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Paraíba

Governo federal vai conectar mais de 785 mil alunos da Paraíba

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O acesso à internet de qualidade nas escolas trará benefícios para mais de 785 mil crianças e adolescentes do estado da Paraíba. A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, coordenada pelos Ministérios da Educação (MEC) e das Comunicações (MCom), vai reunir todas as políticas públicas relacionadas que estão em andamento. O objetivo é universalizar a conectividade nas 3.836 instituições de educação municipais, estaduais e federais do estado até 2026. 

 Em toda a Paraíba, 98,1% das escolas já possuem conexão à internet (3.766). No entanto, 15,4% delas (593) não têm conectividade com velocidade adequada para uso de alunos e professores em sala de aula. Além disso, 59,4% das escolas (2.282) não contam com rede Wi-Fi instalada, e 70 estão totalmente desconectadas.  

 Eixos – A Estratégia tem seis eixos: competências e formação; currículo; conectividade; dispositivos e ambientes; gestão e transformação digital; e recursos educacionais digitais. Segundo o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, o objetivo é educar com tecnologia para a inclusão e cidadania digital. “A ideia é garantir que as escolas que não têm banda larga fixa sejam as primeiras a serem atendidas nesse programa. Neste momento, 79% dessas escolas estão nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, então serão as escolas que terão prioridade nessas etapas da Estratégia”, afirmou Camilo durante o lançamento da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, em 26 de setembro, em Brasília (DF).

Segundo o ministro das comunicações, Juscelino Filho, o Escolas Conectadas vai fomentar a equidade de oportunidades de acesso às tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem, além de universalizar a conectividade. “A conectividade significativa nas escolas públicas será capaz de transformar o ensino no Brasil. A contribuição do Ministério das Comunicações é no sentido de disponibilizar uma infraestrutura de conectividade que auxilie e apoie os professores e gestores na educação de nossas crianças e jovens. Vamos colocar a tecnologia a serviço dos trabalhadores da educação e dos nossos estudantes. Acesso à internet é democracia, é participação social, é cidadania”, ele destacou.

Execução  A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas será realizada em cinco frentes: disponibilização de energia elétrica por rede pública ou fonte renovável em todas as escolas durante todo o dia; expansão da tecnologia de acesso à internet de alta velocidade mediante a implantação e manutenção de rede de fibra ótica, satélites e outras soluções; contratação de serviço com velocidade que permita o uso de vídeos, plataformas educacionais, áudios, jogos, entre outros recursos; disponibilização de rede sem fio segura para acesso à internet nos ambientes escolares, de modo que turmas inteiras consigam conectar-se simultaneamente à rede Wi-Fi para uso pedagógico; e disponibilização de equipamentos e dispositivos eletrônicos portáteis de acesso à internet nos parâmetros adequados.

As escolas públicas brasileiras serão conectadas por fibra ótica ou via satélite com uma velocidade apropriada para fins pedagógicos. Além disso, as unidades de educação contarão com cobertura completa de rede Wi-Fi. Já para as escolas que não possuem acesso à energia elétrica ou que possuem acesso somente à energia elétrica de gerador fóssil, será viabilizada a conexão com a rede pública de energia ou serão disponibilizados geradores elétricos fotovoltaicos.   

Fins pedagógicos – Dentre as prioridades do governo federal, estão: garantir que a tecnologia possa ser utilizada pedagogicamente e promover a equidade de oportunidades no acesso às tecnologias digitais. Esse uso da conectividade nas escolas, para além das funções administrativas, permitirá: a realização de atividades pedagógicas e administrativas on-line; a utilização de recursos educacionais e de gestão; o acesso a áudios, vídeos, jogos e plataformas de streaming; e a disponibilidade de rede sem fio no ambiente escolar.    

A tecnologia também pode ser uma poderosa aliada na mão das professoras e dos professores, ao ampliar as opções de recursos, experiências e interatividade nas práticas pedagógicas e possibilitar maior personalização do aprendizado. Para isso, mais do que conectar as escolas, é preciso buscar uma transformação digital no processo de ensino e aprendizagem.    

Nesse sentido, a tecnologia deve apoiar uma gestão mais eficiente das secretarias e escolas. Os recursos educacionais digitais, alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), devem ser diversificados e de qualidade. Além disso, precisam estar disponíveis para estudantes e professores, em complementação (e não substituição) aos materiais impressos.    

Também é necessário olhar para a formação: devem-se desenvolver as competências digitais dos profissionais da educação básica e promover práticas pedagógicas inovadoras. Os currículos, alinhados à BNCC, precisam incluir a cidadania digital e novas competências digitais adequadas a cada etapa de ensino (usar, entender e refletir sobre tecnologia). A conectividade tem de ser de qualidade, para permitir o uso pedagógico em todas as escolas e garantir dispositivos e equipamentos tecnológicos a estudantes, professores e gestores.    

Investimento  A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas vai articular políticas de conectividade de escolas criadas recentemente. São elas: Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust); Programa Aprender Conectado (PAC); Lei de Conectividade (Lei n. 14.172/2021); Wi-Fi Brasil; Programas Norte e Nordeste Conectados; e Política de Inovação Educação Conectada (Piec).  

Com essa união de esforços, serão investidos R$ 8,8 bilhões para as ações relacionadas às escolas conectadas. Desse total, R$ 6,5 bilhões pertencem ao eixo “Inclusão Digital e Conectividade”, do Novo PAC, e serão destinados à implantação de conexão à internet e rede interna nas escolas. Os recursos são provenientes de quatro fontes: Leilão do 5G; Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust); Programa de Inovação Educação Conectada (Piec); e Lei n. 14.172, de 2021. 

Os R$ 2,3 bilhões adicionais serão usados para viabilizar os demais eixos da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. Os recursos provêm de três fontes: Lei n. 14.172/2021 – R$ 1,7 bilhão; Política de Inovação Educação Conectada (Piec) – R$ 350 milhões; e Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – R$ 250 milhões. 

Comitê Executivo  A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas será gerida por um Comitê Executivo coordenado pelo MEC. O Ministério das Comunicações (MCom) e a Casa Civil da Presidência da República terão representantes no Comitê, assim como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), as Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). 

O Comitê será responsável por estabelecer metas para o Escolas Conectadas, além de definir e publicizar parâmetros técnicos da conectividade. As metas e os documentos técnicos aprovados servirão como referência para a atuação dos demais órgãos e colegiados, especialmente do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape) e do Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). 

O MEC vai articular e coordenar ações para atingir os objetivos junto aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. Já ao MCom compete propor soluções de conectividade mais eficientes, de acordo com a realidade de cada escola.

Cenário – O Nordeste é a região com a maior quantidade de escolas que passarão a ter internet de qualidade, totalizando 49.953 instituições. Em seguida, está o Sudeste (40.365); o Norte (20.366); o Sul (19.826); e o Centro-Oeste (7.845).    

 
Confira a Cartilha da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas  

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TRE-PB sediará o 86º Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais

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Nos dias 21 e 22 de novembro de 2024, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sediará a 86ª edição do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), entidade que congrega os dirigentes de todos os 27 TREs do país.

No encontro serão debatidos temas de interesse da Justiça Eleitoral pelos presidentes dos TREs e representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A síntese das discussões estará na Carta de João Pessoa, documento que será divulgado ao final do evento.

A solenidade de abertura será comandada pelo presidente do Coptrel, desembargador Silmar Fernandes, presidente do TRE-SP; e pela presidente do TRE-PB, desembargadora Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, e contará com as presenças dos presidentes de todos os Tribunais Regionais, diretores-gerais e demais autoridades convidadas para a solenidade.

Clique AQUI e confira a página criada pelo TRE-PB com informações sobre o 86º Coptrel.

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Governo Federal confirma instalação de novos sistemas de dessalinização na PB e em mais 6 Estados

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Em meio ao IX Encontro Nacional de Capacitação e Integração do Programa Água Doce, em Aracaju (SE), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou, realizado na terça-feira (13), a assinatura de novos termos de compromisso para a implantação de novos sistemas de dessalinização nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e Sergipe. Um investimento de R$ 75,6 milhões, com recursos do Novo Programa de Aceleração de Crescimento, Novo PAC.

A iniciativa faz parte do Programa Água Doce, do Governo Federal, que tem como objetivo instalar sistemas de dessalinização em regiões com escassez hídrica. Até o momento, o programa já beneficiou mais de 262 mil pessoas em todo o semiárido, com a implantação de 1.053 sistemas.

“Hoje programa completou 20 anos, começou no governo do presidente Lula em 2024, e sobre a orientação dele e do ministro Waldez Góes, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, ele foi reincluído no novo PAC que está viabilizando esse evento de onde a gente vai estar firmando novas parcerias com os estados para que nos próximos anos a gente possa repassar e investir nessa agenda mais de 100 milhões de reais”, lembrou o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.     “Então é um processo em que a comunidade, de fato, cria pertencimento com aquele sistema de dessalinização, ela que vai fazer a gestão”, completou o secretário.

A Diretora de Revitalização e Planejamento em Segurança Hídrica do MIDR, Fernanda Ayres, avalia que o programa tem trazido, acima de tudo, dignidade para a população atendida. “O programa está completando 20 anos e durante esse tempo a gente verifica o quanto a disponibilidade da água de qualidade tem impacto na vida das pessoas. O programa tem feito muitas comunidades desenvolverem atividades em razão dessa disponibilidade, então começaram a produzir alimentos para vender, e isso traz um retorno financeiro, ou seja, isso aumenta a dignidade na vida das pessoas”, destacou.

O secretário de Agricultura de Sergipe, Zeca da Silva, considera que dessalinizar a água salobra atende principalmente as comunidades longínquas. “Dessalinizar para poder assistir essas pequenas comunidades e, quando há excedente de água, fazer uma pequena irrigação para uma agricultura de subsistência ou atender os animais. Então, no final de tudo isso, é trazer saúde e dignidade para as pessoas “, comemorou o secretário.

Durante o evento, os participantes tem a oportunidade de discutir os principais desafios enfrentados na implementação do programa, compartilhar experiências exitosas e apresentar novas propostas para aprimorá-lo. Além disso, serão realizadas visitas técnicas a sistemas de dessalinização já instalados no município de Poço Verde (SE), permitindo aos participantes conhecer de perto a realidade das comunidades beneficiadas.

A ação marca mais um passo importante sobre o futuro do programa e a importância da água para o desenvolvimento sustentável do semiárido. “A parceria entre os entes federativos é fundamental para o sucesso do Programa Água Doce. Juntos, podemos superar os desafios e garantir a sustentabilidade dos sistemas de dessalinização a longo prazo”, disse o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

“E essa aproximação junto a estados e municípios é uma ação que tanto o presidente Lula quanto o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, sempre nos pedem. Pois eles sabem a realidade e a necessidade de cada comunidade”, destaca o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

Programa Água Doce

O programa Água Doce foi lançado em 2004, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem por objetivo garantir uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas salobras e salinas, no semiárido brasileiro. Para isso, é preciso estabelecer cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação e gestão de sistemas de dessalinização, levando-se em consideração a presença de sais nas águas subterrâneas dessa região.

Confira infográfico:

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PIB paraibano registra taxa de crescimento superior ao Nordeste e ao Brasil, revela IBGE

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O PIB paraibano registrou uma taxa de crescimento real de 5,6% em 2022, índice superior ao da região Nordeste (3,6%) e ao do Brasil (3%), de acordo com dados divulgados na manhã desta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme os dados, o estado da Paraíba gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 86,094 bilhões em 2022, após um incremento nominal de R$ 8,624 bilhões.

Considerando o ranking da taxa de crescimento do PIB entre os estados do Nordeste, a Paraíba se situou como a 2ª melhor taxa em 2022. Já no ranking nacional, a sua posição passou da 10ª colocação (2021) para a 6ª (2022), quando comparado aos demais estados brasileiros.

Para o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, outro aspecto que merece destaque é o fato de que nos três setores a economia da Paraíba cresceu acima da média regional e nacional no período 2021 – 2022, ou seja, Agropecuária 9,6%, Indústria 6,6% e Serviços 5,1%, demonstrando o dinamismo das atividades econômicas no estado.

Ainda segundo os dados do IBGE, o PIB per capita da Paraíba alcançou a marca de R$ 21.662 por habitante, em 2022, representando um aumento nominal de R$ 2.580, equivalente a 13,5%.

Setores – No que diz respeito à composição dos setores econômicos no valor adicionado bruto (VAB) estadual, em 2022 os serviços representaram 81,1%, seguindo como tradicionalmente o setor que possui maior peso na economia paraibana. Em seguida, a indústria, que corresponde a 14,6%, e a agropecuária, com 4,4% da economia do estado.

Em termos de crescimento real, o setor da agropecuária foi o que mais avançou (9,6%), seguido do setor da indústria (6,6%) e o setor de serviços (5,1%) em 2022.

Entre os principais produtos da Agropecuária paraibana, o camarão se destacou em 2022 com uma produção de 7.221 mil quilos, registrando uma expressiva variação de 15,7%, em 2022.

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