A Prefeitura de Campina Grande vai iniciar a castração dos animais de rua na cidade. Para isto as secretarias, em um esforço concentrado, estão montando uma estrutura no Centro de Controle de Zoonoses, para a realização dos procedimentos de pós-operatório. Além disso, o Município está iniciando um censo para fazer o real levantamento do número de animais errantes e iniciar as operações.
A Vigilância em Saúde do Município, junto à Secretaria de Agricultura e à Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), está desenvolvendo o censo, começando pela Feira Central. Os primeiros animais, que passarão pelas cirurgias de castração, serão os cães e gatos de rua da Feira Central. O próximo local será o Açude Velho e o seu entorno.
Enquanto isso, os setores administrativos da Vigilância Ambiental, que hoje funcionam no mesmo prédio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), serão realocados na Sesuma, no Ponto Cem Réis. Com a mudança, a estrutura do CCZ será modificada para funcionar como espaço de pós-operatório para os animais de rua.
“O Centro de Controle de Zoonoses tem um centro cirúrgico no qual realizamos mais de 4 mil cirurgias por ano. Com o uso dessa estrutura, para cuidar dos animais errantes após os procedimentos, podemos até duplicar o número de castrações realizadas”, disse a coordenadora do CCZ, Aretusa Nascimento.
Reforma
Paralelamente, a Secretaria Municipal de Saúde realiza a construção de dois canis no CCZ. Atualmente, o Centro abriga mais de 350 cães e mais de 160 gatos. A obra é executada por uma empresa privada por meio de licitação pública e sua fase de execução está em torno de 50%.
Castramóvel
Além dessas ações, o Município também está intensificando a atuação do Castramóvel, que foi implantado neste ano pela gestão municipal e já realizou mais de mil castrações no Município. Durante esta semana, o Castramóvel estará realizando operações no Complexo Habitacional Aluízio Campos, no Mutirão Saúde de Verdade.
Cirurgias
No centro cirúrgico do CCZ, o número de procedimentos vem crescendo anualmente. Em 2018 foram realizadas 1.938 cirurgias. Em 2019, foram 3.030. Em 2020, no primeiro ano da pandemia, o número caiu para 2.116. Em 2021 houve a retomada em maior número das cirurgias com 3.014 procedimentos. Em 2022, com o pós-pandemia, o número subiu para 4.716 operações. Isto representa um aumento de 143% entre 2018 e 2022.
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