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Veneziano poderá disputar Presidência do Senado com senador Alcolumbre; entenda

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O senador paraibano Veneziano Vital do Rêgo, vice-presidente do Senado e presidente estadual do MDB na Paraíba, poderá se tornar o novo presidente da Casa, em Brasília. A informação foi ventilada numa matéria publicada pelo Valor Econômico.

De acordo com a matéria, o feito será possível caso o nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seja indicado para assumir um lugar no TCU (Tribunal de Contas da União) por ocasião de vacância deixada pelo presidente do TCU, Bruno Dantas, caso ele seja o escolhido de Lula para o STF, fazendo com que, neste cenário, houvesse um “mandato tampão” no comando do Senado, definido através de um novo pleito.

O nome de Pacheco chegou a figurar como cotado para a próxima vaga do STF (Supremo Tribunal Federal) mas, perdeu força nos últimos meses e ficou de fora das opções cogitadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em contrapartida, aliados seguem pensando em alternativas para o futuro do parlamentar, que vão desde assumir uma cadeira em outra Corte até disputar o governo de Minas Gerais em 2026.

Ainda segundo a matéria, Veneziano, para agarrar o comando do Senado teria que encarar uma disputa com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), aliado de primeira hora de Pacheco, e um dos maiores interessados em assumir o posto e, assim, tentar se fortalecer ainda mais para manter o comando da Casa em 2025.

Há dúvidas, no entanto, sobre o ineditismo de um presidente do Senado deixar o cargo na metade do mandato para assumir a vaga no TCU. Os entusiastas da ideia apontam o ministro Antonio Anastasia, do Tribunal de Contas, como uma referência para os passos de Pacheco. Anastasia foi senador e governador de Minas Gerais.

Outro possível entrave para a ideia vingar é a expectativa de que Lula possa aproveitar a possível abertura de uma vaga no TCU para emplacar uma mulher na Corte. Desde a saída de Ana Arraes, o tribunal ficou sem representantes femininas. Como o presidente da República deve indicar um homem para a cadeira da ministra Rosa Weber no Supremo, o TCU poderia virar um espaço para algum tipo de reparação.

Outro cotado para o STF, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também pode influenciar no destino do atual presidente do Senado. Caso o presidente Lula opte pela indicação de Dino, aliados já chegam a apontar o nome de Pacheco para assumir a pasta. Interlocutores do senador tratam a questão como especulação, mas não descartam que o movimento possa ocorrer.

Lula também já manifestou a aliados que vê com entusiasmo a possibilidade de Pacheco disputar o governo de Minas, Estado considerado decisivo também para a eleição presidencial. A uma pessoa próxima, o presidente da República disse que Pacheco deveria ter coragem a ser candidato. A disputa majoritária, entretanto, é vista como arriscada por pessoas ligadas a Pacheco.

Se decidir ser candidato a governador, Pacheco já foi cortejado pelo MDB para migrar para o partido. A avaliação de caciques da legenda é que assim ele teria mais força em Minas do que no PSD, seu atual partido. O MDB governou o Estado em quatro oportunidades e nas últimas eleições municipais elegeu 100 (cem) prefeitos contra 80 (oitenta) do partido presidido por Gilberto Kassab. Ele é visto como alguém que poderia ajudar o PT a atrair setores mais conservadores.

Recentemente, Pacheco tem feito alguns acenos a esse setor, como quando criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o porte de drogas. “O foro de definição dessa realidade é o Congresso Nacional brasileiro”, declarou. “É uma invasão de competência do Poder Legislativo”, complementou Pacheco.

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“Bancada da PB tem que mobilizar Brasília contra a suspensão do abastecimento de água”, diz Efraim

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Redação do Portal da Capital

“Água é vida! É inadmissível que tenhamos que lidar com a falta d’água em pleno século XXI, enquanto aguardamos a conclusão de obras como a Transposição do São Francisco, Vertentes litorâneas, Adutora do Pajeu entre outras! Junto com outras bancadas do Nordeste, Se tivermos de paralisar e obstruir votações de interesse do governo, faremos até que sejam garantidos os recursos para manutenção do abastecimento de água.” Foi com essas palavras que o senador Efraim Filho (União-PB) sintetizou sua indignação com a suspensão, mais uma vez, da Operação Carro-Pipa na Paraíba.

Responsável por levar abastecimento de água a pelo menos 70 municípios do estado, a operação será suspensa a partir da segunda-feira (25), conforme comunicado do Escritório Regional do Primeiro Grupamento de Engenharia do Exército enviado aos coordenadores da Defesa Civil neste sábado (23).

A alegação é de que a Operação Carro-Pipa (OCP) está suspensa temporariamente devido a falta de repasse de recursos por parte do governo federal. Para o senador Efraim, entretanto, esse pode já ser um dos efeitos da suspensão do orçamento.

“Com certeza essa suspensão dos carros-pipa já é um dos efeitos nocivos da decisão equivocada do STF em suspender a execução do Orçamento sem observar os critérios de urgência e necessidade de casos como esse, o que limita a velocidade para se reverter a paralisação indevida”.

Por mais de uma vez, Efraim foi aos ministérios para impedir a suspensão da Operação na Paraíba e garante que fará gestões em Brasília para evitar uma nova suspensão, o que vem se tornando recorrente no estado.

“É a época mais quente do ano. É impensável que os municípios fiquem sem água”, disse o senador, visivelmente indignado.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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