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Paraíba

Suspeito de desviar recursos de hospital filantrópico, padre Egídio vai ao Gaeco e fica em silêncio

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O padre Egídio de Carvalho Neto silenciou, nesta quarta-feira (1º/11), diante dos promotores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O religioso é suspeito de envolvimento em suposto esquema de desvio de recursos de doação do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), ambos comandados por ele até recentemente. O recurso ao direito do silêncio ocorre na mesma semana em que o juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, negou um pedido de prisão preventiva feito pelo órgão de persecução criminal.

O silêncio do religioso ocorre, também, depois de vários pedidos dele para ser ouvido pelo Gaeco. Duas semanas atrás, guiado pelo advogado Sheyner Asfora, ele chegou a ir ao Ministério Público dizendo que queria ser ouvido. A insistência ocorreu outras vezes, mas sem ser atendido. Juristas ouvidos pelo blog se dividem sobre a estratégia adotada por Egídio em relação ao silêncio. Para uns, o objetivo de se mostrar disposto a colaborar tem a ver com cautela para evitar uma prisão preventiva. Para outros, o objetivo é tumultuar o processo. O blog não conseguiu contato com o advogado do religioso.

O padre foi alvo, no início do mês passado, da “Operação Indignus”, que mirou também duas ex-diretoras do Hospital Padre Zé. São elas Jannyne Dantas (ex-diretora administrativa) e Amanda Duarte (ex-tesoureira). As duas também foram alvos de pedidos de prisão solicitados pelo Gaeco, mas que acabaram negados pela Justiça em decisão proferida na última segunda-feira (30). Oito mandados foram cumpridos em João Pessoa, um no Conde e dois em São Paulo.

A investigação, segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, aponta para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos. As condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.

O escândalo foi descoberto após denúncia do desaparecimento de celulares doados ao Hospital Padre Zé pela Receita Federal do Brasil. Os equipamentos seriam leiloados para que os recursos fossem revertidos para a manutenção da instituição de saúde. Um funcionário do hospital, chamado Samuel Rodrigues, chegou a ser preso, mas teve a detenção convertida no cumprimento de medidas cautelares. Ele até tentou fazer acordo de delação premiada, mas ela não foi aceita pelo Ministério Público.

A apuração, além disso, apresentou indícios de suposto enriquecimento ilícito do Padre Egídio, que seria o proprietário de imóveis de luxo em João Pessoa, São Paulo e outros estados. O fato chamou a atenção das autoridades pelo alto valor dos imóveis. O religioso foi afastado do comando do hospital, da ASA e da paróquia onde atuava por decisão da Arquidiocese da Paraíba. A decisão foi do arcebispo, Dom Delson, que tem colaborado com as investigações.

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Paraíba

Pediatra enfrenta quarto pedido de prisão após ser acusado de ameaçar testemunha por telefone

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O pediatra Fernando Cunha Lima enfrenta na Justiça o quarto pedido de prisão após ser acusado de ameaçar, através de ligações telefônicas, testemunhas ligadas às suas supostas vítimas de abuso sexual.

A defesa do médico, advogado Aécio Farias, rebateu as acusações e disse que o fato do seu cliente ter 81 (oitenta e um) anos de idade, uma “saúde bem combalida” e não possuir “destreza necessária ou muita prática” fez uma ligação sem querer e imediatamente desligou não havendo, segundo a defesa, “tentativa de ameaçar qualquer testemunha“.

Os comentários do advogado foram registradas pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta terça-feira (22/10).

Confira o áudio:

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“Analisando”: Vitor Hugo revela convite de Cícero para assumir Secretaria em João Pessoa

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Redação do Portal da Capital

O presidente estadual do Avante e prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, revelou nesta terça-feira (22/10) ter sido convidado pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), para chefiar pasta da gestão administrativa da Capital.

Durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, Vitor afirmou que irá analisar a proposta sobre a possibilidade de contribuir com a administração da Prefeitura de João Pessoa no próximo mandato caso Cícero seja reeleito.

“Como também fui convidado em João Pessoa. Que aí nós estamos analisando com bastante carinho se vale a pena vim assumir uma pasta para contribuir com a gestão de Cícero neste novo quadriênio na vida dele pública”, disse.

Ouça:

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Alvo da Calvário, Arthur Cunha Lima será “punido” com aposentadoria compulsória em dezembro

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Redação do Portal da Capital

O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) desde 2019, Arthur Cunha Lima, que foi um dos alvos da Operação Calvário, será “punido” com uma aposentadoria compulsória a partir do dia 19 de dezembro de 2024.

A informação sobre a aposentadoria foi confirmada pelo presidente da Corte de Contas, Nominando Diniz, nesta terça-feira (22/10).

De acordo com Nominando, após a publicação oficial, logo no dia seguinte, a vacância do cargo passará pelos trâmites legais na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Casa que deverá comandar o processo de indicação do novo nome que ocupará a cadeira deixada por Arthur.

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