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Governo Lula está descoberto e sem defesa na Paraíba

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* Por Josival Pereira

O governo Lula está descoberto na Paraíba. Não tem defensores diretos, específicos, para causas, problemas e críticas dirigidas à gestão.
Politicamente, o governo Lula é bem servido. Dispõe do apoio do governador João Azevedo, que sempre fez a defesa macro, juntamente com sua ampla base de deputados e assessores, conta ainda com o apoio geral da maioria da bancada federal (senadores e deputados), que, geralmente, faz declarações genéricas em defesa do governo, mas, no particular, no que diz respeito especificamente à gestão, o governo petista está totalmente desassistido.

Poderia até ser escudado pelo partido (PT) ou outros partidos aliados, mas falta cacife à representação partidária para fazer a defesa do governo Lula com conhecimento de causa e credibilidade.

Mas onde é possível se verificar a fragilidade ou vulnerabilidade do governo Lula na Paraíba?

Sobrariam exemplos, mas bastam duas ou três situações para revelar um problema que pode causar sérios prejuízos políticos lá na frente.
A primeira dessas situações se registrou por ocasião de manifestações de prefeitos em protesto contra a suposta queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Não foram poucos os prefeitos que responsabilizaram diretamente o presidente Lula.

Havia muitos argumentos de esclarecimento ou de defesa, mas não apareceu uma única voz para tentar livrar a cara do governo.

Poder-se-ia dizer que não é o governo que define os valores do FPM, composto pela arrecadação de IPI (Imposto Sobre Produto Industrializados) e IR (Imposto de Renda). Se os impostos caem, os repasses são reduzidos. Não é o governo que define. Além do mais, a redução de impostos tinha muito a ver com decisões do governo Bolsonaro no período pré-eleitoral. Outro argumento era o de que, a rigor, não havia queda do FPM. A queda era de dois ou três meses, mas havia crescimento no ano. O site da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) informava isso. O presidente do TCE da Paraíba, Nominando Diniz, confirmou, mas ninguém defendeu Lula.

Sobre o não repasse de emendas parlamentares também havia uma meia verdade. O TCE fez um relatório revelando que 219!municípios da Paraíba haviam recebido emendas Pix em 2023. Nenhuma voz fez qualquer esclarecimento em favor do governo ou para restabelecimento da verdade.

Outro situação em que o governo Lula sofre críticas sem defesa ocorre nos últimos dias e diz respeito a uma notícia sobre supostos cortes de verbas de emendas parlamentares para obras na Paraíba.

Veja-se a situação. A portaria do Ministério do Planejamento é de remanejamento, mas a informação que pegou foi a de corte.
Outra: o remanejamento é para aplicação na própria Paraíba ou para outros Estados? Foi para a própria Paraíba (pagamento de pipeiros), mas ninguém apareceu para esclarecer.

A maioria dos remanejamentos praticamente não causam impactos em obras no Estado. Duas delas nem foram iniciadas ainda, são apenas esboços de projetos e a destinação se perde com fechamento do exercício fiscal. São o Hospital de Clínicas do Sertão e o Arco Metropolitano.

Além disso, os valores são módicos para o orçamento das duas obras. Os R$3,5 milhões representam apenas 3,7% do orçamento de R$90 milhões do Arco Metropolitano de João Pessoa e os R4,5 milhões seriam 7,3% do orçamento inicial de R$63 milhões. Embora seja impossível o uso das emendas previstas, já que as obras não existem, não apareceu um único senador ou deputado para esclarecer a questão e defender o governo. Lógico que o dinheiro poderia ser utilizado para a elaboração de projetos, mas parece não ser o caso.

Sobre os R$30,5 milhões do Canal das Vertentes, o ministro Valdez Góes deu uma satisfação razoável. O Ministério da Integração iria repor R$20 milhões e os recursos seriam suficientes para conclusão da segunda etapa da obra. A verba da terceira etapa, que depende de outra licitação, certamente, deverá estar prevista no orçamento do próximo. Existem argumentos favoráveis, mas, ainda assim, não apareceu um aliado do governo para repercutir e fazer a população entender o que está acontecendo.

Adversários do governo (bolsonaristas) e parte da mídia aproveitaram o fato do remanejamento de verbas para propagar que não havia obras federais na Paraíba ou que estavam paralisadas. Não apareceu um único parlamentar da base do governo para dizer que as obras do Canal das Vertentes não estão paralisadas, que a duplicação da BR-230 entre Campina Grande e a Farinha está em andamento e que as obras na BR entre Cabedelo e João Pessoa foram retomadas.

Interessante é que vários parlamentares fazem vídeos nas obras e nas entregas aos municípios e sindicatos de equipamentos adquiridos com verbas federais, no entanto, eles são os donos das verbas, nunca o governo. Essa é mais uma das situações que revelam a fragilidade e vulnerabilidade de comunicação e política do governo petista na Paraíba, o que poderá resultar em grave prejuízo de imagem.

A verdade é que o governo Lula está descoberto, desassistido e sem defesa na Paraíba apesar de contar com uma batalhão de aliados.

Universidades

Se o Ministério do Planejamento ou o governo têm explicações a dar à Paraíba é o porquê do remanejamento de R$8,3 milhões de emendas destinadas às universidades e ao Instituto Federal de Educação. Também sobre esse fato não apareceu a defesa de um único parlamentar do Estado. Uma lástima.

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Saúde respiratória dos pets: cuidados na transição da primavera para o verão

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Redação do Portal da Capital
No Nordeste, o fim da primavera e o início do verão trazem um clima marcado pelo aumento das temperaturas e da umidade. Essa combinação, comum em novembro e dezembro, pode favorecer o surgimento de problemas respiratórios em cães e gatos, especialmente os que possuem predisposição genética ou doenças crônicas.
O médico veterinário Natanael Filho, sócio do Hospital Vida, que abre as portas em breve em João Pessoa, destaca as principais ameaças e como os tutores podem proteger seus pets neste período. “O calor intenso combinado com a umidade favorece o aparecimento de fungos e bactérias, além de potencializar alergias respiratórias causadas pela poeira ou mofo”, explica Natanael. Segundo ele, o uso frequente de ventiladores e ar-condicionado pode ressecar as vias respiratórias dos pets, aumentando o risco de infecções.
Raças mais vulneráveis – Cães braquicefálicos, como Pugs, Bulldogs e Shih Tzus, e gatos Persas são mais suscetíveis a problemas respiratórios devido à anatomia de suas vias aéreas. “Esses animais precisam de cuidados preventivos mais rigorosos, como evitar exposição prolongada ao calor e garantir ambientes ventilados, mas sem correntes de ar frio direto”, orienta Natanael.
Espirros ocasionais ou tosse podem ser normais, mas é importante observar sinais persistentes. “Se o animal apresenta secreção nasal, dificuldade para respirar, cansaço extremo ou apatia, pode ser um problema mais sério, como bronquite ou rinite infecciosa. Nesses casos, a consulta ao veterinário é indispensável”, alerta o especialista.
Prevenção de crises respiratórias – Natanael recomenda medidas simples que podem fazer a diferença na saúde dos pets. “Usar umidificadores de ar pode ajudar a evitar o ressecamento das vias respiratórias. Além disso, é essencial manter o ambiente limpo, sem acúmulo de poeira ou pelo. Em locais com alta umidade, é importante evitar mofo e garantir ventilação adequada”, afirma.
Para animais com doenças respiratórias crônicas ou predisposição genética, o acompanhamento regular é indispensável. “O check-up permite identificar precocemente qualquer alteração e ajustar os cuidados. No verão, esse acompanhamento se torna ainda mais importante devido às condições climáticas do Nordeste”, orienta Natanael.

Sobre o Hospital Vida – Primeira estrutura hospitalar veterinária do Nordeste que reúne atendimentos clínicos de diferentes especialidades, laboratórios de análises e imagem, blocos cirúrgicos e terapias para animais de estimação. A unidade oferece serviços de Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia, Dermatologia, Diagnóstico por imagem, Diagnóstico Laboratorial, Endocrinologia, Especialista em Felinos, Fisiatria, Gastroenterologia, Geriatria, Neurologia / Neurocirurgia, Nefrologia e Urologia, Nutrição, Oftalmologia, Ortopedia e Clínica Médica Geral. A estrutura do Vida conta com Terapia Semi-Intensiva canina e felina, em espaços separados; UTI 24 horas; apartamentos humanizados; diagnóstico laboratorial e de imagens 24 horas; com tomografia computadorizada; consultório especializado para felinos; hemodiálise; endoscopia; sala de imunoterapia; blocos cirúrgicos e setor de fisioterapia. O Hospital Vida está localizado na Rua Miriam Barreto Rabelo, 160, no Jardim Oceania, em João Pessoa.

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Uruguai: salve a eleição mais chata do mundo

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

O Uruguai, nosso vizinho do chamado cone sul da América, realizou o segundo turno de sua eleição presidencial neste domingo. A Frente Ampla, uma aliança de centro-esquerda, venceu o pleito e volta ao poder com Yamandú Orsi, candidato apoiado por Pepe Mujica, um ex-revolucionário que, além de virar presidente, se transformou num lendário líder da República Oriental do Uruguai.

A frente de esquerda chegou ao poder pela primeira naquele país somente em 2004, venceu três eleições seguidas, incluindo a de Pepe Mujica em 2009, e perdeu para a direita liberal em 2019, com a vitória de Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, que liderava a aliança conservadora. Agora retoma o poder, apesar da boa popularidade de Lacalle.

Depois da ditadura militar, entre 1985 e 2004 (período de 19 anos). o Uruguai foi governado pela direita, em eleições vencidas pelo Partido Colorado. Sem novidade. Os colorados já emplacaram 46 presidentes, desde 1838, inclusive durante a ditadura cívico-militar. Outra força de direita – o Partido Nacional -, a segunda com maior número de presidentes, ainda assim, só contabiliza 12.

Vencer quatro eleições num período de 20 anos, com mandatos com duração de cinco anos, é um grande feito político para a Frente Ampla. Porém, o que mais chamou a atenção sobre as eleições no Uruguai foram a seguinte manchete, e a consequente reportagem, publicada recentemente na versão online da BBC News: Por que se diz que a eleição do Uruguai é a ‘mais chata do mundo’ neste ano (e por que isso é invejável).

A explicação mais clara sobre a manchete aparece no 4° parágrafo da reportagem: “A disputa no Uruguai tem sido considerada “chata” porque, quem quer que se consagre vencedor, acredita-se que tudo continuará mais ou menos igual no país”.

É de pasmar qualquer um, mas a chatice da eleição uruguaia decorreria mais precisamente do fato de não haver “protestos contra o sistema nem ameaças à democracia”, temas presentes nas disputas eleitorais na América Latina e ao redor do mundo.

“O Uruguai, com seus 3,4 milhões de habitantes, esteve até agora afastado dos níveis de polarização política de outros países”, frisa um trecho da reportagem. Ou seja, não existem os radicalismos presentes em outros países.

E são igualmente fortes outros argumentos contidos na reportagem publicada na BBC News que tornariam a democracia uruguaia invejável:

“O Uruguai se destaca pela continuidade de suas políticas, independentemente do partido no governo, incluindo iniciativas inovadoras como energia renovável e a legalização da maconha”.

“Neste país, ninguém pensa em colocar em risco a estabilidade macroeconômica”, disse Orsi em junho (candidato agora vitorioso).

“Isso faz parte de uma lógica que atravessa os partidos”, acrescentou, em um evento do semanário local Búsqueda.

Além da lógica política democrática, a estabilidade econômica e o baixo nível de desigualdade parecem contribuir decisivamente para afastar os extremismos da política no Uruguai. Veja-se o seguinte registro na reportagem: O Banco Mundial resume que “o Uruguai se destaca na América Latina por ser uma sociedade igualitária, com alta renda per capita e baixos níveis de desigualdade e pobreza”.

Estudos diversos apontam que a Uruguai se conversa, ao longo nos anos, como um país com as menores taxas de desigualdade na região e com uma classe média robusta. Segundo analistas regionais (da Argentina e do próprio Uruguai), estes também seriam fatores que sustentam o tradicional “fair play” da política uruguaia, a estabilidade democrática e o distanciamento dos radicalismos reinantes na América Latina, Estados Unidos, etc.

Pode ser exagero, mas uma reportagem antiga (próxima das eleições de 2019) do jornal El País (versão online) assenta que o equilíbrio democrático no Uruguai tem sido arbitrado pela força da classe média, resultante da baixa desigualdade local: “Essa mesma classe média arbitra, obriga a moderação e se distancia da violência e da demagogia”.

Se o problema é a desigualdade social, a democracia brasileira está inapelavelmente condenada. Mas não deixa de ser estranho, muito estranho, que o tradicional modelo de democracia, com respeito ao princípio da alternância de poder, às leis, às opiniões contrárias e aos adversários, regras básicas e simples, seja considerado uma chatice. Difícil entender.

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Médicos orientam como correr com segurança para aproveitar todos os benefícios do esporte

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Redação do Portal da Capital

Será que é só calçar um tênis e correr? No episódio do videocast Sem Contraindicação desta semana, a apresentadora Linda Carvalho recebeu o ortopedista Remo Soares e o endocrinologista João Modesto para um bate-papo sobre os benefícios e as orientações sobre como praticar a corrida de forma segura e aproveitar os benefícios desse esporte, que conquista cada vez mais adeptos. No Brasil, foram realizadas mais de 150 mil provas de rua em 2023 e a Associação Brasileira de Corrida de Rua estima que o país tenha mais de 13 milhões de corredores.

Durante a conversa, os médicos destacaram a importância de as pessoas buscarem apoio de profissionais da saúde antes de começar qualquer atividade física, incluindo a corrida. Eles também lembraram que é preciso ficar atento à nutrição, necessidade de suplementação e hidratação. “A hidratação é fundamental e aí têm tabelas para a idade e atividade física, de quanto o indivíduo deve fazer a ingestão hídrica, que não precisa ser só água, mas principalmente água”, orientou João Modesto. Ele reforçou que o exercício pode ser praticado em qualquer idade, mas sempre com orientação.

O ortopedista Remo Soares ressaltou a importância de o atleta amador prestar atenção aos sinais do corpo, com relação a incômodos, necessidade de alimentação e disposição durante a corrida. “Inicialmente, precisa fazer uma avaliação médica com um cardiologista para ver que realmente está apto. Isso aí é uma questão de segurança e é muito importante”, afirmou. O médico também sugere que o corredor iniciante comece aos poucos, com percursos mais curtos, antes de partir para corridas de longa distância. “Você não pode começar a correr e já pensar em fazer 10, 21 quilômetros. Que faça, três, cinco, seis e, daqui a pouco, estará fazendo percurso que quer”, disse.

CORRIDA NO DIA PRIMEIRO

A apresentadora Linda Carvalho lembrou que, no dia primeiro de dezembro, a Unimed João Pessoa vai realizar a sua primeira corrida de rua, com saída e chegada do Largo da Gameleira, na orla da Capital. Estão sendo disponibilizados três percursos: 1, 5 e 10 quilômetros.

As inscrições já foram encerradas. Para mais informações sobre percurso e retirada de kits, basta acessar o regulamento, disponível no hotsite da corrida (www.unimedjp.com.br/corridasunimed).

EPISÓDIOS SEMANAIS

O Sem Contraindicação vai ao ar toda quinta-feira sempre com um novo episódio. O conteúdo é publicado no YouTube e no Spotify. Os episódios também ficam disponíveis no Portal Unimed João Pessoa, que conta com uma seção exclusiva do videocast, onde é possível sugerir temas e interagir com a equipe de Comunicação da Unimed JP, responsável pela produção.

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