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Grupo de percussão da Emlur é ferramenta de educação ambiental

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“Nem tudo que há no lixo, não é lixo não. Nem vidro, nem papel, não é lixo não. Nem plástico nem metal, não é lixo não”. O trecho é parte de uma música do repertório do Baticumlata, grupo de percussão da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur). A atração musical, que utiliza como instrumentos musicais, materiais recicláveis, é uma ferramenta de educação ambiental, levando em suas letras e sonoridade a mensagem de sustentabilidade.

O Baticumlata surgiu há 17 anos sob inspiração do grupo inglês Stomp, que utiliza o corpo e objetos comuns para criar performances teatrais. A ideia foi adaptada para utilizar como instrumentos musicais materiais como carcaça de máquina de lavar, cilindro de gás de ar-condicionado, bombonas de tambores de metais e de plástico, cano de PCV com garrafa PET e caixa de papel.

A inspiração à música depende da sonoridade que pode ser criada pelos instrumentos. O diretor musical do grupo, Jairo Gomes, explica que há um processo de pesquisa. “Tomemos por exemplo, um tambor de plástico. Nós fazemos uma pesquisa para saber quais tipos de som podemos fazer com ele. Batemos com a mão no centro, na borda, no aro e na lateral. A partir daí, organizamos os sons para gerar um ritmo sonoro, comparando o som do material reciclado com o som dos instrumentos convencionais”.

O experimento é feito com todos os materiais. No caso do ganzá (tipo de chocalho), a sonoridade vai mudar conforme o material colocado dentro dele, como arroz ou milho, por exemplo. “Nós fazemos experiências porque o Baticumlata é uma espécie de laboratório sonoro”, complementa o diretor musical.

Musicalidade – A musicalidade adotada é inspirada na cultura popular regional, tendo como referências xote, ciranda, coco de roda, maracatu, repente, caboclinho, mas se arrisca a outras influências, como o samba-reggae, ritmos africanos e batidas dos indígenas.

Segundo Jairo Gomes, o repertório é definido coletivamente a partir de reuniões entre os 15 integrantes, ocasiões em que todos podem contribuir com ideias que remetam à educação ambiental, à rotina do agente de limpeza e o orgulho de ser nordestino.

“Nossas músicas autorais citam as ferramentas de trabalho dos agentes, como a vassoura ou a roçadeira, e tratam da preservação do meio ambiente. Mas também utilizamos músicas de outras pessoas”, conta Jairo Gomes. O trecho da música inserido no início do texto é de autoria de um parceiro do grupo, Dimi Viana.

Educação ambiental – Para o superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, que já tocou uma música com o grupo em uma das apresentações, o Baticumlata é uma ferramenta da educação ambiental. “Através da música, que tem uma linguagem universal, o grupo proporciona de maneira prática e lúdica mensagens sobre o reaproveitamento de materiais em vez de descartá-los”.

O maestro Jairo Gomes afirma que o grupo leva informação através das letras, proporcionando o diálogo com o público, ao defender a cultura da sustentabilidade. “A música é muito fácil de memorizar. É um instrumento pedagógico e, a partir dela, vamos ensinando a separação dos resíduos na coleta seletiva, por exemplo, estimulando as pessoas a refletirem sobre o consumo e o descarte de resíduos. Além de agentes de limpeza e músicos, todos nós somos agentes ambientais”.

Agenda – As apresentações são feitas em locais diversos, a exemplo de órgãos públicos, entre escolas, hospitais e repartições, além de faculdades públicas e privadas, fábricas e Organizações Não-Governamentais (ONGs). A média é de oito apresentações ao mês. Em outubro, por exemplo, a programação foi voltada ao Dia das Crianças e à campanha de prevenção ao câncer de mama.

Oportunidade – Os ensaios do Baticumlata ocorrem às terças e quintas-feiras, das 14h às 16h. Quem não perde nenhum ensaio é o agente de limpeza Valter da Silva, que trabalha no núcleo da Emlur, no Valentina Figueiredo, e é um dos fundadores do Baticumlata. Ele conta que sempre gostou de música e viu no grupo uma oportunidade.

“Desde a infância eu aprecio percussão. Tocar é algo que aumenta minha autoestima. Hoje, eu uso um instrumento feito de garrafa PET, mas já toquei tambor de plástico e de metal, entre outros. Nós temos uma experiência diferente porque usamos instrumentos únicos, fazendo um som diferenciado”, comenta Valter da Silva.

O agente de limpeza diz que o melhor momento é o das apresentações. “Fico maravilhado quando estamos todos tocando, com o som saindo dos instrumentos e tendo essa comunicação com as pessoas. Ao ver o sorriso no rosto das crianças, fico muito satisfeito. Volto pra casa feliz”, enfatiza ele. Valter da Silva recebe o apoio da família, que também acompanha o trabalho do grupo.

Valorização – Para a assistente administrativa Mônica Amorim, “fazer parte do Baticumlata é uma terapia”. Ela ingressou no grupo desde o começo, precisou se afastar por um tempo, mas está focada na missão de levar o nome da Emlur e contribuir para a valorização da cultura popular.

“Gosto muito dessa forma lúdica que o Baticumlata tem de trabalhar tantas questões importantes para a sociedade. Fazer parte do grupo nos empodera como agentes ambientais, levando nossas mensagens para várias pessoas de públicos diferentes”, conta Mônica Amorim, que trabalha na Divisão de Capacitação da Emlur.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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