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Paraíba

Projeto da Semhab visa levantar autoestima de mulheres dos residenciais construídos pela Prefeitura

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A Secretaria Municipal de Habitação (Semhab), realizou, nesta sexta-feira (25), mais uma edição do projeto ‘Mulheres Poderosas’, que tem como objetivo valorizar e elevar a autoestima das mulheres que moram nos residenciais construídos pela Prefeitura de João Pessoa. O projeto, que tem cerca de quatro anos com reuniões periódicas, já ajudou muitas mulheres a superar seus problemas e iniciar uma vida nova dentro de casa e no ambiente de trabalho.

“Eu mudei de vida depois que vim morar no Residencial Vista Alegre e conheci o trabalho feito pelas assistentes sociais da Secretaria de Habitação e o projeto Mulheres Poderosas devolveu a minha autoestima, minha vontade de viver e trabalhar para cuidar da minha família”, afirmou Célia Maria de Lima, que morava na Beira da Linha no Alto do Mateus e recebeu um apartamento da Prefeitura. A auxiliar de serviços gerais disse que participar do projeto fez ela ter uma nova visão do mundo e da realidade em que vive, através da troca de experiências com outras mulheres.

“Quando eu cheguei no Residencial Vista Alegre estava desmotivada e não trabalhava, mas a mudança de ambiente e a assistência das meninas da Secretaria me devolveu a vontade de viver para cuidar das minhas filhas e hoje eu trabalho como auxiliar de serviços gerais em uma escola e me sinto uma mulher renovada e realizada”, ressaltou Célia, acrescentando que sempre que pode vai às reuniões para ajudar outras mulheres a também se sentiram valorizadas.

Outra mulher que garante ter mudado de vida depois que conheceu o projeto ‘Mulheres Poderosas’ foi Danielly Santos, de 28 anos. “Eu aprendi que a mulher tem capacidade para fazer tudo o que ela quiser, basta ela querer. Tem mulheres que se sentem incapazes e eu hoje me sinto feliz e empoderada. Trabalho e cuido das minhas filhas, porque agora eu reconheço o meu valor, pois uma mulher poderosa é apenas uma pessoa que luta por seus direitos, por isso, sou muito grata por fazer parte do projeto”, garantiu.

Danielly conta que chegou no Residencial Vista Alegre III depois de passar alguns anos vivendo num barraco na ocupação ‘Terra Prometida’, onde enfrentou um incêndio, além de chuva e sol. “Hoje, graças a Deus, eu moro num apartamento confortável, trabalho e cuido das minhas duas filhas. Só tenho que agradecer a toda equipe da Prefeitura de João Pessoa”, ressaltou.

Valorização da mulher – A secretária de Habitação de João Pessoa, Socorro Gadelha, disse que o projeto ‘Mulheres Poderosas’ tem um alcance social muito grande e foi idealizado para trabalhar com mulheres que vêm de uma realidade dura, pois muitas delas moravam em ocupações, acampamentos e comunidades, ou até mesmo viviam de favor na casa de parentes.

“Essas mulheres se sentiam desvalorizadas, desacreditadas da vida e sem perspectiva de futuro e, atualmente, com o nosso trabalho, elas se sentem melhores, porque através do programa, nós mostramos o quanto elas têm importância para a família e para a sociedade. O nosso objetivo é dar a essas pessoas as condições necessárias para que elas mudem de vida para melhor e a moradia é a base de segurança de uma família”, observou.

A secretária lembrou que a equipe Técnica e Social da Semhab acompanha as famílias atendidas pelo Programa Habitacional da Prefeitura desde o momento em que a Caixa começa o processo de seleção, assinatura dos contratos e depois a acomodação em suas moradias, o que permitiu ao Serviço Social ter um perfil dessas famílias e de suas necessidades.

“O prefeito Cícero Lucena sempre tem dito que a nossa grande missão é cuidar da cidade e das pessoas e é isso o que nós estamos fazendo, oferecendo a essas donas de casa a oportunidade de ver a vida com outros olhos, valorizando essas mulheres e devolvendo a elas a autoestima que estava esquecida”, disse.

A assistente social e coordenadora do ‘Mulheres Poderosas’, Cláudia Gouveia, disse que o projeto visa o empoderamento dessas mulheres que vêm de comunidades e assentamentos, onde viviam em situação de vulnerabilidade social, por isso perderam a confiança nelas mesmas e não acreditam que podem mudar de vida. “Elas chegam aos residenciais desacreditadas, submissas, algumas delas são vítimas de um relacionamento abusivo e às vezes com violência doméstica. Nós fazemos um trabalho para mostrar que elas são importantes e que sempre existe um motivo para recomeçar, como agora depois de ganhar uma moradia, de ver os filhos na escola”, comentou.

Cláudia Gouveia contou que o projeto devolve a essas mulheres a coragem para começar uma vida nova e oferece também cursos para elas se capacitarem para o mercado de trabalho e assim possam melhorar a renda da família. Também são realizadas palestras sobre saúde para que elas possam cuidar melhor de si e de toda a família. “O perfil das mulheres do projeto é bem diversificado e cada mulher carrega consigo uma história de vida. No grupo, elas trocam experiências e se ajudam mutuamente. É por isso que a grande maioria supera problemas com relacionamentos abusivos e volta a trabalhar, encontrando um novo motivo para viver”, concluiu.

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FPM: mais de R$ 4 bi chegará aos municípios na 6ª; veja quanto caberá às principais cidades da PB

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O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribuirá R$ 4.058.070.543,16 bilhões na fase de repasse da terceira parcela referente ao mês de novembro de 2024, na sexta-feira (29/11). Dessa vez, o valor é 20% maior que o repassado no mesmo período do ano 2023.

A Capital do Estado da Paraíba receberá R$ 17.736.320,80; Bayeux, R$ 1.718.559,60; Cabedelo, R$ 1.386.408,39; Campina Grande, R$ 1.784.008,00; Cajazeiras, R$ 1.386.408,39; Conde, R$ 808.737,95; Guarabira, R$ 1.270.874,08; Itaporanga, R$ 808.737,95; Lucena R$ 462.136,13; Mamanguape, R$ 1.155.340,88; Monteiro R$ 924.272,26; Patos, R$ 1.848.552,36; Piancó, R$ 577.670,44; Rio Tinto R$ 808.737,95; Santa Rita, R$ 2.195.156,41; São Bento, R$ 924.272,26; Sousa, R$ 1.386.408,39.

Especialistas do setor lembram que é obrigatória a prestação de contas do destino de todos os valores recebidos pelas administrações públicas municipais, inclusive os referentes ao FPM.

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Complemento: Ministério envia R$ 29,6 mi para Piso da Enfermagem no Estado e Municípios da Paraíba

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Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de novembro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria GM/MS nº 5.783, de 26 de novembro de 2024, publicada pelo Ministério da Saúde (MS). O total a ser transferido chega a R$ 737.213.910,33, entre valores destinados a execução municipal e estadual.

Os recursos são repassados mensalmente e destinados aos entes federados para que possam fazer o pagamento do piso de profissionais da categoria. Porém, como lembra o Brasil 61, é essencial que a aplicação dos recursos seja fiscalizada para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores, como destaca o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.

Municípios como Sena Madureira (AC) e Água Branca (AL), receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Lauro de Freitas (BA) e Anápolis (GO), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão.

No geral, o maior valor foi destinado aos municípios de Minas Gerais, que partilham mais de R$ 105 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 77 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.

Confira na tabela abaixo quanto cada município recebeu:

Ranking Estado Valores Gestão Estadual Valores Gestão Municipal Total
1 MG R$ 105.252.208,32 R$ 105.252.208,32
2 BA R$ 29.127.727,26 R$ 47.940.963,02 R$ 77.068.690,28
3 PE R$ 35.465.605,34 R$ 30.317.553,01 R$ 65.783.158,35
4 MA R$ 15.945.743,90 R$ 41.194.650,87 R$ 57.140.394,77
5 RJ R$ 4.397.295,83 R$ 44.260.054,10 R$ 48.657.349,93
6 PA R$ 11.157.070,66 R$ 34.286.569,42 R$ 45.443.640,08
7 CE R$ 5.608.656,94 R$ 38.061.052,17 R$ 43.669.709,11
8 SP R$ 8.002.142,17 R$ 30.809.985,41 R$ 38.812.127,58
9 PB R$ 3.193.469,39 R$ 26.460.327,36 R$ 29.653.796,75
10 PR R$ 16.095.184,19 R$ 12.358.657,70 R$ 28.453.841,89
11 RS R$ 11.529.942,49 R$ 16.289.277,58 R$ 27.819.220,07
12 AM R$ 8.058.441,10 R$ 10.588.830,62 R$ 18.647.271,72
13 RN R$ 5.362.699,20 R$ 13.240.637,80 R$ 18.603.337,00
14 AL R$ 2.052.050,11 R$ 14.951.282,15 R$ 17.003.332,26
15 ES R$ 9.266.920,03 R$ 7.324.507,10 R$ 16.591.427,13
16 GO R$ 5.122.412,82 R$ 9.930.640,33 R$ 15.053.053,15
17 SC R$ 8.374.029,22 R$ 6.020.058,26 R$ 14.394.087,48
18 PI R$ 1.622.793,86 R$ 12.148.846,01 R$ 13.771.639,87
19 MS R$ 1.559.740,71 R$ 9.905.646,03 R$ 11.465.386,74
20 TO R$ 5.089.505,73 R$ 5.893.212,54 R$ 10.982.718,27
21 SE R$ 4.875.159,94 R$ 3.680.708,44 R$ 8.555.868,38
22 MT R$ 8.480.895,66 R$ 8.480.895,66
23 RO R$ 1.122.072,70 R$ 5.254.416,65 R$ 6.376.489,35
24 AP R$ 546.406,51 R$ 4.281.348,03 R$ 4.827.754,54
25 AC R$ 2.492.326,15 R$ 1.270.996,79 R$ 3.763.322,94
26 RR R$ 943.188,71 R$ 943.188,71

Acerto de Contas

O Ministério da Saúde também publicou a Portaria GM/MS 4.155, de 14 de junho, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023.

De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios e estados que não estão na Portaria 4.155 podem solicitar por e-mail, com as justificativas necessárias para embasar o requerimento. Caso não seja aceito, será encaminhada uma resposta, também por e-mail, com instruções para a correta inserção de dados no sistema InvestSUS.

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MPPB constata que 15 Municípios da PB não têm sala de coleta para teste do pezinho e cobra solução

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Quinze municípios paraibanos ainda não possuem sala de coleta para realização da triagem neonatal, popularmente conhecida como “teste do pezinho”. O problema levou o Centro de Apoio Operacional em matéria da defesa da saúde do Ministério Público da Paraíba (CAO Saúde) a encaminhar, a título de apoio funcional, aos promotores de Justiça que atuam nessas localidades, minutas de portaria e de recomendação para cobrar dos gestores a instalação dessas salas. A ação integra o Procedimento 001.2022.027175, instaurado pelo MPPB para acompanhar a triagem neonatal na Paraíba.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PB), os municípios que não dispõem de salas para a coleta do exame são: Areia de Baraúnas, Baraúna, Boa Ventura, Bom Sucesso, Brejo dos Santos, Conceição, Diamante, Passagem, Pilõezinhos, Pirpirituba, Riachão, Riachão do Poço, Rio Tinto, Santa Inês e de São José de Espinharas.

Conforme explicou a coordenadora do CAO Saúde, a promotora de Justiça Fabiana Lobo, a falta da coleta local impacta negativamente na cobertura da triagem neonatal, pois a puérpera e o bebê (de três a cinco dias de nascido) precisam ser levados para outro município. “Muitos não vão, comprometendo eventual diagnóstico e tratamento precoce de doença congênita”, argumentou.

Segundo ela, a implantação de sala de coleta para o teste do pezinho pode ser feita em um espaço na própria UBS (Unidade Básica de Saúde). Para facilitar o trabalho, a SES elaborou um checklist com os requisitos mínimos que devem ser atendidos pelos municípios. O checklist também foi enviado aos promotores de Justiça.

Lobo destacou também que a atuação ministerial do promotor de Justiça de Itaporanga, Renato Martins Leite, sobre a matéria norteou a minuta da recomendação enviada aos demais membros.

Promotoria de Itaporanga

O promotor de Justiça Renato Leite informou que, a partir de ofício enviado pelo CAO Saúde, foi instaurado o Procedimento 001.2024.074116 para acompanhar a taxa de cobertura do teste do pezinho nos municípios da circunscrição da Promotoria de Justiça de Itaporanga.

Foi constatado que quatro municípios apresentavam cobertura abaixo de 50% (Boa Ventura, Diamante e Pedra Branca, que não registraram cobertura do exame, e Curral Velho, com 12% de cobertura) e que três tinham cobertura acima de 50% (Itaporanga, com 84%; São José de Caiana, com 78% e Serra Grande, com 77%).

No último dia 16 de outubro, foi realizada audiência, por videoconferência, com representantes de hospitais locais, da SES-PB, do Laboratório Central (Lacen-PB) e com os secretários municipais de Saúde sobre o assunto. “Na ocasião, foi identificado que alguns dos municípios da circunscrição não possuíam sala de coleta para o teste do pezinho e que, embora alguns possuíssem a sala, a coleta do material era feita em município diverso da residência do recém-nascido”, disse o promotor de Justiça.

No dia 7 de novembro, foi expedida a Recomendação n° 20/2024 aos municípios de Itaporanga, Serra Grande, São José de Caiana, Pedra Branca, Boa Ventura, Diamante e Curral Velho, para que fossem adotadas as medidas necessárias à implantação de Posto de Coleta da Atenção Básica para o Teste do Pezinho, situado no próprio município, bem como capacitação das equipes de saúde para orientar ao acesso da população recém-nascida do respectivo município ao diagnóstico precoce de doenças raras.

Também foi recomendada a adoção das medidas necessárias para capacitação contínua das equipes de saúde responsáveis pela coleta e transporte de material biológico para o Teste do Pezinho, uma vez que, em todo o Estado, há um número significativo de amostras que não estão sendo analisadas pelo Lacen-PB por serem consideradas inservíveis.

Outra medida recomendada foi a busca ativa pelas equipes de saúde da população recém-nascida para a realização do exame. “Os municípios de Pedra Branca e São José de Caiana já informaram que já constam com o Posto de Coleta devidamente instalado. Ademais, o procedimento aguarda a comprovação do acatamento e do cumprimento da recomendação pelos destinatários”, informou o representante do MPPB.

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