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Inteligência artificial criada na UEPB que pode ajudar a evitar queda de idosos é destaque nacional

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Um projeto em desenvolvimento na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) quer prevenir as quedas na população idosa. A ideia, que conta com a parceria da MedSênior e da Primer e financiamento da Finep, é criar uma palmilha inteligente que trará informações sobre a pressão do pé ao pisar, as características do caminhar, a postura, o equilíbrio estático e o movimento do indivíduo.

De acordo com esta matéria publicada pela CNN Brasil, a palmilha inteligente, batizada de SenseShoes, além de ajudar a identificar possíveis disfunções relacionadas ao sistema ósseo e muscular, também poderá auxiliar na identificação do risco de quedas em idosos por meio de análise preditiva de inteligência artificial (IA).

Segundo o médico André França, especialista em Operações de Saúde do MilSênior (laboratório de inovação da MedSênior), a partir desses dados, será possível, monitorar a evolução dos pacientes, para que seja possível melhorar questões de mobilidade e autonomia.

Ele explica que a primeira versão do protótipo da palmilha já está pronta e começou a ser testada em um laboratório para avaliação dos recursos de hardware e software, de suas funcionalidades e uso.

“O projeto de pesquisa vai até o fim de 2024. A ideia é que no próximo ano sejam iniciados os testes clínicos, de validação clínica, e serão realizados com pacientes atendidos pelos Núcleos de Autonomia e Independência (NAI) da MedSênior. No núcleo, o paciente participa de atividades voltadas para a manutenção ou recuperação de sua autonomia, seja para realizar atividades dentro da própria casa, para andar na rua ou para se deslocar por meio de transporte coletivo”.

Ao longo do tempo, os profissionais avaliam a evolução de cada paciente a partir das metodologias convencionais, e também da palmilha. A análise, com auxílio de IA, trará ao processo a possibilidade de mais cruzamentos de dados e avaliações.

França explica que já existem experiências com recursos do gênero no Brasil, mas o custo, até então muito alto, inviabiliza a aplicação em maior escala.

“Há produtos no mercado que chegam a custar R$ 50 mil. Como ainda estamos na fase de aprimoramento do protótipo ainda não podemos estimar o custo do SenseShoes, mas nosso objetivo é construir um produto confiável e valor mais acessível”, explica André.

O SenseShoes pode ter inúmeras outras aplicações, como avaliar riscos de lesão em atletas, por exemplo.

Entre as soluções utilizadas, na Palmilha inteligente ou “Sense Shoes”, está uma tecnologia similar ao sensor inercial, existente em celulares. Será possível reunir informações sobre o padrão de marcha (como a pessoa anda), equilíbrio, características músculo-esqueléticas personalizadas, considerando os parâmetros de uma marcha saudável. O cruzamento de dados e o acesso às informações serão possíveis por meio de um aplicativo móvel.

Quedas de idosos no Brasil

Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, a estimativa entre os idosos com 80 anos ou mais, é que 40% sofram quedas todos os anos. Dos que moram em instituições de longa permanência, asilos ou casas de repouso, a frequência de quedas é ainda maior: destes, 50% podem cair.

Apenas na cidade de São Paulo, em apenas 12 meses, houve um aumento de 35% no número de notificações de quedas acidentais entre pessoas com mais de 60 anos. Em 2021, o Sistema de Informação para a Vigilância de Acidentes (Siva), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), recebeu 9.671 notificações de quedas nesta faixa da população. Em 2022, foram 13.075.

A quantidade de internações decorrentes de quedas cresceu quase na mesma proporção. Em 2021 foram 3.055 internações. No ano seguinte, o número passou para 3.903, representando uma elevação de 27,75%, segundo registros do Sistema de Informação Hospitalar (SIH).

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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