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Paraíba

Hospital Metropolitano inicia testes com aparelho que permite terapia nasal de Alto Fluxo

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A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI Ped) do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), iniciou, nessa segunda-feira (21), os testes para aquisição da Cânula Nasal de Alto Fluxo (CNAF), um equipamento inovador que promove suporte ventilatório em pacientes com insuficiência respiratória e pode evitar a necessidade de ventilação mecânica invasiva e não invasiva. A iniciativa cumpre a meta do Governo da Paraíba de aperfeiçoar o atendimento e a assistência prestada aos usuários da rede estadual de saúde, que inclui aquisição de equipamentos para ampliação dos serviços ofertados.

De acordo com o coordenador de Fisioterapia do Metropolitano, Décio Antônio Sena, a maior parte das crianças internadas na UTI necessitam de algum tipo de suporte ventilatório e, sempre que possível, é indicado que seja feito o uso de ventilação não invasiva (VNI) e é aí que se evidencia a importância da terapia por CNAF.
“Na literatura já temos estudos que sugerem que o alto fluxo é um método seguro, bem tolerado e de fácil aplicação. A CNAF aumenta o volume de ar e de oxigênio, aquecidos e umidificados, através das vias aéreas, e, com isso, é promovida uma redução do trabalho respiratório, bem como a melhora da troca gasosa e a diminuição na necessidade de intubação orotraqueal. Como o fluxo, através dessa terapia, é aquecido e umidificado, ele tende a ser melhor tolerado por crianças e evita complicações como ressecamento e sangramento de VAS”, explicou a gestora.

Segundo o fisioterapeuta intensivista Afonso Tavares, esse equipamento é indicado para pacientes que precisam de suporte de oxigênio, como também aos que estão fazendo um processo de desmame, de retirada do oxigênio. “Ele é um recurso que utilizamos para dar esse tipo de suporte na parte de fisioterapia respiratória, ajudando na melhor umidificação das vias aéreas, na oferta precisa de oxigênio e na promoção do conforto respiratório”, relatou Afonso.
É o caso do pequeno Jhonny Oliveira, de 2 meses, que está internado no Hospital Metropolitano para tratamento de uma cardiopatia congênita descoberta quando ele deu entrada na unidade em decorrência de uma bronquiolite. Segundo a fisioterapeuta intensivista pediátrica do Metropolitano, Beatriz Ferreira, Jhonny, que estava intubado, passou pelo processo de extubação e precisou fazer uso da Ventilação não invasiva – CPAP, através da pronga nasal.

“Na segunda-feira (21), observamos que Jhonny não estava bem adaptado e apresentava obstrução e sangramento no narizinho. Foi quando vimos que ele se encaixava nos critérios para utilizar a Terapia com o Alto Fluxo que proporciona uma oferta eficaz do fluxo com O2 umidificado e aquecido, junto com a interface que é mais anatômica e confortável. Essa nova abordagem reduziu o sangramento e possibilitou uma melhor adaptação para Jhonny, que passou a ficar mais tranquilo, inclusive dormiu logo no início da terapia”, pontuou a fisioterapeuta intensivista pediátrica.

Para a mãe de Jhonny, Janaina Oliveira, a chegada do aparelho foi motivo de muita alegria e alívio. “A melhor coisa que fizeram foi esse aparelho para criança, depois que colocaram no meu filho, ele melhorou 100%, pois o pulmãozinho dele não estava bom e o CPAP estava machucando. Eu só tenho a agradecer pelo cuidado que estão tendo com meu filho, os profissionais aqui são muito atenciosos e observam cada detalhe do cuidado que ele precisa”, afirmou Janaina.

A fisioterapeuta Beatriz Ferreira ainda acrescentou que, com a CNAF, o Metropolitano vai viabilizar um dos mais modernos tratamentos, que já é bem respaldado na literatura, principalmente em doenças cardiorrespiratórias que cursam com hipoxemia (baixa concentração de oxigênio no sangue arterial). “Em São Paulo, a Cânula Nasal de Alto Fluxo já é padrão e protocolo nos pós-operatórios de cirurgia cardíaca e nós estamos em busca de trazer esse padrão aqui para nossa Paraíba”, frisou a profissional, que é especialista em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica e em Saúde da criança.

Cânula Nasal de Alto Fluxo (CNAF): O aparelho consiste em uma pronga nasal acoplada a um circuito que fornece ar quente e úmido, misturando oxigênio com ar comprimido através de um blender, e isso permite um controle preciso da concentração de oxigênio e do fluxo inspiratório que chegam ao paciente pela cânula nasal. Além disso, ele tem um umidificador potente, que permite que o oxigênio entre nos pulmões de maneira muito similar à que ocorreria fisiologicamente em condições normais. A sua instalação é simples e rápida, e os parâmetros a serem ajustados são a temperatura, o fluxo de ar (em L/min) e a fração inspirada de oxigênio.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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