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Rigor excessivo com imóveis tombados no Centro de JP é criticado durante Sessão na CMJP

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O vereador Odon Bezerra (PSB) alertou para a burocratização e rigor excessivo de órgãos como Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) e Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) com imóveis tombados no Centro de João Pessoa. Para ele, esse seria um dos motivos de abandono de propriedades na localidade. Em pronunciamento na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta quarta-feira (27), o parlamentar enfatizou a importância do diálogo.

Ele pontuou que não há vantagens na aquisição de um imóvel tombado e destacou que é preciso olhar para o futuro sem esquecer o passado. Além disso, dificuldades como a segurança na região têm provocado o abandono por parte da população: “Estamos, então, partindo para ter uma cidade fantasma. Digo com sinceridade e dor no coração que eu fui uma das pessoas a abandonar o Centro. Tive que transferir meu escritório, que era vizinho ao Fórum Criminal. Fui assaltado, tive o escritório arrombado”.

O parlamentar compreende que a culpa seria facilmente atribuída à Prefeitura, porém destacou que um grande problema que foge dessa competência, é o travamento dos processos no Iphan e Iphaep. “Minha proposta é fazer uma sessão especial para entender essa rigidez. Que se preserve, mas que também se dê atenção às pessoas que tiveram seus prédios tombados”. Odon mencionou que é necessário observar países como a China, que segundo ele é tradicionalista e ainda assim tem harmonia do antigo com o futuro.

O Líder do Governo, Bruno Farias (Cidadania), sugeriu: “É impossível. com tantas limitações, empreender. No mundo todo, quando a gente visita os sítios históricos, temos a preservação da fachada, mas dentro temos construções modernas que causam, inclusive, impacto positivo. Isso não é matar a história”.

Por sua vez, o vereador Thiago Lucena (PRTB) reforçou a importância de, além de ter a participação do Iphaep na sessão proposta pelo colega parlamentar, convidar o Iphan, que é o órgão nacional. O parlamentar relatou ter estado recentemente no Iphaep, já solicitando uma desburocratização na isenção prevista de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para imóveis revitalizados. Ele afirmou que é o ideal é fazer uma busca ativa de proprietários e perguntar o que precisam para sobreviverem e gerarem vida no Centro: “Os órgãos precisam ter a mente mais ativa para sugerir uma forma do projeto seguir e não barrá-lo”.

Marcos Henriques (PT), então, reforçou: “Nós precisamos de uma ação transversal, que envolva segurança, turismo, cultura, habitação, Iphan, Iphaep, Secretaria de Desenvolvimento Social. Algo precisa ser feito. Elogio a limpeza que está sendo feita na região, mas isso não é tudo. O que precisa é de uma ação coordenada com todas as secretarias”. Henriques demonstrou desapontamento porque apenas a Secretaria de Habitação, entre tantos outros órgãos, compareceu à sessão especial para discutir o reordenamento do Centro, realizada no último dia 20, na Câmara de João Pessoa, proposta pelo vereador Coronel Sobreira (MDB).

Enquanto isso, Milanez Neto (PV) acrescentou: “Do que adianta reformar uma praça se ela não terá utilidade porque não terá quem a frequente? Minha sugestão é que façamos essa audiência no Centro Histórico. Outro pedido que faço é que a Câmara não deve mais convidar, mas, convocar, porque aqui é a verdadeira representação do povo de João Pessoa. A gente precisa fazer essa discussão”.

Já o Coronel Sobreira (MDB) salientou que a impunidade no local certamente também contribui para a criminalidade: “Qual é o empresário que vai ter a coragem de constituir seu estabelecimento no Centro?”.

Carlão (PL) afirmou que é bom ver o esforço dos vereadores em debater uma solução para a situação. Ele propôs que a Prefeitura fizesse retornar as secretarias para o Centro: “Por que não trazer de novo todas as secretarias que antes figuravam no Centro histórico?”.

Em seguida, complementou o parlamentar Toinho Pé de Aço (PMB): “Os poderes públicos têm que dar atenção a essa condição que a cidade se encontra”.

Por fim, Bosquinho (PV) comentou que o Comitê Gestor do Centro Histórico está vendo e sentindo “na pele” as dificuldades impostas pela burocracia dos institutos com relação a qualquer ação nos imóveis tombados da localidade.

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Cagepa: campanha de negociação de dívidas entra na reta final e termina sábado; veja condições

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Mais de 55 mil clientes já negociaram seus débitos na campanha Fique em Dia com a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa) que entra na última semana de realização. Até este sábado (30/11), os clientes da companhia com alguma pendência têm a oportunidade de aproveitar as condições facilitadas para o acerto dos débitos, como o parcelamento da dívida em até 60 vezes e descontos de até 100% das multas e juros por atraso.

Nesta quinta edição, os clientes também poderão quitar multas por irregularidade (desvios, ligação clandestina, entre outras) com até 90% de desconto. A campanha é voltada para os clientes de imóveis residenciais, comerciais e industriais que tenham contas em aberto. Para negociar, basta entrar em contato com um dos canais de atendimento da Cagepa, tendo em mãos o RG, o CPF e uma fatura de água.

Para aderir à campanha, entre em contato pelo:

– Call Center 115;
– WhatsApp (83) 98198-4495;
– Atendente Virtual Acqua, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Agência Virtual, no site www.cagepa.pb.gov.br;
– Aplicativo Cagepa, disponível para Android e iOS;
– Atendimento presencial nas lojas de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos, Pombal e Cajazeiras, além de postos de atendimento disponíveis em várias Casas da Cidadania espalhadas em todo o Estado.

O diretor comercial, Issac Veras, destacou as oportunidades oferecidas aos consumidores.

“55.000 clientes que puderam ficar em situação de irregularidade com a Companhia, pedir a sua religação ou então retirar seu CPF ou CNPJ dos cadastros restritivos de crédito, aproveitando as condições especiais da campanha, pra poder aí entrar em definitivo o ano de 2025 no azul perante a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba”, frisou em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta quinta-feira (28/11).

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FPM: mais de R$ 4 bi chegará aos municípios na 6ª; veja quanto caberá às principais cidades da PB

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O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá R$ 4.058.070.543,16 bilhões na fase de repasse da terceira parcela referente ao mês de novembro de 2024, na sexta-feira (29/11). Dessa vez, o valor é 20% maior que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 17.736.320,80; Bayeux, R$ 1.718.559,60; Cabedelo, R$ 1.386.408,39; Campina Grande, R$ 1.784.008,00; Cajazeiras, R$ 1.386.408,39; Conde, R$ 808.737,95; Guarabira, R$ 1.270.874,08; Itaporanga, R$ 808.737,95; Lucena R$ 462.136,13; Mamanguape, R$ 1.155.340,88; Monteiro R$ 924.272,26; Patos, R$ 1.848.552,36; Piancó, R$ 577.670,44; Rio Tinto R$ 808.737,95; Santa Rita, R$ 2.195.156,41; São Bento, R$ 924.272,26; Sousa, R$ 1.386.408,39.

Especialistas do setor lembram que é obrigatória a prestação de contas do destino de todos os valores recebidos pelas administrações públicas municipais, inclusive os referentes ao FPM.

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Paraíba

Complemento: Ministério envia R$ 29,6 mi para Piso da Enfermagem no Estado e Municípios da Paraíba

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Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de novembro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria GM/MS nº 5.783, de 26 de novembro de 2024, publicada pelo Ministério da Saúde (MS). O total a ser transferido chega a R$ 737.213.910,33, entre valores destinados a execução municipal e estadual.

Os recursos são repassados mensalmente e destinados aos entes federados para que possam fazer o pagamento do piso de profissionais da categoria. Porém, como lembra o Brasil 61, é essencial que a aplicação dos recursos seja fiscalizada para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores, como destaca o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.

Municípios como Sena Madureira (AC) e Água Branca (AL), receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Lauro de Freitas (BA) e Anápolis (GO), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão.

No geral, o maior valor foi destinado aos municípios de Minas Gerais, que partilham mais de R$ 105 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 77 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.

Confira na tabela abaixo quanto cada município recebeu:

Ranking Estado Valores Gestão Estadual Valores Gestão Municipal Total
1 MG R$ 105.252.208,32 R$ 105.252.208,32
2 BA R$ 29.127.727,26 R$ 47.940.963,02 R$ 77.068.690,28
3 PE R$ 35.465.605,34 R$ 30.317.553,01 R$ 65.783.158,35
4 MA R$ 15.945.743,90 R$ 41.194.650,87 R$ 57.140.394,77
5 RJ R$ 4.397.295,83 R$ 44.260.054,10 R$ 48.657.349,93
6 PA R$ 11.157.070,66 R$ 34.286.569,42 R$ 45.443.640,08
7 CE R$ 5.608.656,94 R$ 38.061.052,17 R$ 43.669.709,11
8 SP R$ 8.002.142,17 R$ 30.809.985,41 R$ 38.812.127,58
9 PB R$ 3.193.469,39 R$ 26.460.327,36 R$ 29.653.796,75
10 PR R$ 16.095.184,19 R$ 12.358.657,70 R$ 28.453.841,89
11 RS R$ 11.529.942,49 R$ 16.289.277,58 R$ 27.819.220,07
12 AM R$ 8.058.441,10 R$ 10.588.830,62 R$ 18.647.271,72
13 RN R$ 5.362.699,20 R$ 13.240.637,80 R$ 18.603.337,00
14 AL R$ 2.052.050,11 R$ 14.951.282,15 R$ 17.003.332,26
15 ES R$ 9.266.920,03 R$ 7.324.507,10 R$ 16.591.427,13
16 GO R$ 5.122.412,82 R$ 9.930.640,33 R$ 15.053.053,15
17 SC R$ 8.374.029,22 R$ 6.020.058,26 R$ 14.394.087,48
18 PI R$ 1.622.793,86 R$ 12.148.846,01 R$ 13.771.639,87
19 MS R$ 1.559.740,71 R$ 9.905.646,03 R$ 11.465.386,74
20 TO R$ 5.089.505,73 R$ 5.893.212,54 R$ 10.982.718,27
21 SE R$ 4.875.159,94 R$ 3.680.708,44 R$ 8.555.868,38
22 MT R$ 8.480.895,66 R$ 8.480.895,66
23 RO R$ 1.122.072,70 R$ 5.254.416,65 R$ 6.376.489,35
24 AP R$ 546.406,51 R$ 4.281.348,03 R$ 4.827.754,54
25 AC R$ 2.492.326,15 R$ 1.270.996,79 R$ 3.763.322,94
26 RR R$ 943.188,71 R$ 943.188,71

Acerto de Contas

O Ministério da Saúde também publicou a Portaria GM/MS 4.155, de 14 de junho, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023.

De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios e estados que não estão na Portaria 4.155 podem solicitar por e-mail, com as justificativas necessárias para embasar o requerimento. Caso não seja aceito, será encaminhada uma resposta, também por e-mail, com instruções para a correta inserção de dados no sistema InvestSUS.

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