado, modificar o entendimento da Constituição, senão a segurança jurídica irá de água a baixo”, ratificou. Para Tibério Limeira (PSB), haveria uma incoerência no julgamento de processos.

“O que estamos vendo é um estado de exceção. A forma de conduzir processos variam de réu para réu. Vemos juristas de campos opostos ideologicamente questionando a sentença que foi dada [ao ex-presidente Lula]. Para além do STF causar insegurança jurídica, temos que ver como estão sendo construídas essas sentenças. Isso tem que ser discutido para que a Justiça não seja contaminada pela política partidária”, afirmou Tibério Limeira em aparte.
O vereador Bruno Farias ressaltou o pronunciamento da ministra do STF, Carmen Lúcia, realizado nesta segunda-feira (2). Para o parlamentar, a preocupação da ministra é com a preservação da democracia, independente da decisão proferida no julgamento.

“Temo que uma batalha campal se instale em nosso país, que as ideologias antagônicas possam sufocar a democracia. O discurso dela foi para que, independente da decisão, a democracia triunfe, que acima de tudo está o respeito às instituições, sendo observado pela direita, esquerda, centro e pelos movimentos sociais. Esse deve ser o maior exemplo que esse país pode dar enquanto nação”, frisou.

Já o vereador Marcos Henriques, que também se pronunciou na tribuna da Casa sobre o assunto, rebateu Bruno Farias afirmando que a democracia no país já está prejudicada. “Precisamos conceituar democracia, então. Hoje temos uma democracia que retira uma presidenta eleita com 54,5 milhões de votos, uma democracia que usa artifícios jurídicos para perseguir partidos. É essa democracia que vamos defender?”, indagou o petista.

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“Tão duvidando que eu vá ser governador. Eu vou lutar”, diz Galdino sobre rumo político para 2026

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos), voltou a comentar sobre o desejo de lançar o próprio nome para disputar o Governo do Estado nas Eleições 2026.

Dessa vez, Galdino lembrou que muita gente duvidou que ele conseguisse ser prefeito, deputado estadual e presidente da Casa Legislativa e, mesmo assim, ele conseguiu.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (01/11).

Confira o áudio:

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CMJP aprova modificações nas LDOs de 2024 e 2025

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou, na sessão ordinária da quinta-feira (31/10), duas matérias do Executivo Municipal que alteram textos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referentes aos anos de 2024 e 2025.

Os Projetos de Lei Ordinárias (PLO) 2291/2024 e 2292/2024 versam sobre os critérios necessários para a destinação das Emendas Cidadãs, também conhecidas como emendas impositivas. Durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ), Thiago Lucena (DC) explicou o conteúdo dos projetos.

“Essas matérias modificam os textos da LOA deste e do próximo ano para determinar que nossas Emendas Impositivas sejam destinadas a entidades que tenham título de utilidade pública efetivo. Temos uma responsabilidade imensa na aprovação de utilidade pública das entidades que atuam em nossa cidade. Através dessa certificação, essas entidades poderão receber recursos dos cofres públicos, sendo assim precisam estar em conformidade com essa prerrogativa”, esclareceu o presidente da CCJ.

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“100% normalizado até o final do dia”, afirma gerente da Cagepa sobre fornecimento de água em JP

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Cerca de 760 mil pessoas da Região Metropolitana de João Pessoa foram prejudicadas com a interrupção do abastecimento de água após a Estação Elevatória de Gramame da Companhia de Águas e Esgoto da Paraíba (Cagepa) ter sido alvo de ação de bandidos nesta quinta-feira (31/10) que roubaram cabos de cobre.

Após ações da empresa para reparo na estrutura que foi danificada, o serviço foi reestabelecido nas cidades de Cabedelo, Conde e em 90% da Capital.

De acordo com o gerente de serviços da Cagepa, Wallace Oliveira, até o fim desta sexta-feira (01/11), todas as casas terão o abastecimento de água normalmente.

“Já alcançou mais ou menos esse índice de 90%. Na verdade, a gente tem uma única unidade que ela iniciou a operação dela agora no final da manhã. E obviamente, por estar iniciando no final da manhã a recuperação nessa região que é a região ali de De Mangabeira oito, ali do Cidade Verde, a gente imagina que ela já vai estar 100% normalizada até o final do dia. No mais, todas as regiões da região metropolitana, todas as áreas da região metropolitana já estão em plena operação”, detalhou em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.

Ouça:

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