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Paraíba

A história do Hospital Pedro I, que completa 91 anos neste 7 de setembro com reformas estruturantes

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Quem passa pela Avenida Dom Pedro I, na Liberdade, se depara com um quase centenário hospital, que leva no topo da sua fachada o símbolo da Maçonaria. O primeiro hospital de Campina Grande, à época chamado de nosocômio, teve seu embrião fecundado no ano de 1928 na Loja Maçônica Regeneração. Em 1932, o local foi inaugurado, no dia 7 de setembro, em comemoração aos 110 anos da Independência do Brasil e, por esse motivo, recebeu o nome do Imperador Dom Pedro I, que era também Grão Mestre da Maçonaria.

Os levantamentos históricos divergem um pouco sobre algumas informações referentes ao início do funcionamento do hospital. Alguns relatos registram que o terreno seria doado para a construção de um necrotério que receberia as pessoas indigentes. Depois, foi expandido para Casa de Saúde em razão da necessidade da cidade e de toda a região.

Em levantamento realizado pelo Blog Retalhos Históricos de Campina Grande, por meio do acervo do jornal Diário da Borborema, o ex-médico da unidade, Aroldo Cruz, relatou nos anos 90 mais uma história impressionante sobre a construção do hospital, referendando esta hipótese. “Os terrenos onde está funcionando o Hospital Pedro I foram conseguidos com certa dificuldade. Quando se pensou em construir um necrotério, foi preciso solicitar de um proprietário a doação do local. Houve resistência. Descobriram, então, que o homem era muito ligado às coisas da Igreja, e o terreno foi pedido para a construção de uma capela, no que foi de imediato atendido. Construído o necrotério, o homem não achou a coisa nada parecida com a capela, mas: aí, já era tarde”, disse.

Outros relatos apontam que o território foi doado pelo professor Clementino Procópio, espaço que ficava dentro da área da escola São José, fundada pelo professor. Os registros levantados por alguns pesquisadores apontam também que teria sido dele a exigência de que o hospital recebesse o nome de Dom Pedro I, visto que tinha grande admiração pela Monarquia, período em que foi nomeado professor concursado de Campina Grande, conquista que lhe fora tirada nos primeiros anos da República. Seria por esta mesma razão que a rua leva o nome do imperador, de acordo com esta tese.

Independentemente de como se deu a aquisição do local, o hospital foi sendo expandido com o passar dos anos e se tornou a maior referência em saúde da região, sempre mantido com recursos coletivos e funcionando como filantropia, inclusive com serviço de obstetrícia, por meio do qual milhares de paraibanos nasceram.

Anos 1980 e 1990 – Entre os anos 80 e 90, o hospital ampliou serviços, mas assistiu a mudanças profundas no cenário do serviço de saúde, tanto com a profusão de hospitais privados, quanto com as mudanças com a implantação do SUS. Em 1981, foi aberta a ala ortopédica. Nos anos 1990 foi construída a UTI. Contudo, os anos 90 foram difíceis para a sustentabilidade econômica da unidade, que ameaçou fechar as portas. A sociedade civil novamente tratou de dar fôlego ao hospital, que se manteve de pé e em funcionamento.

Municipalização – Em 2013, uma nova crise se instaurou, dessa vez com um diagnóstico quase irreversível. Foi em outra data simbólica para a cidade que a solução foi encontrada. No dia 11 de outubro de 2023, dez anos atrás, o hospital foi municipalizado pelo prefeito Romero Rodrigues. A administração passou a ser do Poder Público Municipal, que investiu para reestruturar a unidade. O hospital se tornou uma referência como centro diagnóstico de imagem, realizando exames de mamografia, raio-x, ultrassonografia e tomografia.

Microcefalia – Nos 10 anos de municipalização, o hospital foi o principal serviço utilizado pela Prefeitura de Campina Grande para dar respostas às demandas mais difíceis de saúde pública coletiva. Em 2016, quando aconteceu o surto de casos de microcefalia causados pela Síndrome Congênita do Zika Vírus, foi montado um Ambulatório Especializado em Microcefalia em uma ala do hospital, com atendimento médico, fisioterapia e reabilitação e espaço para pesquisas dos casos. Naquela época, a médica Adriana Melo, que fez a descoberta científica dos casos, colaborou com o processo de abertura do ambulatório. Foi neste serviço, reconhecido pelo Ministério da Saúde e pelo UNICEF, que as crianças de toda a região receberam os primeiros cuidados e tratamentos.

Outros fatos importantes aconteceram na história de superação da unidade, a exemplo do incêndio da UTI, ocorrido em 2015. Em 2017, o hospital também passou por uma infecção da superbactéria KPC.

Pandemia – Em março de 2020, no início da pandemia da covid-19, a gestão municipal instalou 4 leitos para atendimento às vítimas da doença. Logo, percebeu-se a dimensão da pandemia e todas as alas foram sendo direcionadas ao atendimento do coronavírus. O anexo que estava sendo construído para se tornar uma Central de Hemodiálise, foi transformado em um Hospital de Campanha, inaugurado em 12 de maio de 2020.

O Pedro I se tornou o maior hospital de atendimento a vítimas da covid-19 na Paraíba e o único hospital portas abertas, com 165 leitos de internação, entre UTI e enfermaria. Além dos campinenses e paraibanos, o hospital recebeu em 2021, período de maior número de casos da covid-19, pacientes de Manaus (AM) para tratamento no Município.

Gestão Bruno – Para enfrentar a pior crise da pandemia, o hospital teve sua capacidade ampliada várias vezes. Passada a pior fase, a administração municipal passou a reestruturar serviços no Pedro I.

Várias reformas de melhorias estruturais foram realizadas e, em junho deste ano, o hospital passou a ser todo climatizado com aparelhos de ar-condicionado. A ala de ortopedia, que havia sido fechada em 2012, foi reaberta em 2023 com atendimento diário de segunda a sábado. Também foi retomado o atendimento do ambulatório para consultas de cirurgia.

Outra novidade foi a abertura de uma ala pediátrica com 14 leitos, sendo 4 de UTI. Em parceria com a Secretaria de Agricultura, também foi montada uma horta orgânica que fornece alimentos para a cozinha do hospital.

A gestão também reformou todo o piso do prédio, fez melhorias no teto, nas paredes, comprou novos equipamentos e substituiu as cadeiras de plástico dos acompanhantes dos pacientes por poltronas acolchoadas reclináveis.

Atualmente, o centro cirúrgico passa por reforma completa e a recepção está sendo reestruturada. Ela será ampliada com um bloco na entrada do prédio, com salas de triagem, serviço social, de coleta e também será climatizada.

Com quase 100 anos e muita história, o hospital segue vivo e crescendo.

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Vereadores de João Pessoa terão R$ 1,5 milhão em Emendas Impositivas para o exercício de 2025

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O relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2025, vereador Marmuthe Cavalcanti (Republicanos), que também é presidente da Comissão de Finanças, Orçamento, Obras e Administração Pública (CFO), confirmou que os parlamentares da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) terão a quantia de R$ 1,5 milhão de Emendas Impositivas para o próximo ano.

De acordo com a Resolução nº 02/2024, a Audiência Pública que vai debater a LOA para exercício financeiro de 2025 será realizada no dia 5 de dezembro (quinta-feira), às 10h30, no plenário da CMJP. Os secretários municipais, entidades representativas da sociedade e cidadãos pessoenses foram convidados a participar do debate.

A Resolução 2/2024, apresentada pela CFO, define o seguinte calendário para apreciação da LOA 2025:

5 de dezembro – realização da audiência pública de discussão do orçamento;

16 de dezembro – entrega das emendas parlamentares e as modificações do prefeito;

17 de dezembro – entrega do parecer do relator;

18 de dezembro – apreciação dentro da CFO;

19 de dezembro –  votação da peça orçamentária em plenário.

 

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Hospital Universitário Lauro Wanderley investe mais de R$ 620 mil em nova aquisição de equipamentos

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O Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB), vinculado à Ebserh, recebeu novos equipamentos médico-hospitalares e aparelhos de tecnologia da informação. A entrega aconteceu na segunda-feira (25/11) e contou com a participação de funcionários e gestores em uma solenidade no Auditório Lindbergh Farias.

Para as aquisições, foram investidos mais de R$ 620 mil oriundos de recursos próprios da Ebserh. Entre os benefícios estão melhoria no atendimento aos pacientes, agilidade e eficiência nos processos internos e atualização tecnológica para suporte às atividades assistenciais e administrativas.

Os aparelhos médico-hospitalares são duas incubadoras neonatais, a serem instaladas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo), um ultrassom portátil (destinado à Unidade de Terapia Intensiva Adulto), um banho maria, que será utilizada na Agência Transfusional, três aspiradores cirúrgicos, destinados ao Centro Cirúrgico e um CPAP, que irá para o setor que realiza exames de polissonografia. Na lista de itens entregues nesta segunda, estão ainda 22 roteadores, 10 televisores smart de 55 polegadas, 11 tablets, uma mesa controladora de câmeras e 60 computadores,

O superintendente do HULW-UFPB, Eymard Medeiros, ressaltou a importância de mais estas aquisições para a ampliar a assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde, e melhorar o ensino e a pesquisa no âmbito do hospital-escola da Universidade Federal da Paraíba. “Estamos realizando a entrega de mais uma remessa de equipamentos, cujo valor é de mais de R$ 600 mil, e que vão garantir melhor assistência, ensino e pesquisa aqui no Hospital Universitário Lauro Wanderley. Isso significa ofertar uma melhor formação e um melhor atendimento dos pacientes”, disse.

Eymard destacou que, nos últimos quatro anos, a força de trabalho do HULW ganhou reforço com a contratação de mais profissionais especializados e enfatizou a nova contratualização com o gestor municipal, cujo valor supera R$ 36 milhões (50% a mais do que o contrato anterior). “Hoje temos um HU que está preparado tanto física quanto administrativa e funcionalmente para as demandas e oportunidades que vão surgir nos anos vindouros”, afirmou Eymard.

Sobre a Ebserh

O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB) faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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Cida Ramos cumpre determinação partidária e adere à bancada de apoio ao governador João na ALPB

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Redação do Portal da Capital

A deputada estadual petista Cida Ramos ao ser questionada sobre a motivação que a levou a aderir à bancada de apoio do governador João Azevêdo (PSB) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) disse estar cumprindo uma determinação partidária.

Cida Ramos que faz parte da Mesa Diretora da Casa Legislativa estadual, lembrou que “o PT, nacionalmente tem aliança com o PSB, é o vice, tem resolução municipal e estadual […] e tô de acordo com o que o partido definiu em termos de apoios“.

Além de Cida, o deputado estadual Bosco Carneiro (Republicanos) também aderiu à bancada governista na Assembleia.

Os comentários da parlamentar foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta terça-feira (26/11).

Confira o áudio:

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