A Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria de Cultura (Secult), vai realizar no período de 26 a 28 do próximo mês de de outubro a 4ª Conferência Municipal de Cultura. O evento tem o objetivo de promover o debate e garantir os direitos sobre as políticas culturais e suas transversalidades na cidade Rainha da Borborema.
Com o tema “Democracia e Direito à Cultura”, a abertura da 4ª Conferência Municipal de Cultura acontecerá no Teatro Municipal Severino Cabral e as demais programações no Teatro Rosil Cavalcanti. A Conferência vai atualizar as demandas existentes no âmbito cultural do Município, além de ouvir e debater novas sugestões, apresentadas por parte da sociedade civil e do poder público.
“A Conferência Municipal de Cultura de Campina Grande tem uma importância histórica e, principalmente, de salvaguarda de todo o fazer artístico cultural de nossa cidade. Ela está para além da questão de legislar sobre tudo aquilo que permeia dentro da cultura, das políticas culturais, mas, principalmente, para construir e fomentar o Plano de Cultura para a Rainha da Borborema. É bem verdade que a Secretaria de Cultura já caminhou, a passos largos, em relação a essa questão, com um plano previamente elaborado para apreciação dos conferencistas, para que possamos validar todas essas ideias de aplicabilidade do Plano de Cultura da cidade de Campina Grande”, destacou a secretária de Cultura Giseli Sampaio.
A programação será divulgada, com detalhes, em breve. A Conferência Municipal de Cultura é voltada para o amplo diálogo e articulações coletivas em torno das propostas e estratégias de políticas, programas e ações para o campo da cultura, onde serão decididas as prioridades nas políticas públicas culturais no âmbito municipal.
Durante os três dias de Conferência serão debatidos seis eixos: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura; Democratização do acesso à cultura e Participação Social; Identidade, Patrimônio e Memória; Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural; Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade; e Direito às Artes e às Linguagens Digitais.
“A Conferência é importante porque é uma instância que provoca discussões para a implantação de políticas públicas culturais ouvindo a sociedade civil e, ao mesmo tempo, o poder público. O tema deste ano é muito importante, porque é preciso democratizar, descentralizar e provocar o acesso à cultura para aquelas pessoas que necessitam. Então, dentro desse contexto todo, é fundamental a realização da Conferência, porque ela é o espaço onde vamos ouvir as demandas da sociedade civil, saber das suas necessidades e, a partir daí, trabalhar os investimentos, as propostas para que isso possibilite o acesso a todos”, declarou o assessor administrativo da Secult, Álvaro Fernandes.