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Presidente da CMO prevê aprovação das três leis orçamentárias até dezembro

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Os senadores e deputados que integram a Comissão Mista de Orçamento (CMO) terão pouco mais de três meses e meio para aprovar três projetos considerados fundamentais para a contabilidade do governo pelos próximos anos. Por conta de propostas apresentadas pela equipe econômica, com impactos nas contas públicas, a tramitação dos projetos de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO — PLN 4/2023), da Lei Orçamentária Anual (LOA — PLN 29/2023) e do Plano Plurianual (PPA — PLN 28/2023) ocorrerá paralelamente neste segundo semestre.

O projeto da LDO, que define as regras para elaboração do Orçamento Geral da União de 2024, chegou à CMO em abril e deveria ter sido aprovada até julho. A presidente da CMO, senadora Daniela Ribeiro (PSD-PB), explicou que o atraso ocorreu em função do novo arcabouço fiscal (Lei Complementar 200, de 2023). A nova legislação, que define parâmetros para limitar gastos e equilibrar as contas públicas, foi sancionada na quinta-feira (31).

“Nós começamos tudo no segundo semestre por força da necessidade de aguardar o arcabouço. Então, havia a expectativa dessa votação, que realmente aconteceu. Com a responsabilidade que temos, compreendemos que isso impactaria em números, isso impactaria em prioridades, em metas, tudo isso. Houve uma necessidade dessa espera para que a gente pudesse fazer e ajustar de acordo com o entendimento inclusive com as propostas”, relatou Daniella.

Com a transformação do novo arcabouço fiscal em lei, o relator da LDO, deputado Danilo Forte (União-CE), poderá concluir o relatório, a ser votado nas próximas semanas.

O Orçamento Geral da União de 2024 chegou ao Congresso no mesmo dia da sanção do novo arcabouço fiscal. O projeto prevê crescimento econômico de 2,3%, inflação de 3%, taxa básica de juros de 9,8% até o final de 2024 e salário mínimo de R$ 1.421. O relator será o deputado Luiz Carlos Mota (PL-SP).

Já o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, que define as prioridades do governo no período em todos os setores, como área social e investimentos, chegou ao Congresso Nacional na quarta-feira (30) e depende agora da designação de relator, que deverá ser o deputado Bohn Gass (PT-RS).

Os três projetos orçamentários precisam ser discutidos e aprovados pela CMO para então serem votados pelo Plenário do Congresso Nacional até o fim do semestre legislativo, em 22 de dezembro.

Fonte: Agência Senado

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Cássio Cunha Lima é destaque em série da TV Brasil sobre a Constituição brasileira; confira

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O ex-senador paraibano Cássio Cunha Lima foi convidado e participou da série “Senado, a História que Transformou o Brasil”, veiculada pela TV Brasil e que, com uma narrativa que conecta o passado ao presente, destaca momentos decisivos na história legislativa brasileira, mostrando, especificamente neste primeiro episódio, a importância do Senado brasileiro na conquista e fortalecimento da democracia do país que foi brutalmente atacada por vândalos no dia 08 de janeiro de 2023.

A série conta com áudios e vídeos históricos de historiadores, especialistas e personagens das maiores conquistas obtidas pelos cidadãos brasileiros junto ao Estado ao longo dos 200 anos da criação do parlamento no Brasil.

Cássio Cunha Lima, na fala que pode ser conferida a partir do minuto 43:06 do vídeo, relembra do momento crucial para o Brasil que foi a votação de uma Assembleia Constituinte para criação e votação da nossa Constituição, em 1988, após 20 anos de prevalência de uma ditadura militar.

Havia uma sociedade que estava com um ânimo aguerrido pra lutar pelos seus direitos pra conquistar essa Constituição Cidadã, como foi batizada por doutor Ulisses [Guimarães], que trouxe avanços inegáveis na organização do Estado Brasileiro“, frisou Cássio.

Confira o vídeo:

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“Bancada da PB tem que mobilizar Brasília contra a suspensão do abastecimento de água”, diz Efraim

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“Água é vida! É inadmissível que tenhamos que lidar com a falta d’água em pleno século XXI, enquanto aguardamos a conclusão de obras como a Transposição do São Francisco, Vertentes litorâneas, Adutora do Pajeu entre outras! Junto com outras bancadas do Nordeste, Se tivermos de paralisar e obstruir votações de interesse do governo, faremos até que sejam garantidos os recursos para manutenção do abastecimento de água.” Foi com essas palavras que o senador Efraim Filho (União-PB) sintetizou sua indignação com a suspensão, mais uma vez, da Operação Carro-Pipa na Paraíba.

Responsável por levar abastecimento de água a pelo menos 70 municípios do estado, a operação será suspensa a partir da segunda-feira (25), conforme comunicado do Escritório Regional do Primeiro Grupamento de Engenharia do Exército enviado aos coordenadores da Defesa Civil neste sábado (23).

A alegação é de que a Operação Carro-Pipa (OCP) está suspensa temporariamente devido a falta de repasse de recursos por parte do governo federal. Para o senador Efraim, entretanto, esse pode já ser um dos efeitos da suspensão do orçamento.

“Com certeza essa suspensão dos carros-pipa já é um dos efeitos nocivos da decisão equivocada do STF em suspender a execução do Orçamento sem observar os critérios de urgência e necessidade de casos como esse, o que limita a velocidade para se reverter a paralisação indevida”.

Por mais de uma vez, Efraim foi aos ministérios para impedir a suspensão da Operação na Paraíba e garante que fará gestões em Brasília para evitar uma nova suspensão, o que vem se tornando recorrente no estado.

“É a época mais quente do ano. É impensável que os municípios fiquem sem água”, disse o senador, visivelmente indignado.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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